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dc.contributor.advisorKendall, Bernard Carl-
dc.contributor.authorDias, Livia Karla Sales-
dc.date.accessioned2022-10-27T14:01:14Z-
dc.date.available2022-10-27T14:01:14Z-
dc.date.issued2022-08-29-
dc.identifier.citationDIAS, L. K. S. Fatores associados ao uso de medidas de proteção pessoal contra as arboviroses por mulheres em idade fértil moradoras em Fortaleza-Ceará. 2022. 124 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69006. Acesso em: 27 out. 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69006-
dc.description.abstractArboviruses are a serious public health problem in Brazil and in many countries around the world. Recommendations for the use of personal protection measures against arboviruses were intensified and aimed mainly at pregnant women and women of childbearing age, since the Zika virus epidemic. The study aims to analyze the factors associated with the use of personal protection measures against arboviruses in a cohort of women of childbearing age living in Fortaleza-Ceará. Cohort carried out in two waves, between 2018 and 2019, with sexually active women aged 15 to 39 years, living in the city of Fortaleza, Ceará, Brazil. Participated in 1173 users of four basic health units who registered high rates of Chikungunya in 2017. A semi-structured questionnaire was applied using the Survey Monkey software that addressed questions about socioeconomic, environmental and health factors, sexual and reproductive health, knowledge and behavior about arboviruses, means information and personal protection measures. Three analysis outcomes were selected: use and non-use of repellent, protective screen, mosquito net, long clothing, insecticide and condom; quantitative use of personal protection measures (used one personal protection measure/used two or more measures/not used personal protection measure); use of individual repellent (continued use of repellent/discontinued use of repellent/no use of individual repellent). For the dichotomous outcome, Logistic Regression Analysis was used and for the outcomes with three categories, the Multinomial Logistic Regression Analysis. Odds ratio (OR) values and respective Confidence Intervals of 95% (95%CI) are presented. Odds ratio (OR) values and respective Confidence Intervals of 95% (95%CI) are presented. It was identified that the use of individual repellent as a personal protection measure by women of childbearing age, since the ZIKV epidemic, was strongly related to higher education (OR=2.78; 95%CI:1.49–5, 19) and pregnancy when it occurred after the Zika virus epidemic period (OR=2.76; 95%CI:1.81–4.22). In addition, behavioral changes in the face of the Zika virus epidemic (OR =3.76; 95%CI:2.35–6.00), employability (OR=1.79;95%CI:1.13–2.85) and information received by health professionals (OR=1.39; 95%CI: 1.01–1.90) and the media (OR=1.47; 95%CI: 1.04–2.08) had repercussions on the use of repellent individual during the cohort. On the other hand, the non-recognition of the importance of the measure and the cost linked to the product justified the reasons for not using repellent. Repellent and insecticide were the most used measures, while condoms and protective mesh had less adherence, in descending order. The final model of the multinomial outcome showed that higher education and pregnancy increased the risk ratio for the use of two or more measures by two times. Having a partner (OR=1.60; 95%CI:1.11–2.28); not depending on social benefits (OR=1.58; 95%CI:1.07–2.33), knowing about the transmission of arboviruses (OR=1.55; 95%CI:1.03–2.31), receiving guidance from health professionals (OR=1.88; 95%CI:1.29–2.75) and television (OR=1 .87; 95%CI:1.27–2.76), talking to friends about Zika (OR=1.94; 95%CI:1.31–2.88) were positive for using more personal protection measures. We concluded that the recommendation to use personal protection for arboviruses produced some effect among women with higher education, greater economic resources and among pregnant women. During the Zika epidemic, the pregnant women received the repellent as a protection measure, in addition to guidelines professionals and the media, strengthening this adhesion. It is necessary to formulate public policies and offer guidelines that are understandable and that serve vulnerable populations and specific groups so that access and effective adherence to the recommended measures for the population is possible.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectInfecções por Arbovíruspt_BR
