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Tipo: TCC
Título: Revisão bibliográfica das produções sobre campanhas eleitorais para o cargo de Presidente da República e os efeitos de mídia no processo pós-redemocratização
Autor(es): Santos, Danrley Pascoal dos
Orientador: Sousa, Diógenes Lycarião Barreto de
Palavras-chave em português: Efeitos de mídia;Eleições presidenciais;Eleições e mídia;Eleições e mídias digitais;Determinantes do voto
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::JORNALISMO E EDITORACAO
Data do documento: 2023
Citação: SANTOS, Danrley Pascoal dos. Revisão bibliográfica das produções sobre campanhas eleitorais para o cargo de Presidente da República e os efeitos de mídia no processo pós-redemocratização. 2023. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação Social - Jornalismo) - Instituto de Cultura e Arte, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.
Resumo: Este trabalho é uma revisão bibliográfica de produções sobre campanhas eleitorais para o cargo de presidente da república e os efeitos de mídia pós-redemocratização. O poder de influência da mídia, principalmente em eleições presidenciais, de acordo com os estudos sobre o tema, dependerá do contexto histórico e do acirramento de cada pleito (MUNDIM, 2012). Os modelos utilizados para angariar algum efeito dos meios de comunicação, ao considerarem o ambiente de campanha, apontam que em 1989 a TV teve grande importância para a vitória de Fernando Collor de Melo (AVELAR, 1992). Nas eleições de 1994 e 1998, Fernando Henrique Cardoso é beneficiado pela abordagem favorável em relação à criação do “plano real”, no primeiro mandato, e por uma “isenção” da mídia, quando de sua reeleição (ALDÉ, 2003; MIGUEL, 1999). Em 2002, Lula foi beneficiado por uma abordagem neutra da imprensa (BORBA, 2008), (MUNDIM, 2010, 2012). Enquanto em 2006, o cenário não era favorável a Lula, com o estouro do “escândalo do Mensalão”, apesar da imprensa veicular inúmeras informações negativas sobre o candidato, ele foi reeleito. Isso não significa, no entanto, que a mídia não teve peso naquele pleito, pelo contrário, a mídia foi determinante para que houvesse segundo turno (MUNDIM, 2010, 2011). Nas eleições subsequentes, 2010 e 2014, a mídia não deixou de ter força, mas fatores como avaliação retrospectiva do governo, situação econômica, renda e programas sociais tiveram mais peso. Já as eleições de 2018 foram marcadas por um protagonismo das redes sociais dentro do processo eleitoral. Os estudos pós-2018 apontaram que houve uma mudança no comportamento do eleitorado e dos próprios candidatos, que precisaram se adaptar a um novo ambiente. Naquele ano, sem nenhum tempo de TV e rádio e explorando as redes sociais, Jair Bolsonaro tornou-se presidente do Brasil. As mídias digitais ajudaram o candidato, que ao explorar o Facebook, Twitter, YouTube e WhatsApp ressignificou o poder da mídia em eleições (MUNDIM, VASCONCELLOS; OKADO, 2022). Esse novo ambiente colocou em xeque a força dos meios de comunicação tradicionais (ALVES; ALBUQUERQUE, 2019).
Abstract: This work is a bibliographic review of productions about electoral campaigns for the position of president of the republic and the effects of the post-redemocratization media. The media's power of influence, especially in presidential elections, according to studies on the subject, will depend on the historical context and the intensity of each election (MUNDIM, 2012). The models used to gain some effect from the media, when considering the campaign environment, point out that in 1989 TV was of great importance for Fernando Collor de Melo's victory (AVELAR, 1992). In the 1994 and 1998 elections, Fernando Henrique Cardoso benefited from the favorable approach towards the creation of the “real plan”, in the first term, and by an “exemption” of the media, when he was re-elected (ALDÉ, 2003; MIGUEL, 1999). In 2002, Lula benefited from a neutral approach by the press (BORBA, 2008), (MUNDIM, 2010, 2012). While in 2006, the scenario was not favorable to Lula, with the outbreak of the “Mensalão scandal”, despite the press conveying countless information and a large number of negative information about the candidate, he was re-elected. This does not mean, however, that the media had no weight in that election, on the contrary, the media was decisive for the existence of a second round (MUNDIM, 2010, 2012). In the subsequent elections, 2010 and 2014, the media was still strong, but factors such as a retrospective assessment of the government, economic situation, income and social programs had more weight. The 2018 elections were marked by the protagonism of social networks within the electoral process. Post-2018 studies pointed out that there was a change in the behavior of the electorate and the candidates themselves, who had to adapt to an environment. That year, with no TV and radio time and exploring social media, Jair Bolsonaro became president of Brazil. Digital media helped the candidate, who, by exploring Facebook, Twitter, YouTube and WhatsApp, re-signified the power of the media in elections (MUNDIM, VASCONCELLOS; OKADO, 2022). This new environment has challenged the strength of traditional media (ALVES; ALBUQUERQUE, 2019).
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75297
Currículo Lattes do(s) Autor(es): http://lattes.cnpq.br/1344817689296376
ORCID do Orientador: https://orcid.org/0000-0002-8924-7442
Currículo Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/9356403913755132
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:JORNALISMO - Monografias

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