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dc.contributor.advisorSouza, Miguel Ângelo Nobre e-
dc.contributor.authorLeopoldino, Danielle Melo de-
dc.date.accessioned2014-02-12T15:53:07Z-
dc.date.available2014-02-12T15:53:07Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.citationLEOPOLDINO, D. M. Correlação entre alterações mínimas da função cardíaca, motilidade esofágica e variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com a forma indeterminada da Doença de Chagas. 2011. 110 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7245-
dc.description.abstractChagas disease (CD) is currently the fourth most impacting disease in Latin America. Infected individuals are at continued risk of developing chronic cardiomyopathy―the main cause of morbidity and mortality. CD may also lead to intrinsic denervation of the enteric nervous system (ENS). Previous studies have described important changes in the autonomic nervous system, myocardium and digestive system. Indeterminate chronic Chagas disease (ICD) is asymptomatic and cannot be detected by simple tests such as electrocardiography, esophagography, contrast enema or chest radiography. However, minimal changes in cardiac and digestive functions have been reported for patients without clear clinical signs of cardiac or ENS denervation. We hypothesize these changes may be due to autonomic dysfunction. The purpose of this study was to evaluate esophageal motility and ventricular function and their correlation with heart rate variability (HRV) in subjects with ICD. Methods. Sixteen subjects with ICD and 8 healthy controls were submitted to electrocardiography for 30 min. with monitoring of HRV in the time and frequency domains, echocardiography with monitoring of cardiac function (systolic/diastolic) and six-channel perfusion esophageal manometry. Results. The systolic function (ventricular ejection fraction) was preserved in ICD patients and controls (66.1±7.28 vs. 69.1±6.36; p=0.35), but a significant difference was observed in tissue Doppler E‟ wave values (0.12±0.02 vs. 0.14±0.01; p=0.02). The average E wave deceleration time was longer for ICD patients but the difference did not reach statistical significance (200.81±35.17 vs. 191.57±36.08). As for the HRV time domain, the average NN50 (27.93±33.97 vs. 138.75±176.13; p=0.02), pNN50 (2.61±3.47 vs. 11.66±16.16; p=0.04) and geometric index (9757±2787 vs. 13059±2793; p=0.01) were significantly lower for patients with ICD. Although SDNN (50.18±22.48 vs. 53.55±12.61; p=0.70) and rMSSD (23.05±13.78 vs. 32.32±18.18; p=0.18) were lower for ICD subjects on the average, the difference was not significant. In the frequency domains (expressed in normalized units), HF-FFT (fast Fourier transformation) (29.40±13.96 vs. 43.25±12.95; p=0.03), HF-AR (autoregressive) (29.26±14.7 vs. 43.71±12.54; p=0.02), LF-FFT (70.59±13.96 vs. 56.75±12.54; p=0.03) and LF-AR (70.74±14.75 vs. 56.28±12.54; p=0.02) differed significantly between the groups, with ICD patients displaying lower average HF values and higher average LF values, whether by FFT or AR. The inferior sphincter relaxation time was longer for ICD patients (8.68±2.95 vs. 5.73±1.80; p=0.04). A significant correlation was observed between E‟ wave values and HF-FFT (r²=0.37; p=0.01), between E‟ wave values and HF-AR (r²=0.38; p=0.01), between sphincter relaxation time and HF-AR (r²=0,55; p=0.01) and between sphincter relaxation time and LF-AR (r²=0.39; p=0.05). Conclusion. HF values were significantly lower and LF values significantly higher in individuals with ICD than in normal controls, possibly due to predominantly sympathetic dysautonomia. E‟ wave values were significantly lower in ICD patients possibly due to minimal changes in diastolic function. In addition, the inferior sphincter relaxation time was significantly longer in subjects with ICD. Dysautonomia and functional changes of the left ventricle and esophagus may be dependent phenomena.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDoença de Chagaspt_BR
dc.subjectDisautonomias Primáriaspt_BR
dc.subjectEsôfagopt_BR
