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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/6979
Tipo: | Dissertação |
Título: | Tuberculose e saúde da família em Fortaleza : acesso ao diagnóstico e ao tratamento, ações de controle e grau de conhecimento dos profissionais de saúde |
Título em inglês: | Tuberculosis and family health in Fortaleza : access to diagnosis and treatment, control actions and degree of knowledge of health professionals |
Autor(es): | Castro, Leandro Bonfim de |
Orientador: | Façanha, Mônica Cardoso |
Palavras-chave: | Programa Saúde da Família;Tuberculose;Acesso aos Serviços de Saúde |
Data do documento: | 2012 |
Citação: | CASTRO, L. B. de. Tuberculose e saúde da família em Fortaleza : acesso ao diagnóstico e ao tratamento, ações de controle e grau do conhecimento dos profissionais de saúde. 2012. 106 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. |
Resumo: | As ações de controle da tuberculose (TB) encontram-se no âmbito da Atenção Primária à Saúde e visam interromper a cadeia de transmissão e possíveis adoecimentos na comunidade. O objetivo desse trabalho foi dimensionar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento da tuberculose, as ações de controle desenvolvidas pelas equipes da Saúde da Família (SF) em Fortaleza e o grau de conhecimento dos profissionais de saúde. Trata-se de um estudo transversal descritivo. Foram selecionados oito Centros de Saúde da Família entre os que mais atenderam casos de tuberculose no primeiro trimestre de 2011. A população de estudo foi constituída de enfermeiros, médicos, agentes comunitários de saúde (ACS) e usuários portadores de TB em tratamento. Foram realizadas entrevistas com os usuários e os profissionais enfermeiros e médicos. Um questionário de conhecimento acerca da transmissão, diagnóstico, prevenção, tratamento e acompanhamento da tuberculose foi aplicado com ACS, enfermeiros e médicos. Os profissionais de nível superior eram formados por 31 enfermeiros e 17 médicos, sendo 39 do sexo feminino. A idade média foi de 38,4 anos. A maioria (n= 135) dos ACS, 81,8%, possuía o ensino médio completo. Trabalhar na função há três anos ou mais foi significativo para participação em treinamentos (p= 0,0001). O atendimento inicial do tratamento de TB foi conseguido em até uma semana. A consulta de acompanhamento do médico e do enfermeiro foi classificada, pelos doentes, como boa, clara e esclarecedora acerca da doença, do tratamento, das medicações e seus efeitos adversos. A oferta de vale transporte era irregular e não havia cesta básica. Houve discordância das respostas dos usuários e profissionais nas ações de exame e investigação de contatos domiciliares. Entretanto, eles concordaram quanto à não realização de busca ativa de sintomáticos respiratórios e trabalhos educativos na comunidade. Enfermeiros, médicos e ACS apresentaram proporção de acerto superior a 70% do questionário acerca da tuberculose. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre enfermeiros e médicos no número total de acertos, por questão ou bloco temático. Os ACS que atuavam há três anos ou mais apresentaram maior média de acertos (p= 0,0414). As fragilidades no controle da tuberculose na área das equipes estudadas envolvem as ações voltadas às famílias e à comunidade, como a investigação de contatos, trabalhos educativos na comunidade, busca de sintomáticos respiratórios, prejudicando o acesso ao diagnóstico precoce da doença. |
Abstract: | Actions to control this disease lie within the Primary Care/ Family Health Program and aim to break the chain of transmission and possible illnesses in the community. The aim of this study was to measure the access to diagnosis and treatment of tuberculosis, the control measures developed by Family Health teams in Fortaleza and the degree of knowledge of health professionals. This was a cross-sectional study. Eight Family Health Centers that served more cases of tuberculosis in the first quarter of 2011 were selected. The study population consisted of nurses, physicians, community health worker and TB patients on treatment. Interviews were conducted with TB patients and nurses and doctors. Moreover, nurses, doctors and community health workers answered a survey of knowledge about transmission, diagnosis, prevention, treatment and monitoring of tuberculosis. High level professionals were composed of 31 nurses and 17 doctors. There were 39 women. Mean age was 38.4 years. The most (81.8%) of community health workers had completed high school. Working in the service for three years or more was significant for participation in trainings (p= 0,0001). The initial care of TB treatment was achieved within one week. The follow-up care by doctor or nurse was classified by patients as good, clear and informative about the disease, treatment, medications and their adverse effects. The provision of bus passes was irregular and there was no food aid. There were disagreement responses of users and professionals in the actions of examination and investigation of household contacts. However, they agreed not to perform an active search for respiratory symptoms and educational work in the community. Nurses, doctors and community health workers had ratio of greater than 70% correct answers in tuberculosis. There were no statistically significant differences between nurses and physicians in the total number of correct answers, per question or thematic group. The community health workers who had work up to three years or more had a higher average (p= 0,0414). The weaknesses in tuberculosis control in the teams studied area occurred in actions aimed to involve families and the community, such as research of contacts, educational work in the community, search for respiratory symptoms, hampering access to early diagnosis. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6979 |
Aparece nas coleções: | PPGSP - Dissertações defendidas na UFC |
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