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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/67997
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Ramos, Francisco Régis Lopes | - |
dc.contributor.author | Braúna, José Dércio | - |
dc.date.accessioned | 2022-09-02T15:32:48Z | - |
dc.date.available | 2022-09-02T15:32:48Z | - |
dc.date.issued | 2022 | - |
dc.identifier.citation | BRAÚNA, José Dércio. Tentações de um “Historiador falhado”: o cerco da história na operação ficcional de José Saramago. Orientador: Francisco Régis Lopes Ramos. 2022. 321 f. Tese (Doutorado e História) - Programa de Pós-Graduação em História, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/67997 | - |
dc.description.abstract | Having called himself a “failed historian”, with the flaw being heard in the sense of not having been able to obtain an academic training in this area of history, the Portuguese writer José Saramago (1922-2010), Nobel Prize in Literature in 1998, did not let, however, think and die sober the story. Through the books he conceived, provocations about the historiographical work are spread. Starting from the analysis of his novel História do Cerco de Lisboa (1989), but not restricting itself to it, this investigation aimed to understand the ways in which this writer made use of a whole instrument of historiographical practice - what Michel de Certeau called the “historiographical operation” – in its fictional operation. Being a writer who, several times, considered himself a seist with characters more than José Saramago himself, a novel (colloquiums, interviews, articles) reiterated in his interventions, both in the writing of his novels, his debt to historians in relation to a yours is to understand temporality and the ways in which this understanding is configured in the history that is written and taught. In História do Cerco de Lisboa there is precisely a questioning, of the adulteration of a historical text by a reviewer, of the problems of an “Accredited History” that only what has already been said; the history that, in doing so, therefore, does not carry out the necessary work of revisiting the documentary sources and the historiographical texts that have focused on them; the history that does not pay attention to its irrevocable revising character, because if all history is written from a given present, the questions that it poses to the vestiges of the past have their historicity. Starting from this novel with the name of history – História do cerco de Lisboa –, this investigation in question of continuing José Saramago's debate on these questions that were, as well as related to questions of persistence of historiography, such as the status of the fictional text can have in the historiographical work, in the sense of not being a mere source of research (document) but also an element that poses problems (theory). | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | José Saramago | pt_BR |
dc.subject | História do cerco de Lisboa | pt_BR |
dc.subject | Ficção | pt_BR |
dc.subject | Historiografia | pt_BR |
dc.subject | Nova História | pt_BR |
dc.title | Tentações de um “Historiador falhado”: o cerco da história na operação ficcional de José Saramago | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Tendo-se dito um “historiador falhado”, sendo a falha entendida no sentido de não ter podido obter uma formação acadêmica nessa área da história, o escritor português José Saramago (1922-2010), Prêmio Nobel de Literatura em 1998, não deixou, todavia, de pensar e escrever sobre a história. Pelos livros que concebeu, espalham-se reflexões e provocações sobre o fazer historiográfico. Partindo da análise de seu romance História do cerco de Lisboa (1989), mas não restringindo-se a ele, esta investigação se fez buscando compreender os modos como esse escritor fez uso de todo um instrumental da prática historiográfica – aquilo que Michel de Certeau nominou de “operação historiográfica” – em sua operação ficcional. Sendo um escritor que, vezes diversas, declarou considerar-se mais um ensaísta com personagens que propriamente um romancista, José Saramago reiterou, tanto em suas intervenções (colóquios, entrevistas, artigos, etc.) como na própria escrita de seus romances, sua dívida para com os historiadores em relação a um modo seu de compreender a temporalidade e aos modos como esse entendimento se configura na história que se escreve e é ensinada. Em História do cerco de Lisboa tem-se justamente um questionamento, a partir da adulteração de um texto histórico por um revisor, das problemáticas de uma “História Acreditada” que apenas repete o já dito; uma história que assim procedendo, portanto, não realiza o necessário trabalho de revisitação das fontes documentais e dos textos historiográficos que se debruçaram sobre elas; uma história que não atenta a seu irrevogável caráter revisor, pois se toda história é escrita de um dado presente, as questões que esse presente coloca aos vestígios do passado têm a sua historicidade. Partindo desse romance com nome de história – História do cerco de Lisboa –, esta investigação analisou o proceder de José Saramago em relação a essas questões que o inquietaram, assim como as relacionou a questões de persistido debate no campo da historiografia, como o status que o texto ficcional pode ter no trabalho historiográfico, no sentido de não ser mera fonte de pesquisa (documento) mas também um elemento postulador de problemáticas (teoria). | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGH - Teses defendidas na UFC |
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