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dc.contributor.advisorAquino, Cássio Adriano Braz de-
dc.contributor.authorAderaldo, Carlos Victor Leal-
dc.date.accessioned2023-03-14T15:13:29Z-
dc.date.available2023-03-14T15:13:29Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationADERALDO, Carlos Victor Leal. Teletrabalho, temporalidades e espacialidades: produção de subjetividades dos teletrabalhadores. Orientador: Cássio Adriano Braz de Aquino. 2023. 148 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Programa de Pós-graduação em Psicologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71295-
dc.description.abstractTelecommuting emerged as a work modality in the 1970s, in the USA, with Information Technology - IT professionals and became encompassing for other countries and professional categories mainly from the COVID-19 pandemic. Work activities that use Information and Communication Technologies and that are carried out remotely in relation to organizational physical spaces are configured as telework. Despite the neoliberal discourse of existing modernization, in the flexibility and autonomy guaranteed by this modality, there are processes of precarious work experienced by these professionals, who are made invisible by the advantages described in telecommuting. In addition, issues such as time and social space suffer mutations due to the social, economic and political context in which telework is inserted, causing changes in the experiences of temporality-spatiality of teleworkers. Thus, this work aimed to understand how the effects of the transformations of time and space experienced in the neoliberal context have repercussions on the work activity of teleworkers. This is a qualitative research that used in-depth interviews with 9 teleworkers, immersion in the field based on participant observation and the use of a field diary as data collection methods. For data analysis, the Sociological Discourse Analysis (ASD) was chosen, which consists of contextualizing the place of speech production of the participants, considering the social, economic and political scenario in which they are inserted. The theoretical framework undertaken was obtained from critical perspectives arising from social and work psychology, philosophy, sociology, history, human geography and law, as well as references that supported positive narratives of telework, such as administration, booklets on telework, information disseminated socially in associations, blogs, etc. It was obtained as a result that telework, in the way it occurs today, promotes precariousness of the rights and guarantees of teleworkers, because a) by making social time and space more flexible, it ends up having repercussions on other private activities, leisure or rest; b) transforms personal values ​​into subsuming them under neoliberalism, especially with regard to self-entrepreneurship, flexibility and autonomy; c) isolates and weakens social relations at work, promoting psychic suffering and weakening efforts to improve working conditions; d) hides the difficulties arising from this modality, in view of the ideals of modernization and job security, mainly in the expansion that occurred during/after the pandemic period. From the results obtained, it is considered that telework is presented to society and teleworkers as a process of work modernization, gain of flexibility and autonomy, but that it carries a series of precariousness that is not clearly contemplated and answered, reverberating in the experiences of temporality-spatiality of teleworkers. These precarious conditions are configured as a new labor metamorphosis, maintaining similarities with other precarious processes mobilized by a flexible neoliberal logic.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTeletrabalhopt_BR
dc.subjectTempo-espaço socialpt_BR
dc.subjectPrecarizaçãopt_BR
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.subjectTelecommutingpt_BR
dc.subjectSocial time-spacept_BR
dc.subjectPrecariousnesspt_BR
dc.subjectNeoliberalismpt_BR
dc.titleTeletrabalho, temporalidades e espacialidades: produção de subjetividades dos teletrabalhadorespt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrO teletrabalho emergiu como modalidade laboral na década de 1970, nos EUA, com os profissionais de Tecnologia da Informação - TI e se tornou abrangente para outros países e categorias profissionais principalmente a partir da pandemia COVID-19. Configuram-se como teletrabalho as atividades laborais que utilizam Tecnologias de Informação e Comunicação e que são realizadas de forma remota em relação aos espaços físicos organizacionais. Não obstante o discurso neoliberal da modernização existente, na flexibilidade e na autonomia garantidas por essa modalidade, tem-se processos de precarização laboral experienciados por esses profissionais, que são invisibilizados pelas vantagens descritas no teletrabalho. Além disso, questões como tempo e espaço social sofrem mutações devido ao contexto social, econômico e político em que o teletrabalho está inserido, provocando modificações nas experiências de temporalidade-espacialidade dos teletrabalhadores. Assim, este trabalho teve como objetivo compreender como os efeitos das transformações de tempo e espaço experimentadas no contexto neoliberal repercutem na atividade laboral dos teletrabalhadores. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou como métodos de coleta a entrevista em profundidade com 9 teletrabalhadores, a imersão no campo a partir da observação participante e o uso do diário de campo. Para a análise dos dados, foi escolhida a Análise Sociológica do Discurso (ASD), que consiste em contextualizar o lugar da produção de fala dos participantes, considerando o cenário social, econômico e político no qual estão inseridos. O referencial teórico empreendido foi obtido em perspectivas críticas oriundas da psicologia social e do trabalho, filosofia, sociologia, história, geografia humana e direito, assim como referenciais que sustentaram narrativas positivadas do teletrabalho, tais como administração, cartilhas sobre teletrabalho, informações disseminadas socialmente em associações, blogs etc. Obteve-se como resultados que o teletrabalho, na forma como ocorre na atualidade, promove precarização dos direitos e garantias dos teletrabalhadores, pois a) ao flexibilizar tempo-espaço sociais, acaba repercutindo em outras atividades privadas, de lazer ou de descanso; b) transforma valores pessoais na subsunção destes ao neoliberalismo, especialmente no que se refere ao empreendedorismo de si, à flexibilidade e à autonomia; c) isola e fragiliza as relações sociais no trabalho, promovendo sofrimento psíquico e enfraquecendo mobilizações para melhoria das condições laborais; d) oculta as dificuldades oriundas desta modalidade, tendo em vista os ideais de modernização e garantia de emprego, principalmente na ampliação ocorrida durante/após o período pandêmico. A partir dos resultados obtidos, considera-se que o teletrabalho é apresentado à sociedade e aos teletrabalhadores como um processo de modernização de trabalho, ganho de flexibilidade e de autonomia, mas que carrega uma série de precariedades que não é claramente contemplada e respondida, reverberando nas experiências de temporalidade-espacialidade dos teletrabalhadores. Essas precariedades se configuram como uma nova metamorfose laboral, mantendo semelhanças com outros processos precários mobilizados por uma lógica neoliberal flexível.pt_BR
dc.title.enTelework, temporalities and spatialities: production of subjectivities of teleworkerspt_BR
Aparece nas coleções:PPGP - Teses defendidas na UFC

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