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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/71337
Tipo: | Dissertação |
Título: | Se essa rua fosse minha: um olhar sobre a representação da subalternidade em Areia Loteada e Guetos Urbanos |
Autor(es): | George, Bárbara Rodrigues Nogueira |
Orientador: | Reis Filho, Osmar Gonçalves dos |
Coorientador: | Acselrad, Márcio |
Palavras-chave: | Subalternidade;Serviluz;Cinema;Cidade |
Data do documento: | 2019 |
Citação: | GEORGE, Bárbara Rodrigues Nogueira. Se essa rua fosse minha: um olhar sobre a representação da subalternidade em Areia Loteada e Guetos Urbanos. 2019. 114f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Instituto de Cultura e Arte, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019. |
Resumo: | A pesquisa parte do desejo latente de unir cidade e cinema, de propor um pensamento em que o cinema está na cidade assim como a cidade está no cinema. Cinema esse que processa uma cena do comum via documentário e ficção e, principalmente, nas contaminações que insurgem entre esses campos. O filme Areia Loteada, do Coletivo Nigéria, e o videoclipe Guetos Urbanos, da banda Selvagens à Procura de Lei, são analisados à medida que nos dão a ver a subalternidade do morador do Serviluz, bairro periférico da cidade de Fortaleza, mas não só isso: produzem conceitos e nos fazem pensar e refletir sobre as questões que a cercam. Os filmes reflexionam sobre o subalterno do Serviluz, e esse abalo estético-político desembocou nesta pesquisa. As produções se apresentam como ativos políticos importantes e reflexo do seu tempo. A problemática que desponta aqui situa uma discussão em torno dos modos de inventariar subalternidade(s), problematizando, discutindo e fazendo pensar a partir dos modos de fazer cinema. Em vias dessa perspectiva, a subalternidade torna-se protagonista sob as lentes cinematográficas do cinema brasileiro. Como alicerce dos estudos em cinema, trago Jean-Louis Comolli (1997; 2007; 2008), Didi-Huberman (1998), Ismael Xavier (2003), Edgar Morin (2005); para a subalternidade, Gayatri Spivak (2010), Ângela Prysthon (2004) e Ivana Bentes (2003); e no que tange à estética e política, Jacques Ranciére (1995; 1996; 1997; 2005; 2007; 2009; 2012), Deisimer Gorczevski (2015) e Walter Benjamin (1996). |
Abstract: | The research starts from the latent desire to unite city and cinema, to propose a thought in which the cinema is in the city as the city is in the cinema. This Cinema processes a common scene via documentary and fiction and, mainly, in the transformations that insure between these fields. The film Areia Loteada by the collective Nigéria and the music video Guetos Urbanos, by the band Selvagens à Procura de Lei, are analyzed as they show us the subalternity of the resident of Serviluz, a peripheral neighborhood of Fortaleza city, but not only this, they produce concepts and make us think and reflect about these issues surrounding it. These films make us think about the subordinate of the Serviluz and this political-aesthetic shock ended up in this research, in which not by aesthetic proximity, but as political assets the productions are important and reflection of their time. The problematic that emerges situates a discussion about the ways of inventing subalternity(ies) from the ways of making movies. From this perspective, subalternity becomes a protagonist through the cinematic lens of Brazilian cinema. As a foundation of cinema studies, I bring Jean-Louis Comolli(1997;2007;2008), Didi-Huberman (1998), Ismael Xavier (2003), Edgar Morin (2005); for the subalternity, Gayatri Spivak (2010), Ângela Prysthon (2004) e Ivana Bentes (2003); and as far as aesthetics and politics are concerned, Jacques Ranciére Jacques Ranciére (1995;1996;1997;2005;2007;2009;2012), Deisimer Gorczevski (2015) and Walter Benjamin (1996). Keywords: Subalternity. Serviluz. Cinema. City |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71337 |
Aparece nas coleções: | PPGCOM - Dissertações defendidas na UFC |
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