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dc.contributor.advisorMachado, Márcia Maria Tavares-
dc.contributor.authorMenezes, Ehrika Vanessa Almeida de-
dc.date.accessioned2022-09-09T13:55:07Z-
dc.date.available2022-09-09T13:55:07Z-
dc.date.issued2022-06-13-
dc.identifier.citationMENEZES, E. V. A. Repercussão do distanciamento físico no estilo de vida das crianças pré-escolares em Fortaleza-Ceará. 2022. 153 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/68122. Acesso em: 16/09/2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/68122-
dc.description.abstractIn 2020 began one of the world's largest pandemics, caused by COVID-19 occurring modifications in the routine of preschoolers. This study aimed to analyze the lifestyle of preschoolers during the period of physical distance. This is a descriptive, cross-sectional research, carried out in the city of Fortaleza-Ceará, using a questionnaire produced in Google Forms and filled out online, during the physical distance decree period, in the month of August 2020. The sample selection happened by convenience, where a questionnaire was forwarded in WhatsApp groups of parents from the public and private education network, according to the Snowball model. The questionnaire used the following instruments: Questionnaires of Eating Behavior in Children (CEBQ), Time Playing Games, Outdoor Play, Children's Sleeping Habits (CSHQ-PT) and PenSe (IBGE). Statistical tests were used, with the aid of STATA SE 14.0 software. A total of 286 caregivers and their children participated in the study, of which 53.8% were female. 83.9% of the mothers had complete college education. 44.4% of the participants lived with up to 4 people. 73.1% of the people responsible for the research had 1 child. The participating children were 15 (5.2%) from Infant I, 28 (9.8%) Infant II, 42 (14.7%) Infant III, 59 (20.6%) Infant IV, 66 (23.1%) Infant V, 44 (15.4%) 1 year of elementary school and 11.2% did not attend school. In the CEBQ analysis the highest mean values are present in the dimension "Pleasure in eating" (EF) (3.25) and "Response to satiety" (SR) (3.12), while the lowest refer to the dimensions "Emotional overeating" (EOE) (2.1) and "Response to food" (FR) (2.45). It found that the tendency of the group, preschool children, is food avoidance behavior with mean values (2.9) higher than food attraction behavior (2.53). Analyzing the results of the Games, Outdoor Play questionnaire it was found that children of mothers who had complete higher education spent less time on television during the week (3.49 ± 2.95) when compared to mothers who did not have complete higher education (4.47 ± 3.56) (p = 0.0458). Considering the gender of the child, it is important to highlight that, during the weekend, the time spent playing games by female children was higher than that of male children (p = 0.0265), and children enrolled in school had a worse average (9.53 ± 2.31) in this item than those not enrolled in the weekend (8.01 ± 3.56) (p = 0.0194). The present research indicated that children with no attachment to school seem to be more active (p = 0.0323). However, they also watch more television when compared to children who attend school (p = 0.0001). The CSHQ-PT analysis showed that mother's education (incomplete higher education level) (p = 0.043), attendance in virtual classes (p=0.05), child's age (older) (p = 0.05) were shown as driving factors for worsening sleep quality. Sleep resistance was the subscale that suffered the greatest impact (11.32) and the sleep disturbance index (49.19) was found to exceed the cutoff point (48). It is concluded that the physical distance influenced the increase in food avoidance behavior, reduced active time and changes in sleep patterns of preschool children, being necessary to trace strategies in the school and home environment that stimulate the improvement of eating behavior, increased physical activity, reduced screen time and guidance to improve sleep patterns.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectPré-Escolarpt_BR
dc.subjectComportamento Alimentarpt_BR
dc.titleRepercussão do distanciamento físico no estilo de vida das crianças pré-escolares em Fortaleza-Cearápt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEm 2020 teve início uma das maiores pandemias mundiais, a COVID-19, ocasionando modificações na rotina dos pré-escolares. Esse estudo teve como objetivo analisar o estilo de vida de pré-escolares durante o período de distanciamento físico. Trata-se de uma pesquisa transversal, realizada na cidade de Fortaleza-Ceará, utilizando questionário produzido no Google Forms e preenchido on-line, durante o período de decreto de distanciamento físico, no mês de agosto de 2020. A seleção da amostra aconteceu por conveniência, em que um questionário foi encaminhado em grupos de WhatsApp de pais da rede pública e privada de ensino, de acordo com o modelo Bola de Neve. O questionário utilizou os seguintes instrumentos: Questionários de Comportamento Alimentar em Crianças (CEBQ), Tempo de Prática de Jogos, Brincadeiras ao ar livre, Hábitos de Sono das Crianças (CSHQ-PT) e PenSe (IBGE) adaptado. Foram utilizados testes estatísticos com o auxílio do software STATA SE 14.0. Participaram da pesquisa 286 responsáveis e respectivos filhos, dos quais 53,8% eram do sexo feminino. 83,9% das mães possuíam escolaridade de ensino superior completo. 44,4% dos participantes residiam com até 4 pessoas. 73,1% dos responsáveis da pesquisa tinham 1 filho. As crianças participantes eram 15 (5,2%) do infantil I, 28 (9,8%) do infantil II, 42 (14,7%) do infantil III, 59 (20,6%) do infantil IV, 66 (23,1%) do infantil V, 44 (15,4%) do 1º ano do ensino fundamental e 11,2% não frequentavam a escola. Na análise do CEBQ, os valores médios mais elevados estão presentes na dimensão “Prazer em comer” (EF) (3,25) e “Resposta à saciedade” (SR) (3,12), enquanto os mais baixos se referem às dimensões “Sobreingestão Emocional” (EOE) (2,1) e “Resposta à comida” (FR) (2,45). Verificou-se que a tendência do grupo, crianças pré-escolares, é de evitar o alimento com valores de média (2,9) superior ao comportamento de atração pelo alimento (2,53). Os filhos de mães que possuíam ensino superior completo passavam menos tempo na televisão durante a semana (3,49 ± 2,95) quando comparadas às mães que não possuíam ensino superior completo (4,47 ± 3,56) (p = 0,0458). Durante o final de semana, o tempo com jogos e brincadeiras das crianças do sexo feminino foi maior que o do sexo masculino (p = 0,0265), bem como as crianças matriculadas na escola tiveram pior média (9,53 ± 2,31) nesse quesito que as não matriculadas no final de semana (8,01 ± 3,56) (p = 0,0194). A presente pesquisa indicou que crianças que não frequentaram a escola no período do isolamento apresentaram-se mais ativas (p = 0,0323). No entanto, elas também assistem mais televisão quando comparadas às crianças que frequentam a escola (p = 0,0001). A escolaridade da mãe (nível superior incompleto) (p=0,043), a frequência em aulas virtuais (p=0,05) e a idade da criança (mais velha) (p=0,05) são fatores impulsionadores para a piora da qualidade do sono. A resistência ao dormir foi a subescala que sofreu maior impacto (11,32) e verificou-se que o índice de perturbação do sono (49,19) ultrapassa o ponto de corte (48). Conclui-se que o distanciamento físico aumentou o comportamento de evitar o alimento, redução do tempo ativo e alterações nos padrões de sono das crianças pré-escolares, sendo necessário traçar estratégias na escola e no ambiente domiciliar que estimulem a melhora do comportamento alimentar, aumento da atividade física, redução do tempo de tela e orientações para melhorar os padrões de sono.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGSP - Teses defendidas na UFC

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