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Tipo:	TCC
Título:	Expectativa de vida livre e com diabetes mellitus na população de idosos do Brasil: pesquisa nacional de saúde (2013 E 2019)
Autor(es):	Lima, Érica Nobre
Orientador:	Rocha, Alane Siqueira
Palavras-chave:	Diabetes Mellitus;Estilo de Vida Saudável;Expectativa de vida
Data do documento:	2022
Citação:	Lima, Érica Nobre. Expectativa de vida livre e com diabetes mellitus na população de idosos do Brasil: pesquisa nacional de saúde (2013 E 2019). 2021. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Atuariais) – Faculdade Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.
Resumo:	INTRODUÇÃO: O avanço da transição demográfica, o aumento da população de idosos e da expectativa de vida vem sendo associado com aumento das prevalências de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), entre elas a Diabetes Mellitus (DM), doença de origem endócrina mais comum em todo o mundo que acometeu mais de 20% da população de idosos do Brasil em 2019. OBJETIVO: Estimar as expectativas de vida (EV) livre de DM (EVLD) e com DM (EVCD) para a população de idosos do Brasil em 2013 e 2019. Adicionalmente, descrever as características desta população nos períodos citados, sua prevalência de DM nos idosos e verificar a existência de alterações, estatisticamente significativas. MÉTODOS: Utilização de pesquisa descritiva e quantitativa, a partir de dados transversais de morbidade provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e dados de mortalidade das tábuas de mortalidade brasileiras de 2013 e 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A amostra da população consistiu de adultos com 60 anos ou mais e, para a análise, foram elegíveis 12.007.719 participantes em 2013 e 17.962.790 em 2019, que responderam às perguntas referentes à DM, cujo cálculo da EVLD e da EVCD foi feito por meio do método de Sullivan e, para testar se as expectativas de vida saudáveis dos anos de 2013 e 2019 são iguais, aplicou-se o teste de hipótese unilateral. RESULTADOS: Houve aumento significativo nas prevalências de DM de 2013 para 2019. Para a população total, a prevalência de DM aumentou de 18,21% para 20,57%, enquanto que para os grupos de mulheres e homens, as prevalências aumentaram de 19,20% para 21,76% e de 16,64% para 19,04%, respectivamente. A EV de uma mulher idosa com 60 a 64 anos em 2013 era 23,5 anos, a EVLD era 18,8 anos e a EVCD era 4,6 anos, enquanto as de um homem idoso na mesma faixa etária eram 19,9, 16,6 e 3,3 anos, respectivamente. Apesar de apresentaram um maior tempo de vida no total, as mulheres idosas passam maior parte da vida com a presença da DM em todas as faixas etárias. O aumento nas EVLD de 2013 para 2019 observado em todas as faixas etárias e para em ambos os sexos não foi estatisticamente significativo em nenhuma das idades analisadas (p-valor>0,20). CONCLUSÃO: Foram verificadas mudanças nas EV dos idosos brasileiros ao longo dos anos que separaram os dois maiores levantamentos de dados de saúde do Brasil: aumento das EV para toda a população de idosos e aumento nas EVLD e EVCD para ambos os sexos em todas as idades. Proporcionalmente, as mulheres idosas apresentaram uma menor proporção de anos a serem vividos sem DM quando comparado aos homens idosos em todas as categorias analisadas. Quanto à comparação entre os dois períodos, este estudo não encontrou diferença estatisticamente significante. Constatou-se a importância de investimentos constantes e vigilância epidemiológica para prevenção, tratamento e controle da DM, pela limitação do acesso aos serviços de saúde, por tratar-se de doença incurável com necessidade de acompanhamento interdisciplinar para diminuição de agravos, deficiências associadas, internações hospitalares e óbitos.
URI:	http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/72834
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