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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBarbosa, Jaqueline Caracas-
dc.contributor.authorPereira, Kaic Santos Silva-
dc.date.accessioned2023-10-24T10:44:30Z-
dc.date.available2023-10-24T10:44:30Z-
dc.date.issued2023-06-28-
dc.identifier.citationPEREIRA, Kaic Santos Silva. Estigma da comunidade e da pessoa acometida pela hanseníase no cenário de endemicidade em municípios no sudoeste da Bahia. 2023. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/74751. Acesso em: 24 out. 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74751-
dc.description.abstractLeprosy is an infectious, contagious, chronic, and curable disease. It is highly relevant in Brazil due to its capacity to cause physical disability and stigma. The term stigma is considered a deeply discrediting attribute, bringing signs that seek to highlight a moral status of those who present them and distance themselves from common and acceptable aspects of a society. Thus, leprosy control involves overcoming stigma, due to its potential to interfere with self care, mental health, and surveillance of its social network. Global and national strategies of confrontation have inserted in their goals the overcoming of this attribute. The present study aimed to analyze the stigma of the community and the person affected by leprosy in endemic settings in southwestern Bahia. This was a cross-sectional study with a population of people diagnosed with leprosy between 2001 and 2021, household contacts, social contacts as well as people from the community at risk for Chagas disease, all living in the municipalities of Anagé, Tremedal and Vitória da Conquista in southwestern Bahia. In the first step, a bibliographical and scientometric research was carried out using the descriptors: leprosy, Mycobacterium leprae, stigma and scale, with their respective translations into English. The searches included the databases Scopus®, Pubmed®, Web of Science® and Dimensions® with subsequent analysis and visualization of scientometric networks. In the second step, we sought to characterize the community stigma related to leprosy in the municipalities of the study. The Stigma Explanatory Model Interview Catalogue for Community Members (EMIC- CSS) scale was used. Finally, in the third stage, the stigma of the person affected by leprosy was investigated. This was done using the Explanatory Model Interview Catalogue Stigma Scale for persons affected by leprosy (EMIC-AP). In the last two steps, we used an instrument to collect information related to the socioeconomic and demographic conditions of the participants. The results of the first stage indicated an increase in the number of studies on the measurement of stigma in leprosy using scales globally from 2010. Most studies originated from Asia (n=27; 64.3%), with Indonesia (n=14; 28.7%) as the country of occurrence. Of the 153 people who responded to the EMIC-CSS, 148 demonstrated the presence of stigma (96.7%; 95% CI 92.5-98.9%). Similarly, of the 95 people who participated in the EMIC- 11 AP, most showed self-stigma and/or perceived stigma (n=85; 89.5%; 95%CI 87.3-91.7%). With EMIC-AP, significant importance of stigma related to female gender (p=0.016), low education (p=0.007) and unfavorable economic background (p=0.045) was evidenced. It evidenced the global growth of investigations on the measurement of stigma in leprosy through the use of scales, although with limited participation of research groups originating from endemic contexts. The results with the application of the scales, highlight the presence of stigma associated with leprosy in the community studied, as well as the manifestation of self-stigma and/or perceived stigma among individuals affected by the disease. These findings reinforce the imperative need to adopt comprehensive and integrated approaches in the care of people affected by leprosy, while intensifying the importance of reducing the stigma related to the disease, promoting inclusion, equality and social participation of these individuals. This perspective is supported by the Global Leprosy Strategy 2021- 2030 entitled "Towards zero leprosy", the fourth pillar of which consolidates the commitment to combat stigma and ensure full respect for human rightspt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHanseníasept_BR
dc.subjectEstigma Socialpt_BR
dc.subjectDoenças Negligenciadaspt_BR
