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dc.contributor.advisorXimenes, Verônica Morais-
dc.contributor.authorPinto, Nilberto dos Santos-
dc.date.accessioned2023-07-17T14:41:08Z-
dc.date.available2023-07-17T14:41:08Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationPINTO, Nilberto dos Santos. Gênero e violência: relação entre masculinidades e práticas de violências contra a mulher. Orientadora: Verônica Morais Ximenes. 2023. 152 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73556-
dc.description.abstractThe theme involving gender, violence and masculinities is very complex, presenting different dynamics that affect the construction of interpersonal relationships in society. From a restricted view about masculinities, under the aegis of structural machismo, men, to be recognized as such, need to demonstrate certain characteristics, such as virility, aggressiveness and violent behavior. Thus, women often end up being the main victims in this process. In this sense, the following starting question emerges: What is the relationship between masculinities and practices of violence against women? Therefore, taking into consideration the general objective of the research, which was to understand the impacts of masculinities on the practices of violence against women, the following specific objectives were established: To verify men's views on what is considered violence against women, To identify which masculinities men recognize themselves with in their relationships with women and To analyze men's views on violence against women based on their experiences in the reflection groups. The study, which is characterized as qualitative, was divided into two parts. First, the researcher participated in three reflection groups of men reported for violence against women. Next, three interviews were conducted with men, who were chosen because they were participants or had already participated in the reflective groups. Thus, the study approached 32 participants in total, 29 men in the reflective groups with the observation process and 3 men in the semistructured interviews. The data analysis was carried out by means of content analysis, using the description and interpretation of the material from the field diaries and interviews, with the support of the Atlas TI qualitative analysis software. It was concluded that men's view of violence against women was very restricted, focused only on physical violence, represented by the act of hitting to leave marks, disregarding the other forms of violence. It was also concluded that men recognized themselves from a masculinity10 intrinsically charged by structural machismo, with discourses focused on male superiority and domination over women. Finally, analyzing the vision of men from their experience in the reflection groups, we conclude that, as much as they arrived with a macho and restricted vision of violence against women, the men changed as they participated in the reflection groups. So as they participated in the groups, they became more aware, learned, and changed their behaviors. In summary, this research allowed a critical analysis of the theme, contributing to encourage new reflections with a view to enabling greater gender equity.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectMasculinidadespt_BR
dc.subjectViolência contra a mulherpt_BR
dc.subjectGenderpt_BR
dc.subjectMasculinitiespt_BR
dc.subjectViolence against womenpt_BR
dc.titleGênero e violência: relação entre masculinidades e práticas de violências contra a mulherpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA temática envolvendo gênero, violência e masculinidades é bastante complexa, apresentando diferentes dinâmicas que acabam por incidir na construção das relações interpessoais em sociedade. A partir de uma visão restrita acerca das masculinidades, sob a égide do machismo estrutural, os homens, para serem reconhecidos enquanto tal, precisam demonstrar algumas características, tais como virilidade, agressividade e comportamentos violentos. Dessa forma, muitas vezes as mulheres acabam sendo as principais vítimas nesse processo. Nesse sentido, emerge a seguinte pergunta de partida: Qual a relação entre masculinidades e práticas de violência contra a mulher? Para tanto, levando em consideração o objetivo geral da pesquisa, que foi compreender os impactos das masculinidades nas práticas de violência contra a mulher, estabeleceram-se os seguintes objetivos específicos: Verificar a visão dos homens a respeito do que venha a ser considerado violência contra a mulher, Identificar com quais masculinidades os homens se reconhecem nas suas relações com as mulheres e Analisar a visão dos homens sobre violência contra a mulher a partir da vivência nos grupos reflexivos. O estudo, que se caracteriza como qualitativo, foi dividido em duas partes. Primeiramente, o pesquisador participou de três grupos reflexivos de homens denunciados por práticas de violência contra a mulher. Em seguida, foram realizadas três entrevistas com homens, os quais foram escolhidos por serem participantes ou já terem participado dos grupos reflexivos. Desse modo, o estudo abordou 32 participantes ao todo, sendo 29 homens na realização dos grupos reflexivos com o processo de observação e 3 homens na realização das entrevistas semiestruturadas. A análise de dados ocorreu por meio da análise de conteúdo, utilizando-se da descrição e interpretação dos materiais decorrentes dos diários de campo e das entrevistas, sendo realizada com o suporte do software de análises8 qualitativas Atlas TI. Concluiu-se que a visão dos homens a respeito do que seria violência contra a mulher era muito restrita, voltada apenas à violência física, representada pelo ato de bater para deixar marcas, desconsiderando as demais formas de violências tipificadas. Ademais, concluiu-se que os homens se reconheciam a partir de uma masculinidade intrinsecamente carregada pelo machismo estrutural, com discursos voltados à superioridade masculina e ao domínio sobre a mulher. Por fim, analisando a visão dos homens a partir da vivência nos grupos reflexivos, conclui-se que, por mais que chegassem com uma visão machista e restrita sobre a violência contra a mulher, os homens iam mudando no decorrer das participações nos grupos reflexivos. Assim, na medida em que participavam dos grupos, eles iam se conscientizado, aprendendo e modificando os comportamentos. Em síntese, esta pesquisa possibilitou uma análise crítica sobre a temática, contribuindo para fomentar novas reflexões com vistas a possibilitar uma maior equidade de gênero.pt_BR
dc.title.enGender and violence: relationship between masculinities and practices of violence against womenpt_BR
Aparece nas coleções:PPGP - Dissertações defendidas na UFC

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