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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/66164
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Carvalho, Krishnamurti de Morais | - |
dc.contributor.author | Souza, Valéria Barreto Novais e | - |
dc.date.accessioned | 2022-05-31T11:26:22Z | - |
dc.date.available | 2022-05-31T11:26:22Z | - |
dc.date.issued | 2003 | - |
dc.identifier.citation | SOUZA, Valéria Barreto Novais e. Avaliação farmacológica neurocognitiva e de qualidade de vida de pacientes esquizofrênicos tratados com haloperidol e risperidona. 2003. 231 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2003. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/66164. Acesso em: 31/05/2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/66164 | - |
dc.description.abstract | Introduction: Schizophrenia pharmacological therapy consists basically by two groups of antipsychotic drugs: typical and atypical. Response to pharmacological treatment with antipsychotics has been related to factors such drug dose and serum leveis. The newer antipsychotics treat positive and negative symptoms provoking fewer extrapyramidal side effects compared to the older antipsychotics. Atypical antipsychotics have been associated with improvement in cognition resulting in positive changes in social adjustment of schizophrenic patients. Therefore evaluations comparing action of antipsychotic groups in negative symptoms, cognition and social and occupational aspects in Brazil are important. Objectives: The present study aims to evaluate schizophrenic out-patients observing interrelations between pharmacotherapy, cognition and quality of life. The main objectives are: 1) To compare cognitive performance between patients treated with haloperidol and risperidone. 2) To observe if there is any correlation between used drug serum leveis, clinicai, social and occupational variables. 3) To compare social behavior between groups. Methods: The sample consisted of schizophrenic out - patients (n=84) treated with haloperidol (n=48) and risperidone (n=36) for at least six months at Messejana Mental Health Hospital. They were submitted to clinicai, cognitive, social and pharmacological evaluations. It was used the Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS), Abnormal Involuntary Movement Scale (AIMS) and Body Mass Index (BMI) for clinicai evaluation. Similarities, Digit, Digit Symbol and Object Assembly tests were used for evaluation of cognitive functions. Social Behavior Scale was used to evaluate social adjustment. High Performance Liquid Chromatography (HPLC) was the method used to dose both antipsychotics in patienfs serums. Results: Haloperidol and risperidone showed efficacy in controlling schizophrenia symptoms, however haloperidol induced more extrapiramidal symptoms and greater need for anticholinergics. BMI were similar in both groups. The risperidone group showed better performance in tests that evaluate thinking process, concentration, short and working memory, psicomotor performance and visual organizational capability. Age, use of anticholinergic, high doses and antipsychotic politherapy showed to influence negatively in test performance. Both groups showed good social adjustment. The only difference was on weekly occupation where the risperidone group showed more engagement. Haloperidol high serum leveis exhibited an association with worse cognitive performance, while risperidone high serum leveis was correlated to behavior difficulties interfering in social relations. Conclusions: Haloperidol and risperidone showed similar efficacy, but the first provoked more extrapiramidal symptoms. The risperidone group showed a better performance in cognitive tests. Anticholinergic drugs interfered in memory. Use of more than one antipsychotic showed to worsened cognition. The risperidone group showed better occupational adjustment. Haloperidol high serum leveis were associated to worse cognitive performance while risperidone high serum leveis were related to behavior problems that make social relations difficult. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Neurofarmacologia | pt_BR |
dc.subject | Haloperidol | pt_BR |
dc.subject | Risperidona | pt_BR |
dc.subject | Esquizofrenia | pt_BR |
dc.subject | Psicofarmacologia | pt_BR |
dc.title | Avaliação farmacológica neurocognitiva e de qualidade de vida de pacientes esquizofrênicos tratados com haloperidol e risperidona | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Visando reduzir os sintomas da esquizofrenia, condutas terapêuticas apropriadas são instituídas, dentre elas a psicofarmacoterapia, visando promover o máximo de benefício terapêutico com o mínimo de efeitos colaterais. A farmacoterapia da esquizofrenia é constituída basicamente de dois grupos de drogas antipsicóticas: típicas mais antigas e atípicas mais modernas. A resposta clínica da terapia farmacológica com antipsicóticos tem sido relacionada a alguns fatores como a dose e os níveis séricos das drogas utilizadas. As novas drogas se propõem a tratar os sintomas positivos e melhor ainda os sintomas negativos sem provocar tantos sintomas extrapiramidais como as drogas mais antigas. Os antipsicóticos atípicos têm sido associados a uma melhora da cognição e conseqüentemente mudanças positivas no ajustamento social de pacientes esquizofrênicos. Portanto avaliações comparando estes grupos de antipsicóticos no que se refere aos sintomas negativos, cognição e aspectos socioocupacionais na realidade brasileira são importantes. Objetivos: Este estudo tem como objetivo avaliar pacientes esquizofrênicos na fase de manutenção avaliando as inter- relações entre farmacocinética, cognição e qualidade de vida. Os objetivos foram: 1) Comparar a performance cognitiva entre pacientes tratados com haloperidol e risperidona. 2) Verificar se há alguma relação entre os níveis séricos das drogas usadas com variáveis clínicas e socioocupacionais. 3)Comparar o comportamento social entre os grupos tratados com as duas drogas estudadas. Métodos: A amostra foi constituída de pacientes esquizofrênicos (n= 84) tratados ambulatorialmente com haloperidol (n=48) e risperidona (n=36) há pelo menos seis meses no Hospital de Saúde Mental de Messejana. Estes foram submetidos a avaliações clínicas, cognitivas, sociais e farmacológicas. A avaliação clínica foi realizada através das escalas de avaliação breve (BPRS), de movimentos involuntários anormais (AIMS), e índice de massa corpórea (IMC). As funções cognitivas foram avaliadas através dos testes de Semelhanças, Dígitos, Códigos, e Armar Objetos. O ajustamento social foi avaliado através da Escala de Comportamento Social. Os níveis séricos dos antipsicóticos usados foram medidos pelo método de Cromatografía Líquida de Alta Performance (HPLC). Resultados: As duas drogas se mostraram eficazes no controle dos sintomas da esquizofrenia, no entanto o haloperidol provocou mais sintomas extrapiramidais e conseqüentemente maior necessidade de anticolinérgicos. O IMC não se mostrou diferente entre os grupos. O grupo tratado com risperidona obteve um melhor desempenho nos testes que avaliam a qualidade ou o processo do pensamento, concentração, memória de curta duração, memória de trabalho, performance psicomotora e capacidade de organização visual. Idade, uso de anticolinérgicos, doses elevadas de antipsicóticos e politerapia antipsicótica mostraram interferir negativamente na performance destes testes. Os dois grupos apresentaram em geral um bom ajustamento social diferindo apenas para o engajamento em atividades ocupacionais freqüentes observado no grupo da risperidona. Os níveis séricos elevados de haloperidol mostraram associação com desempenho neurocognitivo inferior, enquanto que os níveis séricos elevados de risperidona evidenciaram alterações no comportamento que dificultam o convívio social. Conclusões: O haloperidol teve eficácia semelhante a risperidona, entretanto mostrou induzir mais sintomas parkinsonianos. O grupo da risperidona demonstrou uma melhor performance cognitiva. Os anticolinérgicos interferiram na memória assim como o uso de mais de um antipsicótico não favorece a neurocognição. O grupo da risperidona revelou um melhor ajustamento ocupacional. Os níveis séricos elevados de haloperidol estavam associados a um pior desempenho cognitivo e os níveis séricos elevados de risperidona estavam associados a alterações do comportamento que dificultam o convívio social. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGF - Teses defendidas na UFC |
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