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dc.contributor.advisorAraujo, Larissa Fortunato-
dc.contributor.authorVasconcelos, Mayra Solange Lopes de-
dc.date.accessioned2023-08-13T18:50:49Z-
dc.date.available2023-08-13T18:50:49Z-
dc.date.issued2023-05-23-
dc.identifier.citationVASCONCELOS, Mayra Solange Lopes de. Percepção acerca do consumo de sal e o hábito de substituir refeições por lanches em brasileiros com doença renal crônica: pesquisa nacional de saúde, 2019. 2023. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73972. Acesso em: 14 ago. 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73972-
dc.description.abstractINTRODUCTION: Chronic kidney disease (CKD) is one of the diseases that most contribute to the increase in mortality from chronic noncommunicable diseases (NCDs) in Brazil and worldwide. Eating habits that predispose to higher consumption of sodium, saturated fats and chemical additives have been associated with worse health prognoses, especially for those with CKD, contributing to its worse progression and higher mortality. OBJECTIVE: To investigate the relationship between CKD and the perception of salt consumption and the habit of replacing meals with quick snacks and the presence of changes in the effect of gender and age on these associations. METHODS: Cross-sectional study with data from 90,717 participants of the National Health Survey (PNS), 2019 edition. The outcomes analyzed were the perception of salt intake (adequate, very high, high, low and very low) and the habit of replacing meals for quick snacks such as sandwiches, snacks, pizza and hot dogs (5 < and > 5 times a week), while having CKD (No and Yes) was investigated as an exposure of interest. The description of variables was performed using absolute and relative frequencies, and their respective 95% confidence intervals (95%CI). The prevalences (95%CI) of the classifications on the perception of salt consumption and the frequency of replacing meals with quick snacks were described for individuals with CKD. The magnitudes of the associations between CKD and the perception of salt consumption, as well as the frequency with which meals are replaced by quick snacks, were estimated using logistic and multinomial regression when necessary (Model 1) and later adjusted for sex, age (Model 2), schooling and macro-region of Brazil (Model 3). Interaction terms (CKD*age and CKD*sex) were included in the models considering the total population after complete adjustment (Model 3) to verify the change in the effect of sex and age on these relationships. Analyzes were performed using the Stata 17.0 statistical program. RESULTS: The majority of the study population consisted of women (52.94%), aged less than 40 years (49.09%), residents of the southeastern region of the country (43.10%), with incomplete primary education (34.32% ). 1.41% reported the diagnosis of CKD and of these 3.97% replace meals with snacks 5 or more times a week, and 11.19% perceive their salt intake as high/very high and 37.31% as low/ very low. After removing the effect of possible confounders (gender, age, education and macroregion of Brazil), having CKD was associated with a 32% (95%CI 1.04 - 1.66) greater chance of perceiving salt intake as low and 137% (95%CI 1.68 - 3.33) higher of having a perception of salt intake as very low, compared to those without the disease. With regard to the habit of replacing meals with quick snacks, having the disease was associated with a 120% (95%CI 1.68 - 3.33) greater chance of performing this replacement five or more times a week compared to those without the disease. We did not observe a change in the effect of gender and age on the presence of CKD and their perception of salt consumption and a higher frequency of replacing meals with quick snacks. CONCLUSION: This study suggests that salt consumption may be higher than the individual's self-perception and that the frequent habit of replacing main meals with snacks containing ultra-processed foods may indicate the need for greater attention to diet quality, especially in patients with CKD , since the excessive consumption of ultra-processed foods could have an impact on worse prognosis related to the disease.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectInsuficiência Renal Crônicapt_BR
dc.subjectAlimento Processadopt_BR
dc.subjectIngestão de Alimentospt_BR
dc.titlePercepção acerca do consumo de sal e o hábito de substituir refeições por lanches em brasileiros com doença renal crônica: pesquisa nacional de saúde, 2019pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrINTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é uma das doenças que mais contribuem para o aumento da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil e no mundo. Hábitos alimentares que predispõem ao maior consumo de sódio, gorduras saturadas e aditivos químicos têm sido associados a piores prognósticos em saúde, especialmente para aqueles com DRC, contribuindo para sua pior progressão e maior mortalidade. OBJETIVO: Investigar a relação da DRC com a percepção sobre o consumo de sal e o hábito de substituir refeições por lanches rápidos e a presença de modificação de efeito do sexo e idade nessas associações. MÉTODOS: Estudo transversal com dados de 90.717 participantes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), edição de 2019. Os desfechos analisados foram a percepção do consumo de sal (adequado, muito alto, alto, baixo e muito baixo) e o hábito de substituir refeições por lanches rápidos como sanduíches, salgados, pizza e cachorro-quente (5 < e > 5 vezes na semana), enquanto ter DRC (Não e Sim) foi investigado como exposição de interesse. A descrição das variáveis foi realizada por meio de frequências absolutas e relativas, e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). As prevalências (IC95%) das classificações sobre a percepção do consumo de sal e a frequência de substituir refeições por lanches rápidos foram descritos para os indivíduos com DRC. As magnitudes das associações entre DRC e a percepção do consumo de sal, bem como a frequência com que substituição de refeições por lanches rápidos foram estimadas por meio de regressão logística e multinominal quando necessário (Modelo 1) e posteriormente ajustadas para sexo, idade (Modelo 2), escolaridade e macrorregião do Brasil (Modelo 3). Termos de interação (DRC*idade e DRC*sexo) foram incluídos nos modelos considerando a população total após completo ajustamento (Modelo 3) para verificar a modificação de efeito do sexo e idade nessas relações. As análises foram realizadas usando o programa estatístico Stata 17.0. RESULTADOS: A maioria da população do estudo era composta por mulheres (52,94%), com idade inferior a 40 anos (49,09%), residentes da região sudeste do país (43.10%), com ensino fundamental incompleto (34.32%). 1,41% referiram o diagnóstico de DRC e destes 3,97% substituem as refeições por lanche 5 ou mais vezes por semana, e 11,19% percebem seu consumo de sal como alto/muito alto e 37,31% como baixo/muito baixo. Depois de remover o efeito de possíveis confundidores (sexo, idade, escolaridade e macroregião do Brasil), ter DRC foi associada a uma chance 32% (IC95% 1,04 - 1,66) maior de perceber a ingestão de sal como baixa e 137% (IC95% 1,68 - 3,33) maior de ter uma percepção de consumo de sal como muito baixa, comparado a aqueles sem a doença. Com relação ao hábito de substituir refeições por lanches rápidos, ter a doença foi associado a uma chance 120% (IC95% 1,68 - 3,33) maior de realizar essa substituição cinco ou mais vezes por semana comparado àqueles sem a doença. Não observamos modificação de efeito do sexo e da idade na presença de DRC e sua percepção acerca do consumo de sal e maior frequência de substituir refeições por lanches rápidos. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que o consumo de sal pode ser maior do que a autopercepção do indivíduo e que o hábito frequente de substituir refeições principais por lanches contendo alimentos ultraprocessados pode indicar a necessidade de maior atenção à qualidade da dieta em especial em portadores de DRC, uma vez que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados poderia impactar em piores prognósticos relacionados à doença.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGSP - Dissertações defendidas na UFC

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