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dc.contributor.advisorFunes, Eurípedes Antônio-
dc.contributor.authorOliveira, Halyson Rodrygo Silva de-
dc.date.accessioned2022-11-17T13:59:38Z-
dc.date.available2022-11-17T13:59:38Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Halyson Rodrygo Silva de. Por uma história social de medos e resistências: inquisição e sociedade no Brasil colonial (séc. XVI-XVIII). Orientador: Eurípedes Antônio Funes. 256 f. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História Social, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69268-
dc.description.abstractThis doctoral thesis investigates, from the point of view of social history, the reactions to the so-called ‘pedagogy of fear’ in the context of the inquisitorial visits taken place in Brazil between the 16th and 18th centuries. The main objective of this research is to demonstrate the existence of different ways to resist the intimidation devices used by the Holy Office of the Inquisition. The set of documents analyzed in this work consisted of printed sources and handwritten documents in the custody of the National Archives of Torre do Tombo, in the city of Lisbon, Portugal. Books of denunciations and confessions of visitations were used as main resource, as well as criminal processes arising from these meticulous investigation of consciences. In addition to these documents, other sources were used in the research, such as, for example, Regiments of the Holy Office, dictionaries and political treaties of the period. From the laborious dialogue between qualitative methods and the survey of quantitative indices, the power relations between the inquisitorial court and colonial society were analyzed. Among the results achieved, one can see the identification of several arrangements developed by the individuals under inspection, such as, for example, strategies and tactics for maintaining prohibited religious habits, as is the case of Judaism practiced occultly; the self-preservation of physical and material life; the defense of the memory of the sentenced defendants; the popular insults against the Holy Office and its local representatives, as well as the questioning of the methods and procedures of the Inquisition, which culminated in the progressive discontinuity of the ‘pedagogy of fear’ in the context of the second half of the 18th century. The dialogical relationships between fear and social resistance show, in this sense, a history of struggles, convictions, notions of the world and interests that guided multiple relationships of different individuals and social groups among themselves and with the Portuguese Holy Office in colonial Brazil.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPedagogia do medopt_BR
dc.subjectInquisiçãopt_BR
dc.subjectBrasil colonialpt_BR
dc.subjectResistênciaspt_BR
dc.titlePor uma história social de medos e resistências: inquisição e sociedade no Brasil colonial (séc. XVI-XVIII)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.co-advisorVainfas, Ronaldo-
dc.description.abstract-ptbrEsta tese de doutoramento investiga, sob o ponto de vista da história social, as reações à denominada ‘pedagogia do medo’ no contexto das visitações inquisitoriais realizadas no Brasil entre os séculos XVI e XVIII. O objetivo central desta pesquisa consiste em demonstrar a existência de variadas maneiras de resistir aos dispositivos de intimidação empregados pelo Santo Ofício da Inquisição. O conjunto documental analisado neste trabalho foi formado por fontes impressas e documentos manuscritos sob guarda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, na cidade de Lisboa, Portugal. Utilizou-se, fundamentalmente, os livros das denúncias e das confissões das visitações, bem como processos-crime decorrentes dessas ‘devassas das consciências’. Além destes documentos, outras fontes foram utilizadas na pesquisa como, por exemplo, os Regimentos do Santo Ofício, crônicas, dicionários e tratados políticos de época. A partir do laborioso diálogo entre métodos qualitativos e do levantamento de índices quantitativos, analisou-se as relações de força entre o tribunal inquisitorial e a sociedade colonial. Entre os resultados alcançados, pode-se vislumbrar a identificação de diversos arranjos desenvolvidos pelos indivíduos sob inspeção como, por exemplo, estratégias e táticas de manutenção de hábitos religiosos proibidos, como é o caso do judaísmo praticado ocultamente; a autopreservação da vida física e material; a defesa da memória dos réus penitenciados; as injúrias populares desferidas contra o Santo Ofício e seus representantes locais, bem como o questionamento dos métodos e dos procedimentos da Inquisição, que culminou na progressiva descontinuidade da ‘pedagogia do medo’ no contexto da segunda metade do século XVIII. As relações dialógicas entre medo e resistência social evidenciam, nesse sentido, uma história das lutas, das convicções, das noções de mundo e dos interesses que orientavam múltiplas relações de diferentes indivíduos e grupos sociais entre si e com o Santo Ofício português no Brasil colonial.pt_BR
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