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dc.contributor.advisorSilva, Áurio Lúcio Leocádio da-
dc.contributor.authorLima, Cindy Loureen Bernardo-
dc.date.accessioned2023-06-05T20:58:01Z-
dc.date.available2023-06-05T20:58:01Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationLIMA, Cindy Loureen Bernardo. Flexitarianismo para a sustentabilidade: uma investigação da redução do consumo de carne à luz da teoria da prática. 2023. 97 f. Dissertação (Mestrado em Administração e Controladoria) - Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Universidade Federai do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/72677-
dc.description.abstractMeat consumption globally contributes significantly to environmental problems such as reduced biodiversity, freshwater scarcity and climate change. Therefore, dietary changes that replace, reduce or eliminate the consumption of meat and animal products, such as vegan, vegetarian and flexitarian practices, are recognized by the literature as less harmful to the planet. While these diets have recruited more and more followers, studies on them have also multiplied in recent years. While veganism and vegetarianism have received more attention in the literature, flexitarianism has only recently gained attention in the scientific community. As well as most studies on sustainable consumption, these studies have remained at one of the poles of sociological theory, sometimes prioritizing agency, sometimes structure and focusing on developed countries. This work seeks a new look at these practices, or rather, a nexus of practices, by focusing on flexitarianism through the Theory of Practice, assuming the practice per se as a unit of analysis, in the context of a developing country. Thus, the objective of this study was to investigate, in the organization of flexitarian practices, possible contributions to sustainability in the food context of a developing country. Therefore, a qualitative, exploratory and descriptive research was carried out with individuals who are deliberately reducing their meat consumption. The initial contact was made for convenience and, afterwards, the snowball technique was used to capture the subjects. The investigated practices were related to the purchase, preparation and consumption of food, with or without meat. As collection techniques, self-reported diaries were used by the subjects via Whatsapp and interviews based on the diary, following the guidelines of Zimmerman and Wieder (1977). Nine subjects provided information about their eating habits for 7 days. For the analysis of these data, content analysis was used based on the model by Krippendorff (2004) with categorization by Saldaña (2013) and the structure of practice elements proposed by Shove, Pantzar and Watson (2012) (i.e. materials, skills and meanings) for the analysis of practices. The results suggest that the possible contributions of flexitarian practices to sustainability are in the sense of having a lower environmental impact than a totally omnivorous diet, encouraging small producers and local traders and being culturally more acceptable than diets totally restrictive of animal meat. Despite this, there are still elements of these practices that may be unfavorable to sustainability, such as some material barriers (access and price) in the acquisition of meatless foods, meanings related to practicality, convenience and affectivity and the need for nutritional monitoring to ensure adequate nutrition.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFlexitarianismopt_BR
dc.subjectTeoria da práticapt_BR
dc.subjectRedução do consumo de carnept_BR
dc.subjectSustentabilidadept_BR
dc.subjectVeganismopt_BR
dc.subjectVegetarianismopt_BR
dc.titleFlexitarianismo para a sustentabilidade: uma investigação da redução do consumo de carne à luz da teoria da práticapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO consumo de carne a nível global contribui significativamente para problemas ambientais como redução da taxa de biodiversidade, escassez de água doce e mudanças climáticas. Portanto, mudanças na dieta que substituam, reduzam ou eliminem o consumo de carne e derivados de origem animal, como as práticas veganas, vegetarianas e flexitarianas, são reconhecidas pela literatura como menos prejudiciais ao planeta. Ao passo que essas dietas têm recrutado cada vez mais adeptos, os estudos sobre elas também têm se multiplicado nos últimos anos. Enquanto o veganismo e o vegetarianismo têm recebido mais atenção da literatura, o flexitarianismo apenas recentemente tem ganhado atenção no meio científico. Bem como a maioria dos estudos sobre consumo sustentável, essas pesquisas têm se mantido em um dos polos da teoria sociológica, ora priorizando agência, ora estrutura e, além disso, se concentram em países desenvolvidos. Esse trabalho busca um novo olhar sobre essas práticas, ou melhor, nexo de práticas, ao se debruçar sobre o flexitarianismo através da Teoria da Prática, assumindo a prática per se como unidade de análise, no contexto de um país em desenvolvimento. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar, na organização das práticas flexitarianas, possíveis contribuições para a sustentabilidade no contexto alimentar de um país em desenvolvimento. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva com indivíduos que deliberadamente estão reduzindo seu consumo de carne. O contato inicial foi feito por conveniência e, depois, utilizou-se a técnica de bola de neve para captação dos sujeitos. As práticas investigadas foram relacionadas à compra, preparação e ao consumo de alimentos, com ou sem carne. Como técnicas de coleta, foram utilizados diários autoalimentados pelos sujeitos via Whatsapp e entrevistas baseadas no diário seguindo orientações de Zimmerman e Wieder (1977). Nove sujeitos forneceram informações sobre suas práticas alimentares durante 7 dias. Para a análise desses dados, utilizou-se análise de conteúdo baseada no modelo de Krippendorff (2004) com categorização de Saldaña (2013) e a estrutura de elementos da prática proposta por Shove, Pantzar e Watson (2012) (i.e. materiais, competências e significados) para a análise das práticas. Os resultados sugerem que as possíveis contribuições das práticas flexitarianas para a sustentabilidade são no sentido de ter um menor impacto ambiental que uma dieta totalmente onívora, incentivar pequenos produtores e comerciantes locais e de ser culturalmente mais aceitável que dietas totalmente restritivas de carne animal. Apesar disso, ainda há elementos destas práticas que podem ser desfavoráveis à sustentabilidade como algumas barreiras materiais (acesso e preço) na aquisição de alimentos sem carne, de significados relacionados à praticidade, conveniência e afetividade e necessidade de um acompanhamento nutricional para garantir uma nutrição adequadapt_BR
Aparece nas coleções:PPAC - Dissertações defendidas na UFC

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