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Tipo: Dissertação
Título: Hipertensão arterial sistemática pós-transplante renal: fatores associados à sua prevalência e impacto na sobrevida do enxerto
Autor(es): Salles Junior, Luiz Derwal
Orientador: Campos , Henry de Holanda
Palavras-chave: Hipertensão;Transplante de Rim;Tacrolimo;Ciclosporina
Data do documento: 2004
Citação: SALLES JUNIOR, Luiz Derwal. Hipertensão arterial sistemática pós-transplante renal: fatores associados à sua prevalência e impacto na sobrevida do enxerto. 2004. 199 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2004. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/72760. Acesso em: 13 jun. 2023.
Resumo: O surgimento de hipertensão artéria! sistêmica (HAS) após o transplante renal é complicação freqüente, tanto em crianças quanto em adultos, além de ser importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e disfunção do enxerto renal. A prevalência da HAS nesta população varia de 40% a 90%. Existem muitos mecanismos responsáveis pelo desenvolvimento da HAS pós-transplante. Estenose de artéria renal, drogas imunossupressoras, rejeição imunológica do enxerto, presença dos rins nativos e sobrecarga de volume extra-celular, podem todos contribuírem para a gênese de HAS pós-transplante. A alta incidência de doença cardiovascular pós-transplante renal está relacionada à alta prevalência e acúmulo de fatores de risco nos períodos pré e pós-transplante renal. Hipertensão arterial sistêmica, diabete melito pós-transplante, hiperlipidemia e obesidade são causas bem reconhecidas como fatores de risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares após o transplante renal, estando estes também relacionados com a terapia imunossupressora. A HAS pós-transplate renal é freqüentemente muitifatoriaí, não sendo, portanto, surpresa que exista necessidade de combinação de anti-hipertensivos para a sua terapia. O objetivo principal deste trabalho foi determinar a prevalência da HAS pós-transplante , bem como o seu impacto na sobrevida do enxerto renal. Foi realizada uma análise retrospectiva de 322 transplantes renais, realizados entre primeiro de outubro de 1975 e 31 de dezembro de 1994, no Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro. Um total de 322 pacientes, com idade que variou entre 3,74 e 67,9 anos, à época do transplante, e cujo enxerto esteve funcionando por um período mínimo de seis meses, foram incluídos no estudo. Os pacientes foram classificados, após o transplante, em três grupos: normotensos, hipertensos controlados e hipertensos não controlados. As principais variáveis estudadas foram: doença renal primária, sexo, cor da pele, tratamento pré-transplante, idade ao transplantar, tipo de doador, uso de ciclosporina A, índice de massa corporal pré e pós-transplante renal, rejeição do enxerto, proteinúria, ocorrência de óbito e óbito por doença cardiovascular.
Abstract: Hypertension is a frequent complication after renal transplantation in children and in adults and is a significant risk factor for the development of cardiovascular disease and graft dysfunction. The prevalence of hypertension in this population varies from 40% to 90%. Multiple mechanisms are responsible for the development of post-transplant hypertension. Renal artery stenosis, immunosuppressive drugs, allograft rejection, retained native kidneys and excessive extracellular fluid volume may all contribute to post-transplant hypertension. The high incidence of cardiovascular disease after renal transplantation is related to a high prevalence and accumulation of risk factors before and after transplantation. Hypertension, post-transplant diabetes mellitus, hyperlipidemia, obesity are well recognized risk factors for the development of cardiovascular events after renal transplantation and are also associated with the immunosuppressive therapy. Because post-renal transplant hypertension is often multifactorial in origin, it is not surprising that the use of combined antihypertensives is often necessary. The aim of this work was to examine the prevalence of post-transplant hypertension and its influence on kidney allograft survival. We reviewed patients who underwent transplantation between October 1, 1975, and December 31, 1994, at Hospital Pedro Ernesto, Rio de Janeiro - Brazil, a university hospital. A total of 322 patients aged between 3,74 and 67,9 years at renal transplantation, and whose allograft was functioning for a minimum of six months, were retrospectvely analysed, at yearly intervals after transplantation. Patients were separeted in three groups according to post-transplant blood pressure: normotensive, controlled hypertension and non-controlled hypertension. The main variables studied were: primary renal disease, gender, race, pre-transplant treatment, age at transplantation, donor type, immunosuppressive regime, pre and post- transplantat body mass Index, allograft rejection and proteinuria.
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URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/72760
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