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dc.contributor.advisorBomfim, Zulmira Áurea Cruz-
dc.contributor.authorPacheco, Fábio Pinheiro-
dc.date.accessioned2022-12-21T12:40:27Z-
dc.date.available2022-12-21T12:40:27Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationPACHECO, Fábio Pinheiro. Relações comunitárias urbanas em contexto de ameaça de desapropriação do espaço. Orientadora: Zulmira Áurea Cruz Bomfim. 2022. 194 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Programa de Pós-graduação em Psicologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69830-
dc.description.abstractThe urban space of Fortaleza is marked by socio-spatial segregation, often manifested by actions of expropriation of communities located in areas of interest to the real estate market. In these communities, there is a movement of organization among residents, in which part of them gather to resist eviction; and another part, apparently, chooses to leave the community, negotiating their housing. Therefore, this research aimed to analyze community relations, in the context of expropriation of space, of a community in Fortaleza-Ceará. Specifically, I) The socio-historical construction of Vila Vicentina da Estância community was discussed, considering the process of socio-spatial segregation in the city of Fortaleza; II) Analyzed, from affectivity, the person-environment relationship in the context of expropriation of space; and III) Understand the group organizations of (non) resistance to the dispossession of space and its psychosocial implications in the daily life of the community. This is a qualitative ethnographic research, in which the researcher entered a community (2016 - 2022) to attend the group organization movement of its residents, who live under threats of expropriation. For the construction of the corpus, the following tools were used: I) Participant Observation; II) Field Diary; III) Interviews; IV) Place Esteem Scale; and V) Sense of Community Index. Content Analysis was used to systematize, analyze and interpret the information. Among the results, it was observed that, in both groups (resistant and “non-resistant”), there are interests in remaining in the community. As for the affections present in the resident-community relationship, in the resistant ones, “Love” and “Brotherhood” (potentiating) and “Apprehension” (non-potentiating) prevailed; and, in the “non-resistant”, “Love” and “Well-being” (potentiating) and “Sense of Judgment” (non-potentiating) stood out. The groups presented a potentiating Index of Esteem for the Place, with no significant difference between them. As for the Sense of Community Index, the Influence factor obtained the lowest adherence among the residents, with the lowest score for the “non-resistant”, indicating that these do not have their opinions respected in the community, nor do they feel that they influence in decisions relating to it. As for community relations, the Resistência Vila Vicentina group was well structured and active in the development of community activities, but there are internal conflicts related to the use of power; while the “non-resistant” constituted a non-group. There was an approach of the “non-resistant” to the resistant one, but this group received them with distrust. Finally, power conflicts over the management of community spaces and the reproduction of dominator-subjugated relationships were highlighted.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectApropriação do espaçopt_BR
dc.subjectAfetividadept_BR
dc.subjectRelações comunitáriaspt_BR
dc.subjectEspaço urbanopt_BR
dc.subjectProcesso grupalpt_BR
dc.subjectAppropriation of spacept_BR
dc.subjectAffectivitypt_BR
dc.subjectCommunity relationspt_BR
dc.subjectUrban spacept_BR
dc.subjectGroup processpt_BR
dc.titleRelações comunitárias urbanas em contexto de ameaça de desapropriação do espaçopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrO espaço urbano de Fortaleza é marcado pela segregação socioespacial, manifestando-se, muitas vezes, por ações de desapropriações de comunidades localizadas em áreas de interesses do mercado imobiliário. Nessas comunidades, observa-se um movimento de organização entre os moradores, em que parte se reúne para resistir à remoção; e outra parte, aparentemente, opta por sair da comunidade, negociando suas moradias. Diante disso, esta pesquisa objetivou analisar as relações comunitárias, em contexto de desapropriação do espaço, de uma comunidade em Fortaleza-Ceará. Em específico, I) Discorreu-se sobre a construção sócio-histórica da comunidade Vila Vicentina da Estância, considerando o processo de segregação socioespacial na cidade de Fortaleza; II) Analisou, a partir da afetividade, a relação pessoa-ambiente em contexto de desapropriação do espaço; e III) Compreendeu as organizações grupais de (não) resistência à desapropriação do espaço e as suas implicações psicossociais no cotidiano comunitário. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de inspiração etnográfica, em que o pesquisador se inseriu em uma comunidade (2016 - 2022) para acompanhar o movimento de organização grupal de seus moradores, que vivem sob ameaças de desapropriação. Para a construção do corpus, utilizou-se como ferramentas I) Observação Participante; III) Diário de Campo; III) Entrevistas; IV) Escala de Estima de Lugar; e III) Índice de Sentido de Comunidade. A Análise de Conteúdo foi utilizada para a sistematização, análise e interpretação das informações. Dentre os resultados, observou-se que, em ambos os grupos (resistentes e “não-resistentes”), há interesses pela permanência na comunidade. Quanto aos afetos presentes na relação morador-comunidade, nos resistentes prevaleceram “Amor” e “Irmandade” (potencializadores) e “Apreensão” (despotencializadora); e nos “não-resistentes”, destacaram-se “Amor” e “Bem-estar” (potencializadores) e “Sensação de Julgamento” (despotencializadora). Os grupos apresentaram Índice de Estima de Lugar potencializadora, não havendo diferença significativa entre eles. Quanto ao Índice de Sentido de Comunidade, o fator Influência obteve a menor concordância entre os moradores, com pontuação mais baixa para os “não-resistentes”, indicando que estes não têm suas opiniões respeitadas na comunidade, tampouco sentem que influenciam nas decisões referentes a ela. Quanto às relações comunitárias, o grupo Resistência Vila Vicentina apresentou-se bem estruturado e ativo no desenvolvimento de atividades comunitárias, porém há conflitos internos relacionados ao uso do poder; já os “não-resistentes” configuraram um não-grupo. Observou-se uma aproximação dos “não-resistentes” aos resistentes, porém estes os recebem com desconfianças. Por fim, destacaram-se conflitos de poder sobre a gestão dos espaços da comunidade e reprodução de relações de dominador-dominado.pt_BR
dc.title.enUrban community relations in the context of the threat of expropriation of spacept_BR
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