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dc.contributor.advisorGentile, Fábio-
dc.contributor.authorMagalhães, Leandro Meneses-
dc.date.accessioned2022-09-30T17:56:27Z-
dc.date.available2022-09-30T17:56:27Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationMAGALHÃES, Leandro Meneses. O “renascimento” liberal brasileiro (2006-2021): relações entre o local e o nacional, suas correntes teóricas e movimentos políticos. Orientador: Fabio Gentile. 2022. 171 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/68636-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLiberalismopt_BR
dc.subjectRenascimento liberalpt_BR
dc.subjectNeo-liberalismopt_BR
dc.subjectClassical liberalismpt_BR
dc.subjectLibertarian Renaissancept_BR
dc.subjectNeoliberalismpt_BR
dc.titleO “renascimento” liberal brasileiro (2006-2021): relações entre o local e o nacional, suas correntes teóricas e movimentos políticospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrVisando pôr em causa o renascimento das ideias e práticas liberais no Brasil contemporâneo, estabeleceu-se para este propósito adotar o método analítico a fim de mapear, descrever e examinar as iniciativas liberais surgidas no país entre 2006 e 2021. Com efeito, a escolha pelo “renascimento liberal” em detrimento da categoria “neoliberalismo” justifica-se por haver entre ambas um objeto de conhecimento em disputa. Daí a necessidade de delimitar-se, preliminarmente, as definições críticas dos dois principais núcleos argumentativos de estudos sobre o neoliberalismo (COLLIER, 2012; ANDRADE, 2019) para, em seguida, analisar-se a sua validade conceitual com base em Venugopal (2015), Wacquant (2012), Birch (2017), Clarke (2008), Boas e Gans-Morse (2009). Feitos esses apontamentos, prosseguiu-se com a genealogia do “renascimento” anglo-europeu e asiático de 1970/1980, deslindando-se questões relacionadas às ressignificações do liberalismo, a constituição histórica dos institutos privados de difusão ideológica (think tanks, fundações), além de suas redes de apoio e financiamento, como a Atlas Economic Research Foundation (AERF). Discutiu-se, também, a presença do modelo de ajustes estruturais em nações periféricas e a penetração da lógica desse “liberalismo renovado” em outros segmentos, como as teorias jurídicas de Rawls, Bobbio e Nozick (MERQUIOR, 2014), a Paideia de Adler (ADLER, 1982), o movimento editorial e a indústria cultural. Ademais, fez-se um balanço das realizações dos empresários liberais brasileiros no fomento de uma cultura política voltada à remodelação dos mecanismos de Estado e das políticas públicas por intermédio da fundação dos Institutos Liberais e centros empresariais. Por fim, observou-se que, em certo período, o movimento liberal entrou em crise e retrocedeu em termos de identidade e representatividade política, até ser redescoberto por novos atores políticos dispostos a se engajarem ideologicamente. A partir de 2006, iniciou-se um novo “renascimento” dividido em três ciclos históricos que culminaram na formação de uma rede transfronteiriça de iniciativas de disseminação de ideias, ou físicas ou virtuais, inspiradas, sobretudo, pelas correntes teóricas e doutrinárias da Escola Austríaca de Economia (EAE).pt_BR
Aparece nas coleções:PPGS - Dissertações defendidas na UFC

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