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Tipo: Dissertação
Título: Incidência de aloimunização eritrocitária após transfusão de concentrados de hemácias
Autor(es): Santos, Francisco Wandemberg Rodrigues dos
Orientador: Pitombeira, Maria da Silva
Coorientador: Magalhães, Silvia Maria Meira
Palavras-chave: Transfusão de Eritrócitos;Antígenos de Grupos Sanguíneos;Isoanticorpos;Transfusao de Sangue
Data do documento: 2002
Citação: SANTOS, Francisco Wandemberg Rodrigues dos. Incidência de aloimunização eritrocitária após transfusão de concentrados de hemácias. 2002. 82 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Clínica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2002. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73171. Acesso em: 28 jun. 2023.
Resumo: A aloimunização eritrocitária após transfusão de concentrados de hemácias é uma complicação em pacientes com doenças crônicas que necessitam de transfusões de repetição. Esse estudo objetivou determinar a incidência de aloimunização. identificar os aloanticoipos detectados, estabelecer os fatores de risco envolvidos e quantificar o risco de aloimunização em pacientes com condições clínicas agudas submetidos à transfusão de concentrados de hemácias no Instituto Doutor José Frota, utilizando a técnica de gel centrifugação. Foram analisados 5.690 receptores transfundidos com 16.547 de concentrados de hemácias, sendo 4.025 do sexo masculino e 1.665 do sexo feminino. Foram excluídos 501 receptores com aloimunização prévia ou tempo de permanência hospitalar inferior a uma semana. Em 120 receptores (2,1%) foram detectados aloanticorpos eritrocitários, sendo 60 do sexo masculino (1,49%) e 60 do sexo feminino (3,60%). A aloimunização foi 2.4 vezes mais freqüente no sexo feminino, sendo que 93,33% das mulheres tinham história de gestação prévia. A média transfusional nos receptores aloimunizados foi de 4.68 bolsas, sendo 4.97 bolsas nos receptores do sexo masculino e 4.40 bolsas no sexo feminino. Nos não aloimunizados a média transfusional foi de 2.87 bolsas. O risco de aloimunização foi de 0,83%, sendo 0,59% no sexo masculino e 1,44% no sexo feminino. Os aloanticorpos detectados com maior freqüência foram anti-E (18,25%) e anti-D (16,06%) de um total de 137 aloanticorpos. O tempo médio de detecção dos aloanticorpos foi de 20.88 dias. O risco de aloimunização observado foi elevado para a média transfusional dos receptores. A média de idade dos pacientes e o aumento da expectativa de vida aumentam a probabilidade de que transfusões posteriores sejam necessárias, sinalizando a necessidade de modificar o atual suporte hemoterápico a esses pacientes.
Abstract: The alloimmunisation following red cell transfusion is a complication in patients with chronic diseases requiring multiple transfusions. The aims of this study were to determine the frequency of alloimmunisation, to identify the detected alloantibodies, to establish the involved risk factors and to quantify the alloimmunisation risk in patients with acute disorders who received red cell transfusion at Instituto Dr. José Frota hospital, using the gel technique centrifugation. From the 5,690 recipients who received 16,547 units of red blood cell, 4,025 were male and 1,665 were female. Recipients with previous alloimmunisation or with time of permanence below one week were excluded (n = 501). Red cells alloantibodies were detected in 120 recipients (2,1%); 60 males (1,49%) and 60 females (3,60%) The alloimmunisation was 2.4 fold more frequent in females, and 93,33% of the women had previous pregnancy. The average number of units transfused in the alloimmunised recipients was 4.68: 4.97 units in males and 4.40 units in females. In recipients non alloimmunised the average was 2.87 units the risk of alloimmunisation was 0,83%: 0,59% in males and 1,44% in females. The most frequent alloantibodies were: anti-E (18,25%) and anti-D (16,06%) from a total of 137 alloantibodies detected. The average time taken to detect alloantibodies was 20.88 days. The risk of alloimmunisation detected was high considering the average number of units transfused. The age of recipients and the longer life expectancy increase the probability of further transfusions in this group. Our findings point out to the necessity of modify the current medicai transfusion support to this group of patients.
Descrição: Este documento está disponível online com base na Portaria Nº 348, de 08 de dezembro de 2022, Disponível em: http://biblioteca.ufc.br/wp-content/uploads/2022/12/portaria348-2022.pdf que autoriza a digitalização e a disponibilização no Repositório Institucional (RI) da coleção retrospectiva de TCC, dissertações e teses da UFC, sem o termo de anuência prévia dos autores. Em caso de trabalhos com pedidos de patente e/ou de embargo, cabe, exclusivamente, ao autor(a) solicitar a restrição de acesso ou retirada de seu trabalho do RI, mediante apresentação de documento comprobatório à Direção do Sistema de Bibliotecas.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73171
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