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dc.contributor.advisorViana, Glauce Socorro de Barros-
dc.contributor.authorFontenele, Juvenia Bezerra-
dc.date.accessioned2022-07-14T17:52:17Z-
dc.date.available2022-07-14T17:52:17Z-
dc.date.issued1997-
dc.identifier.citationFONTENELE, Juvenia Bezerra. Estudo toxicológico e das atividades antiinflamatória, analgésica e antiangiogênica da cartilagem de tubarão. 1997. 124 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 1997. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/671184. Acesso em: 14/07/2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/67118-
dc.description.abstractShark cartilage has been largely used as a dietary supplement in case of chronic diseases like osteoarthritis, reumathoid arthritis, osteoporosis, psoriasis and also to treat câncer. The aim of the present work was to investigate the toxicity of the crude shark cartilage, as well as the anti-inflammatory and analgesic activities of its hydrosoluble fraction (HF). The analgesic activity of the semi-purified fractions (SF) obtained from gel filtration chromatography on Sephadex G-100 of HF was also studied. The chromatographic profile of the HF on Sephadex G-100 revealed two peaks, I and II, rich in proteins, with molecular weights of 103 and 1,9 KDa respectively. The LD5o of shark cartilage, for us used, was not determinated because of its low solubility in water. However, no acute toxicity or mortality was observed after administration of the shark cartilage up to 2 g/kg orally or intraperitoneally as an aqueous suspension. The subacute treatment of Wistar rats with shark cartilage 1 g/kg, orally, during 30 days did not promote alterations of the blood biochemistry or cell counting determinations. The treatment of Wistar rats, of both sexs, with shark cartilage 100, 200 and 500 mg/kg, orally, during 90 days did not reveal any chronic toxicity or deaths. In the same way, in regard to reprodutive function, shark cartilage did not alter the conception and/or gestation. Nevertheless, few litters (about 10%) exhibited deficiency in the process of development, detected by the incomplete opening of the eyelid. The HF (20 mg/kg, p.o.) decresed the rat paw edema induced by carrageenan or dextran. Therefore, the HF seems to interfere on the inflammatory process presenting a great number of cells, and also can exert a stabilizer action on cell membranes. The next step was then to study the effects of HF on the cutaneous vascular permeability induced by histamine and serotonine in rats. The HF (2 mg/kg, p.o.) significantly decresed (P < 0,01) the dye extravasation induced by histamine. Thalidomide did not significantly modify the HF effect. The HF was also tested on the neutrophil migration induced by carrageenan or N-formyl-methionyl-leucyl phenylalanine (FMLP) in rat peritoneal cavity. The HF (10 and 20 mg/kg, p.o.) significantly decreased neutrophil migration induced by carrageenan. However, at the same doses, HF showed a high inhibitory effect on neutrophil migration induced by FMLP. The HF seems to block the release of chemotactic factors by resident cells and similarly to dexamethasone it inhibits the last step of neutrophil migration. In the present study, the HF (10 and 20 mg/kg, p.o.) also significantly decreased (P < 0,01) the angiogenesis induced by complete Freund’s adjuvant in rats. The analgesic activity of the HF was evaluated in three different models of nociception in mice. The HF (1 mg/kg, p.o.) decreased (P < 0,05) the nociception produced by acetic acid and formalin. In the hot plate test, the HF (2 and 10 mg/kg, p.o.) presented no effect. The antinociceptive effect of HF in the writhing test was not potentiated by thalidomide. In the formalin test, the antinociceptive effect of morphine but not that of HF was reversed by naloxone. On the other hand, L-arginine reversed (P < 0,05) the antinociceptive effect of HF. The L-NAME (10 mg/kg, i.p.) when associated to HF, produced an increase in the effect of HF. Also in the formalin test, the semi-purified fraction II (SF II - 0,5 mg/kg, p.o.) significantly inhibited the second phase of the test. However, both fractions (SF I and SF II) potentiaded the antinociceptive effect of L-NAME. The present results confirm the popular use of shark cartilage as analgesic and anti-inflammatory. The active compound is hydrosoluble and presents biochemical characteristics of a protein.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFarmacologiapt_BR
dc.subjectAnti-Inflamatóriospt_BR
dc.subjectCartilagempt_BR
dc.subjectOsteoartritept_BR
dc.subjectOsteoporosept_BR
