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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/73596
Tipo: | Dissertação |
Título: | Comportamento sexual de risco após diagnóstico de sífilis |
Autor(es): | Oliveira, Lorena Guimarães |
Orientador: | Linard, Andrea Gomes |
Palavras-chave: | Sfilis;Comportamento Sexual;Sexo sem Proteção |
Data do documento: | 2023 |
Citação: | OLIVEIRA, Lorena Guimarães. Comportamento sexual de risco após diagnóstico de sífilis. 2023. 78 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Profissional em Saúde da Família) – Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73596. Acesso em: 19 jul. 2023. |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar o comportamento sexual de risco de clientes após diagnóstico de Sífilis. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa com complementariedade qualitativa. O estudo foi realizado em Fortaleza em uma Unidade de Atenção Primária a Saúde. A população do estudo se constituiu de 42 usuários. O roteiro da entrevista foi dividido em duas partes: a primeira com os dados: idade, sexo, escolaridade, estado civil, renda familiar e ocupação; e a segunda com questões norteadoras referente ao comportamento sexual após o diagnóstico de sífilis. Resultados e Discussões: Observou-se predomínio do sexo feminino (62%), com faixa etária acima de 24 anos (76%), com até 09 anos de estudo, a maior parte declarou-se casado ou solteiro (90%) e autodeclararam-se raça parda ou branca. O início da vida sexual entre o intervalo de 10 a 14 anos foram 50% dos participantes, 64,28% tiveram relação com mais de dez parceiros e no momento da aplicação do estudo 80,95% mantinham relações sexuais, desses 73,80% mantinham apenas um parceiro no momento e a maioria com parcerias estáveis. O uso de drogas ilícitas antes das relações sexuais é menos prevalente do que o uso do álcool. Dos entrevistados, 57,14% faziam uso do preservativo as vezes e 26,19% nunca faziam uso. Podemos assim observar por meio do estudo que quanto maior a falta de ensino e desemprego maiores são as condições de vulnerabilidades. O uso de bebidas alcoólicas e drogas sempre foi um fator muito preocupante quando relacionado as relações sexuais, e o uso dessas substâncias antes das relações sexuais pode resultar em múltiplas parcerias e sexo desprotegido, ou seja, sem uso de preservativos. Quando indagados sobre os sentimentos que foram gerados, as respostas se encaixam em quatro vertentes: o desconhecimento sobre a doença, o medo gerado com o diagnóstico da doença, a preocupação em acometer a bebê durante a gestação e o sentimento gerado na preocupação em ter adquirido a doença do parceiro. CONCLUSÃO: A ampliação do acesso dos usuários aos serviços de educação e saúde com prevenção, proteção e tratamento caso a caso, bem como, em grupo se faz necessário. A oferta de serviços relacionados ao acesso aos testes rápidos, tratamentos adequados e meios de prevenção disponibilizados de forma otimizada e sem barreiras de ordem burocrática complementa a linha de cuidados no âmbito da saúde sexual. |
Abstract: | OBJECTIVE: To analyze the sexual behavior of risk of clients after diagnosis of syphilis. METHODOLOGY: This is an exploratory and descriptive study, with a quantitative approach with qualitative complementation. The study was conducted in Fortaleza in a Primary Health Care Unit. The study population consisted of 42 users. The interview script was divided into two parts: the first with the following data: age, sex, education, marital status, family income and occupation; and the second with fundamental questions regarding sexual behavior after the diagnosis of syphilis. Results and Discussions: There was a predominance of females (62%), aged over 24 years (76%), with up to 09 years of schooling, most of them declared themselves married or single (90%) and declared themselves brown or white. The beginning of sexual life between 10 and 14 years were 50% of the participants, 64.28% had relationships with more than ten partners and at the time of application of the study 80.95% maintained sexual relations, of these 73.80% maintained only one partner at the time and most with stable partnerships. The use of illicit drugs before sexual intercourse is less prevalent than alcohol use. Of the interviewees, 57.14% used condoms sometimes and 26.19% never used condoms. Thus, we can observe through the study that the greater the lack of education and unemployment, the greater the conditions of vulnerabilities. The use of alcoholic beverages and drugs has always been a very worrying factor when related to sexual relations, and the use of these substances before sexual intercourse can result in multiple partnerships and unprotected sex, that is, without condom use. When asked about the feelings that were generated, the answers fit into four aspects: the ignorance about the disease, the fear generated with the diagnosis of the disease, the concern to affect the baby during pregnancy and the feeling generated in the concern to have acquired the partner's disease. CONCLUSION: The expansion of users access to education and health services with prevention, protection and treatment in a group is necessary. The offer of services related to access to rapid tests, appropriate treatments and means of prevention made available optimally and without bureaucratic barriers complements the line of care in the field of sexual health. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73596 |
Aparece nas coleções: | MPSF - Dissertações defendidas na UFC |
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