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Tipo: TCC
Título: Olhares sobre Santana do Acaraú
Autor(es): Rocha, José Milton
Orientador: Soares, Francisco de Assis
Palavras-chave: Desenvolvimento regional
Data do documento: 2002
Citação: ROCHA, José Milton. Olhares sobre Santana do Acaraú. 2002. 33f. Monogradia (Especialização em Economia para Jornalistas) - FEAAC - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade - Programa de Pós Graduação em Economia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2002
Resumo: Este trabalho pretende lançar alguns olhares sobre Santana do Acaraú, nas últimas duas décadas e faz parte da grade curricular do Curso de Especialização em Economia para Jornalistas, ministrado pelo CAEN/UFC, a partir de 1999, uma parceria do Banco do Nordeste e dos principais veículos de comunicação do Ceará. Encravada às margens do rio Acaraú, na Zona Norte do Estado, 230 quilômetros da Capital, Santana é um dos municípios mais antigos e, também, um dos mais pobres do Ceará. O estudo mais recente sobre índice de desenvolvimento humano (IDH), no Brasil, de 2000, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), não traz muito alento para o município, embora o Ceará tenha avançado bastante. O Ceará foi o Estado do Nordeste que mais elevou o IDH, passando de 0,699, em 1991 para 0,597 em 2000. Os indicadores colocam Santana na 113' colocação entre os 184 municípios do Estado, com o IDH 0,619. Na classificação nacional, o município alcança a 4.316' colocação entre os mais de 5 mil municípios brasileiros. Entendemos que, pelo painel que montamos neste trabalho, lançando os olhares sobre a economia, a educação, a saúde, as questões sociais que consideramos mais importantes, a população Santana perdeu muito. Principalmente em conseqüência das lutas internas. Perdeu potencial, deu oportunidades, perdeu capacidade de reagir. Seus líderes políticos preferiram colocar Santana no lado da oposição. O governo estadual, também, por sua vez, não ofereceu alternativas. O governo mudancista (1987-2002) voltou mais suas ações para os municípios da Região metropolitana de Fortaleza (RMF), ou cidades de médio porte, no que concerne ao processo de industrializaçao, por exemplo. Das centenas de indústrias que se instalaram no Estado, ao longo destes quase 20 anos, a maioria foi destinada aos municípios da RMF. Santana também ficou à margem de projetos de irrigação como os agropólos instalados em Nova Russas, no Marco e na Serra da Ibiapaba.A falta de apoio do governo, até mesmo para a vocação produtiva do município e contendas internas de Santana, fizeram com que a cidade perdesse quase metade de sua capacidade produtiva, comprometendo, inclusive sua vocação para produtos agricolas como a , o algodão, a carnaúba, o caju, a criação de gado, de ovelhas, de cabras. Não bastasse essa série de contratempos, o município se ressente de políticas de planejamento. Faltam instrumentos de gestão pública, instrumentos de planejamento, de ordenamento da economia e da própria utilização do solo. Até hoje, nunca foi elaborado um Plano Diretor, instrumento que norteia a questão do planejamento das cidades. Assim, embora, Santana veja crescer dia-a-dia uma demanda de situações como o aumento da população, por exemplo, que já embute automaticamente outras demandas, continua a se encolher no processo de crescimento e desenvolvimento econômico
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/67441
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