dc.titleEstudo toxicológico e das atividades antiinflamatória, analgésica e antiangiogênica da cartilagem de tubarãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA cartilagem de tubarão vem sendo largamente utilizada como suplemento alimentar, por pessoas que apresentam algum tipo de enfermidade crônica como osteoartrite, artrite reumatóide, osteoporose, psoríase e no tratamento de alguns tipos de câncer. O presente trabalho tem como objetivo investigai' a toxicidade da cartilagem de tubarão, assim como as atividades antinflamatória e analgésica da fração hidrossolúvel (FH) obtida da cartilagem de tubarão, e a atividade analgésica das frações semi-purificadas I e II (FS I e FS II) obtidas a partir da cromatografia da FH em coluna de gel de Sephadex G-100. O perfil cromatográfico da FH em coluna de gel de Sephadex G-100, revelou dois picos de natureza proteica, com massas de aproximadamente 101 e 1,9 KDa respectivamente A DL50 da cartilagem de tubarão, por nós utilizada, não foi determinada devido a sua baixa solubilidade em água. Entretanto, não houve mortalidade ou toxicidade aguda quando a cartilagem de tubarão foi administrada por via oral ou intraperitoneal até a dose de 2 g/kg de peso, sob forma de suspensão aquosa. O tratamento subagudo em ratos Wistar, com cartilagem de tubarãopor via oral, na dose de 1 g/kg durante 30 dias, não mostrou alterações nos parâmetros hematológicos ou na bioquímica do sangue dos animais. O tratamento de ratos Wistar, de ambos os sexos, com cartilagem detubarão nas doses de 100, 200 e 500 mg/kg, por via oral durante 90 dias, não revelou toxicidade crônica, nem mortes. Do mesmo modo, com relação a função reprodutora a cartilagem de tubarão não causou alterações no que se refere a concepção e/ou gestação. Contudo, alguns filhotes apresentaram deficiência no processo de desenvolvimento, detectado pela abertura palpebral incompleta. A FH (20 mg/kg), administrada por via oral (v.o.) apresentou atividade antiedematogênica nos modelos de edema de pata induzidos por carragenina e por dextrano. Portanto, a FH parece interferir em processos inflamatórios onde é grande o número de leucócitos, como também pode apresentar uma ação estabilizadora de membranas celulares. Desta forma, passamos a investigar seus efeitos sobre a permeabilidade vascular cutânea induzida por histamina e serotonina em ratos. A FH (2 mg/kg, v.o.) reduziu significativamente (P < 0,01) o extravasamento do corante azul de Evans induzido por serotonina. Entretanto, apenas a dose de 10 mg/kg, v.o. foi capaz de reduzir significativamente (P < 0,01) o extravasamento do corante induzido por histamina. A talidomida, administrada subcutaneamente, não foi capaz de modificar de forma significativa o efeito da FH. A FH (10 e 20 mg/kg, v.o.) também foi testada na migração de neutrófilos induzida por carragenina ou N-formil-metionil-leucil-fenilalanina (FMLP) na cavidade peritoneal de ratos. Na dose de 10 mg/kg, v.o., apesar de ter inibido significativamente a migração de neutrófilos induzida por carragenina, a FH apresentou maior efeito inibitório sobre àquela induzida por FMLP. mostrando que além de possivelmente bloqueai' a liberação de fatores quimiotáticos por células residentes, também parece ser capaz de inibir, à semelhança da dexametasona, o último passo da migração neutrofílica. No presente estudo, a FH (10 e 20 mg/kg, v.o.) também apresentou atividade inibitória significativa (P < 0,01) sobre a angiogênese induzida por adjuvante completo de Freund em ratos. A atividade analgésica da FH foi avaliada em três diferentes modelos experimentais em camundongos. A FH (1 mg/kg, v.o.) reduziu significativamente (P < 0,05) a nocicepção induzida pelo ácido acético e formalina. No teste da placa quente, a FH foi desprovida de efeito nas doses de 2 e 10 mg/kg, v.o. O efeito antinociceptivo da FH, no teste das contorções abdominais, não foi modificado pela associação com a talidomida. No teste da formalina, ao contrário da morfina, o efeito da FH não foi modificado pelo pré-tratamento com a naloxona. Por outro lado, a L- arginina reverteu significativamente (P < 0,05) o efeito antinociceptivo da FH. O L- NAME (10 mg/kg, i.p.), quando associado à FH, promoveu uma potencialização do efeito desta última. Também no teste da formalina, a FS II (0,5 mg/kg, v.o.) mostrou um efeito inibitório significativo na 2â fase do teste. Ambas as frações semi- purificadas promoveram uma potencialização do efeito do L-NAME, quando administradas em associação com este último. Os resultados do presente trabalho comprovam que a cartilagem de tubarão possui atividade analgésica e antiinflamatória. A fração ativa é hidrossolúvel e de natureza proteica.pt_BR
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