dc.titleCorrelação entre alterações mínimas da função cardíaca, motilidade esofágica e variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com a forma indeterminada da doença de Chagaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrIntrodução. A doença de Chagas é considerada atualmente a quarta moléstia de maior impacto na América Latina. Indivíduos já infectados continuarão sob o potencial risco de desenvolver a cardiomiopatia chagásica crônica, a principal causa de morbimortalidade. A doença de Chagas representa, também, um modelo da desnervação intrínseca do Sistema Nervoso Entérico (SNE). Estudos prévios, demonstraram alterações importantes do sistema nervoso autônomo, do miocárdio e alterações motoras do sistema digestivo. A forma indeterminada da Doença é definida como assintomática e sem alterações de exames complementares simples (ECG, esofagograma, enema opaco, radiografia do tórax). Contudo, alterações mínimas tanto da função cardíaca quanto digestiva já foram relatadas neste grupo de pacientes que não apresentam sinais clínicos intensos de desnervação cardíaca ou do SNE. A nossa hipótese é que estas alterações possam ocorrer por disfunção autonômica. Este estudo teve como objetivo examinar a motilidade esofágica e a função ventricular, e suas relações com a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em indivíduos chagásicos na forma indeterminada. Métodos. Vinte e quatro indivíduos, sendo 16 pacientes chagásicos com a forma indeterminada e oito indivíduos saudáveis foram submetidos a monitorização eletrocardiográfica de 30 minutos, sendo analisada a VFC no domínio do tempo e frequência, avaliação ecocardiográfica com estudo das funções cardíacas (sistólica e diastólica), assim como avaliação da função motora esofágica por manometria de perfusão com seis canais. Resultados. Foram observados função sistólica (fração de ejeção ventricular) preservada nos grupos indeterminado e controle (66,1±7,28 versus 69,1±6,36, p=0,35) e diferença estatística significativa na avaliação da onda E‟ do Doppler tecidual, exibindo valores menores no grupo indeterminado (0,12±0,02 versus 0,14±0,01, p=0,02). Embora não houvesse diferença estatística significativa entre os valores médios do tempo de desaceleração da onda E (TDE), o grupo indeterminado apresentou valores aumentados em relação ao controle (200,81±35,17 versus 191,57±36,08). Nas medidas da VFC, no domínio do tempo, os valores médios de NN50 (27,93±33,97 versus 138,75±176, 13, p=0,02), pNN50 (2,61±3,47 versus 11,66±16,16, p=0,04), índice geométrico (9757±2787 versus 13059±2793, p=0,01) apresentavam-se menores no grupo indeterminado com diferença estatística significante. Os índices SDNN (50,18±22,48 versus 53,55±12,61, p=0,70), rMSSD (23,05±13,78 versus 32,32±18,18, p=0,18) apresentavam valores médios diminuídos no grupo indeterminado, embora sem diferença estatística. No domínio da frequência, as variáveis (unidades normalizadas) HF FFT (transformada de Fourier) (29,40±13,96 versus 43,25±12,95, p=0,03), HF AR (autorregressivo) (29,26±14,7 versus 43,71±12,54, p=0,02) e LF FFT (70,59±13,96 versus 56,75±12,54, p=0,03), LF AR (70,74±14,75 versus 56,28±12,54, p=0,02) apresentaram diferenças estatísticas significantes, exibindo valores médios diminuídos em relação a HF e aumentados em relação a LF no grupo indeterminado, seja pela transformada de Fourier ou pelo método autorregressivo. A duração do relaxamento do esfíncter inferior (EEI) apresentou valores maiores nos pacientes na forma indeterminada (8,68±2,95 versus 5,73±1,80, p=0,04). Observou-se correlação significativa entre a onda E‟do Doppler tecidual e a variável HF FFT (r²=0,37, p=0,01), entre a onda E‟do Doppler tecidual e a variável HF AR (r²=0,38, p=0,01), entre a duração do relaxamento do EEI e HF AR (r²=0,55, p=0,01), entre a duração do relaxamento do EEI e LF AR (r²=0,39,p=0,05). Conclusão. Os valores de HF power são significativamente menores nos indivíduos chagásicos com a forma indeterminada; os valores de LF power são significativamente maiores, nos indivíduos chagásicos com a forma indeterminada podendo corresponder a disautonomia com predomínio simpático. Os valores 7 da onda E‟ são significativamente menores nos indivíduos chagásicos com a forma indeterminada, podendo corresponder a mínima alteração da função diastólica. A duração do relaxamento do EEI apresenta valores significativamente maiores nos pacientes chagásicos. A disautonomia e as alterações funcionais do ventrículo esquerdo e do esôfago podem ser fenômenos dependentes.pt_BR
dc.title.enCorrelation between minimal changes in cardiac function, esophageal motility and heart rate variability in patients with the indeterminate form of Chagas diseasept_BR
Aparece nas coleções:DMC - Dissertações defendidas na UFC

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