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Tipo: Dissertação
Título: Avaliação dos hábitos de vida e miccionais de mulheres com incontinência urinária submetidas a terapia comportamental em grupo
Autor(es): Gomez Mendez, Luisa Maria
Orientador: Nascimento, Simony Lira do
Coorientador: Figueiredo , ilena Barros de
Palavras-chave: Terapia Comportamental;Fisioterapia;Incontinência Urinária;Educação em Saúde
Data do documento: 2023
Citação: GOMEZ MENDEZ, Luisa Maria. Avaliação dos hábitos de vida e miccionais de mulheres com incontinência urinária submetidas a terapia comportamental em grupo. 2023. 129 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde da Mulher e da Criança) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73525. Acesso em: 14 jul. 2023.
Resumo: Introdução: A terapia comportamental (TC) consiste em oferecer estratégias de educação e aprendizado de novas habilidades, sobre aspectos da anatomia e fisiologia do assoalho pélvico (AP), sistema urinário e reprodutivo, adoção de melhores hábitos de vida e miccionais, a fim de minimizar ou abolir sintomas urinários, incluindo a incontinência urinária (IU). Objetivo: Analisar os hábitos de vida e miccionais de mulheres com incontinência urinária antes e após a TC em grupo. Métodos: Estudo quase- experimental, prospectivo e quantitativo do tipo pré- e pós-teste, realizado no Serviço de Fisioterapia Pélvica do Ambulatório de Uroginecologia da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) e no Laboratório de Saúde da Mulher da Universidade Federal do Ceará (UFC), vinculado ao Projeto de Extensão Fisioterapia na Saúde da Mulher (PROFISM). Mulheres a partir de 18 anos de idade, com diagnóstico de IU de qualquer etiologia, foram submetidas como primeira opção de tratamento conservador a um protocolo de TC, realizado em três encontros de quarenta e cinco minutos, uma vez por semana, durante três semanas consecutivas e mais um encontro após um mês do término da TC, totalizando quatro encontros. Os desfechos foram avaliados por meio do questionário para o diagnóstico de incontinência urinaria (QDIU), o domínio -medidas de gravidade- do King´s Health Questionnaire (KHQ), um questionário de conhecimento sobre o assoalho pélvico, e um instrumento com dados sociodemográficos, clínicos, os hábitos alimentares e hábitos de vida (atividade física, posturas utilizadas para urinar, frequência de fumo e frequência de consumo de bebidas alcoólicas). Todos os instrumentos foram aplicados em três momentos: antes de iniciar a TC (Q1), imediatamente após terminarem a TC (Q2), e um mês depois da TC (Q3). Resultados: Amostra de 76 participantes. Observou-se redução no domínio -Medidas de Gravidade- do KHQ, e, do QDIU tanto da, incontinência urinária de esforço como da incontinência urinária de urgência, em ambas comparações (Q1 vs. Q2) e (Q1 vs. Q3) nos dois questionários (p<0,001). Quanto ao conhecimento do assoalho pélvico, houve um aumento significativo na comparação (Q1 vs. Q2) (p<0,001). Observou-se que, após a TC, o consumo de bebidas alcoólicas e o fumo diminuíram e a proporção de mulheres que realizavam atividade física aumentou. Assim como a porcentagens de mulheres que adotavam a postura correta para urinar e evacuar. Os três alimentos mais consumidos foram: café (92,1%), frutas ou sucos cítricos (93,4%) e alimentos à base de tomate (75,0%), evidenciando uma redução significativa dos três, na comparação (Q1 vs Q3) (p<0,001). Conclusão: Após a TC em grupo, houve mudanças nos hábitos de vida e miccionais de mulheres com incontinência urinária.
Resumen: INTRODUCCIÓN: La terapia comportamental (TC) consiste en ofrecer estrategias de educación y aprendizaje de nuevas habilidades sobre aspectos de anatomía y fisiología del suelo pélvico (SP), sistema urinario y reproductivo, adopción de mejores hábitos de vida y miccionales con el fin de minimizar o abolir síntomas urinarios, incluyendo la incontinencia urinaria (IU). OBJETIVO: Analizar los hábitos de vida y miccionales de mujeres con incontinencia urinaria antes y después de la TC en grupo. MÉTODOS: Estudio cuasi experimental, prospectivo y cuantitativo de tipo pre y pos tes, realizado en un servicio de Fisioterapia Pélvica del Ambulatorio de Uro-ginecología de la Maternidad Escola Assis Chateaubriand (MEAC) y en el laboratorio de Salud para la Mujer de la Universidad Federal de Ceará (UFC), vinculado al Proyecto de Extensión de Fisioterapia de Salud para la Mujer (PROFISM). Mujeres a partir de 18 años de edad con diagnóstico de IU de cualquier etiología fueron sometidas como primera opción de tratamiento conservador a un protocolo de TC, realizado en tres encuentros de cuarenta y cinco minutos una vez por semana, durante tres semanas consecutivas y con un encuentro extra, un mes después del termino de la TC, totalizando cuatro encuentros. Los resultados fueron obtenidos por medio del cuestionario para el diagnóstico de la incontinencia urinaria (QDIU); el dominio - medidas de gravedad – del King´s Health Questionnaire (KHQ); un cuestionario de conocimientos sobre el piso pélvico y un instrumento con datos sociodemográficos, clínicos, hábitos de vida (actividad física, posturas utilizadas para orinar, frecuencia de fumo, frecuencia de consumo de bebidas alcohólicas) y hábitos alimentarios. Todos los instrumentos fueron aplicados en tres momentos: antes de iniciar la TC (Q1), inmediatamente después de terminar la TC (Q2) y un mes después de la TC (Q3). RESULTADOS: Muestra de 76 participantes. Se observó una reducción en el dominio -medidas de gravedad- del KHQ y del QDIU, tanto de la IUE como de la IUU, en ambas comparaciones, (Q1 vs. Q2) y (Q1 vs. Q3) en los dos cuestionarios (p<0,001). En cuanto al conocimiento del suelo pélvico, se obtuvo un aumento significativo en la comparación (Q1 vs. Q2), (p<0,001). Se observó que después de la TC el consumo de bebidas alcohólicas y el tabaquismo disminuyeron, la proporción de mujeres que realizaban actividad física aumentó, así como el porcentaje de mujeres que adoptaban la postura correcta para orinar y evacuar. Los tres alimentos más consumidos fueron: café (92,1%), frutas o jugos cítricos (93,4%) y alimentos a base de tomate (75,0%), evidenciando una reducción significativa de los tres, en la comparación (Q1 vs. Q3) (p<0,001). Conclusión: Despues de la TC en grupo, se obtuvieron mudanzas en los hábitos de vida y miccionales de mujeres con incontinencia urinaria.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73525
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