dc.subjectZika víruspt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectRepelentes de Insetospt_BR
dc.subjectMosquiteirospt_BR
dc.subjectInseticidaspt_BR
dc.subjectPreservativospt_BR
dc.subjectRoupa de proteçãopt_BR
dc.titleFatores associados ao uso de medidas de proteção pessoal contra as arboviroses por mulheres em idade fértil moradoras em Fortaleza-Cearápt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.co-advisorKerr, Ligia Regina Franco Sansigolo-
dc.description.abstract-ptbrArboviroses são um grave problema de saúde pública no Brasil e em muitos países do mundo. Recomendações para uso de medidas de proteção pessoal contra as arboviroses foram intensificadas e direcionadas, principalmente às mulheres gestantes e em idade fértil, a partir da epidemia do Zika vírus. Diante disso, o estudo objetiva analisar os fatores associados ao uso de medidas de proteção pessoal contra as arboviroses em uma coorte de mulheres em idade fértil moradoras de Fortaleza-Ceará. Tal coorte foi realizada em duas ondas, entre 2018 e 2019, com mulheres de 15 a 39 anos, sexualmente ativas, moradoras da cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Participaram da pesquisa 1173 usuárias de quatro unidades básicas de saúde, que registraram taxas elevadas de Chikungunya em 2017. Assim, foi aplicado um questionário semiestruturado utilizando o software Survey Monkey, que abordou questões sobre fatores socioeconômicos, ambientais e sanitários, saúde sexual e reprodutiva, conhecimento e comportamento sobre as arboviroses, meios de informações e medidas de proteção pessoal. Em seguida, foram selecionados três desfechos de análise: uso e não uso de repelente, tela de proteção, mosquiteiro, roupa comprida, inseticida e preservativo; quantitativo de uso de medidas de proteção pessoal (usou uma medida de proteção pessoal/usou duas ou mais medidas/não usou medida de proteção pessoal); uso do repelente individual (uso continuado de repelente/uso descontinuado de repelente/não uso de repelente individual). Para o desfecho dicotômico utilizou-se Análise de Regressão Logística e para os desfechos com três categorias, a Análise de Regressão Logística Multinomial. Foram apresentados os valores de odds ratio (OR) e respectivos Intervalos de Confiança de 95% (IC95%). Em seguida, foi identificado o uso do repelente individual como medida de proteção pessoal por mulheres em idade fértil, a partir da epidemia do ZIKV, que relacionou-se fortemente à escolaridade com nível superior (OR=2,78; IC95%:1,49–5,19) e à gravidez, quando ocorrida a partir do período epidêmico do Zika vírus (OR=2,76; IC95%:1,81–4,22). Além disso, mudanças de comportamento frente à epidemia do Zika vírus (OR=3,76; IC95%:2,35–6,00), empregabilidade (OR=1,79; IC95%:1,13–2,85) e informações recebidas por profissionais da saúde (OR=1,39; IC95%:1,01–1,90) e mídia (OR=1,47; IC95%: 1,04–2,08) repercutiram no uso de repelente individual durante a coorte. Em contrapartida, o não reconhecimento sobre a importância da medida e o custo atrelado ao produto justificaram os motivos do não uso de repelente. O repelente e o inseticida foram as medidas mais utilizadas, enquanto que o preservativo e a tela de proteção tiveram menos adesão, em ordem decrescente. O modelo final do desfecho multinomial mostrou que maior escolaridade e a gravidez aumentaram em duas vezes a razão de risco para uso de duas ou mais medidas. Ter parceiro (OR=1,60; IC95%:1,11–2,28), não depender de benefício social (OR=1,58; IC95%:1,07–2,33), conhecer sobre a transmissão das arboviroses (OR=1,55; IC95%:1,03–2,31), receber orientações de profissionais da saúde (OR=1,88; IC95%:1,29–2,75) e televisão (OR=1,87; IC95%:1,27–2,76), dialogar com amigas sobre o Zika (OR=1,94; IC95%:1,31–2,88) foram positivos para uso de mais medidas de proteção pessoal. Conclui-se, portanto, que a recomendação para utilização de cuidados pessoais às arboviroses produziu algum efeito entre as mulheres com educação superior, com maiores recursos econômicos e entre as grávidas, que, durante a epidemia do Zika, receberam o repelente como medida de proteção, além de orientações profissionais e da mídia, fortalecendo essa adesão. Assim, é necessária a formulação de políticas públicas e a oferta de orientações que sejam compreensíveis e que atendam às populações vulneráveis e grupos específicos, para que seja possível o acesso e a adesão efetiva das medidas recomendadas à população.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGSP - Teses defendidas na UFC

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