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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/6811
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Freire, José Célio | - |
dc.contributor.author | Brito, Rosa Ângela Cortez de | - |
dc.date.accessioned | 2013-11-25T17:20:29Z | - |
dc.date.available | 2013-11-25T17:20:29Z | - |
dc.date.issued | 2012 | - |
dc.identifier.citation | BRITO, Rosa Ângela Cortez de. A criança como Outro: uma leitura ética da Ludoterapia Centrada na Criança. 2012. 139f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2012. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6811 | - |
dc.description.abstract | The Child-Centered Play Therapy, understood not only in the Axline’s original proposal, but also from the VanFleet, Sywulak and Sniscak’s perspective, has as its premise the notion that the play is a ludic dialogue that promotes the expression of feelings and the expansion of possibilities in the child’s life. The therapy would help the child to identify, recognize and express his/her feelings. The therapist should, therefore, have the skills to enable a safe space for the child’s expression. This ability is understood by Amatuzzi as an ethical previous disponibility. For a philosophical perspective of the ethics of the Child-Centered Play Therapy, it is taken as basis the Lévinas’ ethics of radical alterity, who proposed the responsibility as subjectivity’s structure. The ethical condition would be developed by the openness and availability to the Other, towards the Other’s difference. The non-conceptuable levinasian Other, human being’s antecedent and transcendent, establishes an asymmetric relationship with the Same. From these perspectives, it presents the guiding question of this research: what is the place for the radically Other in Child-Centered Play Therapy? To answer this question, the following general objective was traced: analyze the place reserved to the Other in the Child-Centered Play Therapy. The specific objectives are: inquiry the relation between otherness and subjetivity, based on levinasian ethics, in the Child-Centered Play Therapy; to develop a new reading of Child-Centered Play Therapy, based on radically Other. The chosen methodology was the Gadamer’s philosophical hermeneutics, which proposes the fusion of horizons between the author and the interpreter in order to create a new horizon of comprehension. From the similarities between the Person Centered Therapy and the Ethic of radical alterity, developed by Vieira & Freire and Schmid, it is presented as result that there is a place to the levinasian Other in the Child-Centered Play Therapy, as long as the therapist is openness and disponibility to the trauma that represents the arrival of the child in his/her absolute difference. It is also verified that the child who comes to the attendance, therefore, would be understood as the levinasian Other, whom the therapist is called upon to respond. To enable the therapist openness, he/she (the therapist) should experience permanent processes of inadequacy in the face to face relationship with the child. Grateful for the support of the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) in the development of this research. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | www.teses.ufc.br | pt_BR |
dc.subject | Child Centered Play Therapy | pt_BR |
dc.subject | Ethics of radical alterity | pt_BR |
dc.subject | Ludoterapia - Aspectos morais e éticos | pt_BR |
dc.subject | Psicoterapia centrada no cliente | pt_BR |
dc.subject | Ludoterapia Centrada na Criança | pt_BR |
dc.title | A criança como Outro: uma leitura ética da Ludoterapia Centrada na Criança | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | A Ludoterapia Centrada na Criança, aqui entendida não somente na proposta original de Axline, mas também a partir da ótica de VanFleet, Sywulak e Sniscak, tem como postulado a noção de que o brincar é um diálogo lúdico que propicia a expressão dos sentimentos e a expansão das possibilidades na história de vida da criança. A terapia ajudaria a criança a identificar, reconhecer e expressar melhor seus sentimentos. Cabe ao terapeuta, portanto, apresentar habilidades que possibilitem um espaço de segurança para a expressividade da criança. Essa habilidade do terapeuta é compreendida por Amatuzzi como uma predisponibilidade ética. Para que a ética da LCC seja pensada em seu viés filosófico, toma-se como base para este trabalho a ética da alteridade radical de Lévinas, que propôs a responsabilidade como estrutura da subjetividade. A condição ética dar-se-ia na abertura e disponibilidade ao Outro, à sua diferença. O Outro levinasiano não conceituável, antecedente e transcendente ao ser, estabelece uma relação de assimetria com o Mesmo. Partindo dessas perspectivas, apresenta-se a questão norteadora desta pesquisa: qual o lugar destinado ao radicalmente Outro na Ludoterapia Centrada na Criança? Para responder tal questionamento, o seguinte objetivo geral foi traçado: analisar o lugar destinado ao Outro na Ludoterapia Centrada na Criança. Os objetivos específicos são: a investigação entre alteridade e subjetividade, a partir da ética levinasiana, na Ludoterapia Centrada na Criança; a realização da releitura da Ludoterapia Centrada na Criança, a partir do radicalmente Outro. A metodologia utilizada é a hermenêutica filosófica de Gadamer, que propõe a fusão de horizontes entre autor e intérprete para a criação de um novo horizonte de compreensão. A partir das aproximações entre a Abordagem Centrada na Pessoa e a Ética da alteridade radical, realizadas por Vieira e Freire e Schmid, apresenta-se como resultados a existência de espaço para o Outro levinasiano na Ludoterapia Centrada na Criança, desde que o terapeuta seja abertura e disponibilidade ao trauma que representa a chegada da criança em sua diferença absoluta. Verifica-se, também, que a criança que chega para o atendimento se apresenta como Rosto, que remete ao Infinito e à transcendência do Outro. A criança, portanto, seria entendida como o Outro levinasiano, a quem o terapeuta é intimado a responder. Para que a abertura do terapeuta seja possibilitada, este deve vivenciar processos permanentes de inadaptação no face a face com a criança. Presta-se agradecimentos pelo apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) no desenvolvimento deste trabalho. | pt_BR |
dc.title.en | The Child as Other: An Ethical Review of Child Centered Play Therapy | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGP - Dissertações defendidas na UFC |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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