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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/66216
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Fonteles, Cristiane Sá Roriz | - |
dc.contributor.author | Cavalcante, Grisielle Mary Ferreira de Sá | - |
dc.date.accessioned | 2022-06-03T10:54:42Z | - |
dc.date.available | 2022-06-03T10:54:42Z | - |
dc.date.issued | 2022-05-31 | - |
dc.identifier.citation | CAVALCANTE. G. M. F. S. Associação entre fenótipos de frênulos orais, contraturas congênitas e disfagia em crianças com síndrome congênita do Zika vírus. 2022. 61 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/66216. Acesso em: 03/06/2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/66216 | - |
dc.description.abstract | Around 2015, Zika virus infection during the prenatal period was associated with poor outcomes such as microcephaly and other serious brain abnormalities. Infection by this virus has become a concern, gaining international attention, due to an apparent 20-fold increase in the incidence of microcephaly during an outbreak of this disease in Brazil. Later studies concluded that the phenotype presented not only involved microcephaly, but constituted a new pattern of birth defects, called congenital Zika syndrome (CZS). Previously, a cross-sectional study showed that individuals affected by CZS have a higher prevalence of posteriorly positioned or submucosal lingual frenulum. However, the present dissertation aimed to evaluate the oral frenulum of children with CZS and to evaluate possible associations between neurological alterations and the oral frenulum phenotypes observed in this population. The present work has a longitudinal design, as part of a broader multidisciplinary cohort project. The final study sample consisted of 63 children diagnosed with CZS, aged between 1 and 20 months of both sexes. Data collection was carried out at four different times, spread over a period of 30 months. Thirty-one healthy children, in the same age group, of both sexes made up the control group. The babies underwent thorough clinical and neurological evaluations by a multidisciplinary team. Then, data collection included intraoral anatomical assessments performed by a pediatric dentist. The lingual frenulum was evaluated observing the following aspects: visibility, thickness, and level of fixation. The labial frenulum was examined by moving the upper and lower lips apart, followed by bidigital pressure. The protocols of Coryllos et al. (2004) and Kotlow (2013) for the classification of lingual and labial frenulum respectively. The association between categorical variables such as dysphagia (presence/absence), congenital contractures (presence/absence), type of lingual frenulum, type of upper labial frenulum, type of lower labial frenulum were tested by chi-square and Fisher's exact tests. The significance level was set at p < 0.05. A significant number of children with CZS have the superior labial frenulum inserted into the papilla region extending to the palate region (p = 0.0008) and a significant association between this type of frenulum and the absence of congenital contracture (p = 0.0435). Children with CZS had lower labial frenulum frequently inserted in a V (p = 0.001), and a significant association was observed between this type of frenulum and the presence of dysphagia (p = 0.0278). The present study expanded the understanding of the most prevalent phenotypes of oral frenulum in children affected by CZS and demonstrates the existence of an association between the phenotypic pattern of oral frenulum and neurological alterations observed in that syndrome. These findings may help to predict the neurological manifestations of CZS and indicate the need to evaluate a greater number of affected patients to establish protocols and predict the risk of the emergence of such neurological alterations based on the oral frenulum. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Demanda Social - CAPES/DS | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Freio Lingual | pt_BR |
dc.subject | Infecção por Zika vírus | pt_BR |
dc.subject | Contraturas | pt_BR |
dc.subject | Transtornos de Deglutição | pt_BR |
dc.title | Associação entre fenótipos de frênulos orais, contraturas congênitas e disfagia em crianças com síndrome congênita do Zika vírus | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Em meados de 2015, a infecção pelo vírus Zika durante o período pré-natal foi associada a desfechos desfavoráveis, como microcefalia e outras anomalias cerebrais graves. A infecção por esse vírus se tornou preocupante, ganhando atenção internacional, devido a um aparente aumento de 20 vezes na incidência de microcefalia durante o surto dessa doença no Brasil. Estudos posteriores concluíram que o fenótipo apresentado envolvia não apenas a microcefalia, mas constituía um novo padrão de defeitos congênitos chamado síndrome congênita do Zika (SCZ). Previamente, estudo transversal demonstrou que indivíduos afetados pela SCZ apresentam uma maior prevalência de frênulo lingual posicionado posteriormente ou submucoso. Entretanto, a presente dissertação objetivou avaliar frênulos orais de crianças portadoras de SCZ e possíveis associações existentes entre alterações neurológicas e os fenótipos de frênulos orais observados nessa população. O presente trabalho dispõe de um delineamento longitudinal, fazendo parte de um projeto de coorte multidisciplinar mais amplo. A amostra final do estudo foi composta por 63 crianças com diagnóstico de SCZ, na faixa etária de 1 a 20 meses, de ambos os sexos. A coleta de dados foi realizada em quatro momentos distintos, distribuídos em um período de 30 meses. Trinta e uma crianças saudáveis, na mesma faixa etária e de ambos os sexos, compuseram o grupo controle. Os bebês passaram por avaliações clínicas e neurológicas completas feitas por uma equipe multidisciplinar. Em seguida, a coleta de dados incluiu avaliações anatômicas intraorais, realizadas por um odontopediatra. O frênulo lingual foi avaliado observando-se os seguintes aspectos: visibilidade, espessura e nível de fixação. Os frênulos labiais foram examinados através do afastamento dos lábios superior e inferior, seguido de pressão bidigital. Foram utilizados os protocolos de Coryllos et al. (2004) e Kotlow (2013) para a classificação dos frênulos lingual e labiais respectivamente. As associações entre variáveis categóricas, como disfagia (presença/ausência), contraturas congênitas (presença/ausência), tipo de frênulo lingual, tipo de frênulo labial superior e tipo de frênulo labial inferior, foram testadas pelos testes do quiquadrado e exato de Fisher. O nível de significância foi estabelecido em p < 0,05. Uma quantidade significativa de crianças com SCZ possui o frênulo labial superior inserido na região da papila, estendendo-se até a região do palato (p = 0,0008), e há uma associação significativa entre este tipo de frênulo e a ausência de contraturas congênitas (p = 0,0435). Crianças com SCZ apresentaram frênulos labiais inferiores frequentemente inseridos em V (p = 0,001), tendo sido observada uma associação significativa entre este tipo de frênulo e a presença de disfagia (p = 0,0278). O presente estudo ampliou a compreensão acerca dos fenótipos mais prevalentes de frênulos orais em crianças afetadas pela SCZ e demonstra a existência de associação entre padrão fenotípico de frênulos orais e alterações neurológicas observadas na referida síndrome. Esses achados poderão auxiliar na previsão das manifestações neurológicas da SCZ e indicam a necessidade de avaliação de um maior número de pacientes afetados para que se possa estabelecer protocolos e previsão de risco do surgimento de tais alterações neurológicas com base nos frênulos orais. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DCOD - Dissertações defendidas na UFC |
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