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dc.contributor.advisorMatthias, Ursula Anne-
dc.contributor.authorNascimento, Abimael Francisco do-
dc.date.accessioned2023-07-18T12:24:19Z-
dc.date.available2023-07-18T12:24:19Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationNASCIMENTO, Abimael Francisco do. Subjetividade ética em Emmanuel Levinas: Um outro lugar para a Ontologia. 2023. 280 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73582-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectÉticapt_BR
dc.subjectOntologiapt_BR
dc.subjectAlteridadept_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectÉthiquept_BR
dc.subjectOntologiept_BR
dc.subjectAltéritépt_BR
dc.subjectSubjectivitépt_BR
dc.titleSubjetividade ética em Emmanuel Levinas: Um outro lugar para a Ontologiapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrO pensamento de Emmanuel Levinas se desenvolveu em um momento crucial da história do Ocidente, no período afetado pelas duas guerras mundiais no século XX. Assim, a crítica contra a ontologia perfila uma resposta aos dramas vivenciados nestes drásticos episódios da humanidade. Para ele era preciso uma revisão da filosofia do Ocidente, isto é, repensar a ontologia como abarcante e promotora do pensamento da totalidade. Levinas imprime diversas revisões no âmbito da filosofia: seu contato com a Fenomenologia de Husserl lhe garante um método para desenvolver a ética da alteridade; ao lado da Fenomenologia está a contribuição judaica em sua filosofia, como também a revisão da metafísica e da ideia de Deus provinda de Descartes. Essas contribuições foram submetidas a crítica levinasiana. Para Levinas a ética é a filosofia primeira, ou seja, antes de qualquer definição ou relação objetal com a pessoa humana se situa o face a face, como relação inaugural da ética e anterior à ontologia. Nesse percurso ele levanta a questão da subjetividade, pois pensar uma reorientação da ontologia na relação entre os homens requer uma abordagem peculiar da subjetividade. Disto nasce a ideia de subjetividade ética, que se constitui por meio da evasão do predomínio do ser no encontro com o rosto, categoria de manifestação do outro em Levinas. A subjetividade do sujeito detentor de poder e recorrente a si mesmo é colocada em xeque, pois o rosto lhe atrai para uma responsabilidade irrecusável, que é assumida como resposta: eis-me aqui. Essa resposta vai até a condição de refém e de expiação, contraindo uma responsabilidade infinita em relação ao outro. Para que essa responsabilidade se efetive na relação, Levinas revê a linguagem, invertendo a linguagem ontológica (Dito) com a linguagem ética (Dizer), isto é, Dito antes do Dizer, contudo, ao aparecer o terceiro, o outro do outro, é preciso que se amplie o alcance da ética, que se “transforma” em justiça, isto é, na relação coletiva a relação face a face, a ética se estende à justiça, ocupando as instituições e o Estado. Nesse processo se faz necessária a linguagem ontológica, o Dito; entretanto, Levinas pensa esse Dito desde de uma infiltração do Dizer, ou seja, Dito a partir do Dizer, ontologia desde a ética. Portanto, não obstante a densa crítica, Levinas regressa à ontologia para garantir a justiça, mas uma ontologia encharcada pela ética, antecedida e sustentada pela ética.pt_BR
dc.title.enEthical Subjectivity in Emmanuel Levinas: Another Place for Ontologypt_BR
dc.description.abstract-frLa pensée d'Emmanuel Levinas s'est développée à un moment crucial de l'histoire de l'Occident, dans la période affectée par les deux guerres mondiales du XXe siècle. Ainsi, la critique contre l'ontologie profile une réponse aux drames vécus dans ces épisodes drastiques de l'humanité. Pour lui, une révision de la philosophie occidentale était nécessaire, c'est-à-dire repenser l'ontologie comme englobant et promouvant la pensée de la totalité. Levinas met en œuvre plusieurs révisions dans le domaine de la philosophie: son contact avec la Phénoménologie de Husserl lui garantit une méthode pour développer l'éthique de l'altérité ; à côté de la Phénoménologie se trouve l'apport juif dans sa philosophie, ainsi que la révision de la métaphysique et de l'idée de Dieu à partir de Descartes. Ces contributions ont été soumises à la critique lévinassiennes. Pour Levinas, l'éthique est la première philosophie, c'est-à-dire qu'avant toute définition ou relation objective avec la personne humaine, elle est placée face à face, comme relation inaugurale de l'éthique et antérieure à l'ontologie. Sur ce chemin, il pose la question de la subjectivité, car penser une réorientation de l'ontologie dans la relation entre les hommes requiert une approche particulière de la subjectivité. De là naît l'idée d'une subjectivité éthique, qui se constitue par l'évitement de la prédominance de l'être dans la rencontre avec le visage, catégorie de manifestation de l'autre chez Levinas. La subjectivité du sujet qui détient le pouvoir et revient à lui-même est mise en échec, car le visage l'attire vers une responsabilité irréfutable, qui est assumée comme une réponse : me voici. Cette réponse va jusqu'à la condition d'otage et d'expiation, contractant une responsabilité infinie par rapport à l'autre. Pour que cette responsabilité ait lieu dans la relation, Levinas révise le langage, en inversant le langage ontologique (Dit) avec le langage éthique (Dire), c'est-à-dire le Dire avant le Dit, mais lorsque le troisième apparaît, l'autre de l'autre, il est nécessaire d'étendre la portée de l'éthique, qui se "transforme" en justice, c'est-à-dire que dans la relation collective, la relation de face à face, l'éthique s'étend à la justice, en occupant les institutions et l'État. Dans ce processus, le langage ontologique est nécessaire, le Dit ; cependant, Levinas pense ce Dit à partir d'une infiltration du Dire, c'est-à-dire le Dit à partir du Dire, l'ontologie à partir de l'éthique. Par conséquent, malgré la densité de la critique, Levinas revient à l'ontologie pour assurer la justice, mais une ontologie imprégnée d'éthique, précédée et soutenue par l'éthique.fr
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