dc.titleEstigma da comunidade e da pessoa acometida pela hanseníase no cenário de endemicidade em municípios no sudoeste da Bahiapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.co-advisorSouza, Eliana Amorim de-
dc.description.abstract-ptbrA hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, crônica e curável. Apresenta-se com elevada relevância no Brasil devido a sua capacidade de causar incapacidade física e estigma. O termo estigma é considerado como atributo profundamente desacreditante, trazendo sinais que procuram evidenciar um status moral de quem os apresenta e se distancia de aspectos comuns e aceitáveis de uma sociedade. Assim, o controle da hanseníase passa pela superação do estigma, pelo seu potencial de interferir no autocuidado, saúde mental e vigilância da sua rede de convívio. Estratégias global e nacional de enfrentamento têm inserido em suas metas a superação desse atributo. O presente estudo objetivou analisar o estigma da comunidade e da pessoa acometida pela hanseníase em cenários de endemicidade no sudoeste da Bahia. Tratou-se de estudo transversal que tem como população pessoas diagnosticadas com hanseníase entre os anos 2001 e 2021, contatos domiciliares, contatos sociais assim como pessoas da comunidade com risco para doença de Chagas, todas residentes nos municípios de Anagé, Tremedal e Vitória da Conquista no sudoeste do estado Bahia. Na primeira etapa, realizou-se de pesquisa bibliográfica cienciométrica utilizando os descritores: hanseníase, Mycobacterium leprae, estigma e escala, com suas respectivas traduções para o idioma inglês. As buscas incluíram as bases de dados Scopus®, Pubmed®, Web of Science® e Dimensions® com posterior análise e visualização de redes cenciométricas. Na segunda etapa, buscou-se caracterizar o estigma da comunidade relacionado à hanseníase nos municípios do estudo. Utilizou-se a escala de Estigma Explanatory Model Interview Catalogue para membros da Comunidade (EMIC- CSS). Por fim, na terceira etapa, investigou-se o estigma da pessoa acometida pela hanseníase. Para isso usou-se a Escala de Estigma Explanatory Model Interview Catalogue para pessoas acometidas pela hanseníase (EMIC-AP). Nas duas últimas etapas, foi utilizada um instrumento para coleta de informações relacionadas as condições socioeconômicas e demográficas dos participantes. Os resultados da primeira etapa indicaram aumento das produções acerca da mensuração do estigma em hanseníase com uso de escalas globalmente a partir de 2010. Sendo a maioria dos estudos originados da Ásia (n=27; 64,3%), como pais de 9 ocorrência à Indonésia (n=14; 28,7%). Das 153 pessoas que responderam a EMIC-CSS, 148 demonstraram presença de estigma (96,7%; IC95% 92,5– 98,9%). Da mesma foram, das 95 pessoas participantes da EMIC-AP, a maioria apresentou autoestigma e/ou estigma percebido (n=85; 89,5%; IC95% 87,3– 91,7%). Com a EMIC-AP, evidenciou-se importância significativa do estigma relacionado ao sexo feminino (p=0.016), a baixa escolaridade (p=0.007) e ao contexto econômico desfavorável (p=0.045). Evidenciou o crescimento global das investigações sobre a mensuração do estigma em hanseníase através do uso de escalas, embora com uma limitada participação de grupos de pesquisa originários dos contextos endêmicos. Os resultados com a aplicação das escalas, ressaltam a presença do estigma associado à hanseníase na comunidade estudada, bem como a manifestação do autoestigma e/ou estigma percebido entre os indivíduos afetados pela doença. Essas constatações reforçam a necessidade imperativa de adotar abordagens abrangentes e integradas no cuidado das pessoas acometidas pela hanseníase, ao mesmo tempo em que intensifica a importância de reduzir o estigma relacionado à doença, promovendo a inclusão, a igualdade e a participação social desses indivíduos. Essa perspectiva encontra respaldo na Estratégia Global de Hanseníase 2021–2030 intitulada "Rumo à zero hanseníase", cujo quarto pilar consolida o compromisso em combater o estigma e assegurar o pleno respeito aos direitos humanos.pt_BR
dc.subject.enSocial Stigmapt_BR
dc.subject.enNeglected Diseasespt_BR
dc.subject.enLeprosypt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/4887949354869279pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/2794864339620065pt_BR
local.co-advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/8831927242504456pt_BR
local.date.available2023-10-
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