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Tipo: Dissertação
Título: Satisfação e continuidade do uso do DIU de cobre pós-cesárea
Autor(es): Albuquerque, Clarisse Uchoa de
Orientador: Peixoto, Raquel Autran Coelho
Palavras-chave: Contracepção Reversível de Longo Prazo;Dispositivos Intrauterinos;Cesárea;Anticoncepção
Data do documento: 11-Dez-2020
Citação: ALBUQUERQUE, C. U. Satisfação e continuidade do uso do DIU de cobre pós-cesárea. 2020. 74 F. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde da Mulher e da Criança) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/66031. Acesso em: 23 maio 2022.
Resumo: A inserção do dispositivo intrauterino (DIU) pós-parto cesárea imediato é definida como a inserção do DIU dentro dos 10 minutos após a retirada da placenta. É uma estratégia atraente num país com altas taxas de cesárea e altas taxas de gestações não planejadas para aumentar o acesso aos contraceptivos reversíveis de ação prolongada (LARCs), pois não requer uma visita de retorno para dar início a contracepção. O estudo foi planejado para avaliar adesão, complicações e satisfação das pacientes com desejo de contracepção pós-parto que introduziram DIU de cobre durante o parto cesárea. Foi realizado um estudo prospectivo envolvendo 158 pacientes submetidas à inserção de DIU de cobre durante a cesárea na Maternidade Escola Assis Chateaubriand. O DIU foi oferecido após a admissão para o parto nas pacientes selecionadas segundo os critérios de elegibilidade. As mulheres foram acompanhadas ambulatoriamente 6 semanas após inserção do DIU, quando preencheram questionário de satisfação e de complicações; e após 6 meses através de teleconsulta. A avaliação do posicionamento do DIU foi realizada através da ultrassonografia transvaginal cerca de 40 dias após a inserção. As taxas de continuação do DIU após 6 semanas e após 6 meses foram de 92% e 71,5%, respectivamente, assim como as taxas de expulsão até 6 semanas foi de 0,6% e até 6 meses após inserção foi de 1,3%. A taxa de remoção do DIU a pedido da paciente foi maior após 6 semanas (8,2%) do que antes de 6 semanas após inserção (1.9%). A taxa de DIUs mal posicionados foi de 5% e a taxa de fio visível na consulta de 6 semanas foi 29,1%, ambos sem associação com faixa etária, paridade, idade gestacional, volume uterino ou trabalho de parto (TP) ativo. Houve 2 casos de infecção (1,3%) e nenhum caso de perfuração ou gestação. Os efeitos colaterais mais relatados foram dor pélvica (10,7%) e sangramento (6,3%). Na consulta com 6 semanas 85% das pacientes mostraram-se satisfeitas com o método e 76% aos 6 meses. Um protocolo de inserção de DIU pós-parto imediato foi elaborado e instituído ao final da pesquisa. Houve boa taxa de continuação e de satisfação com o DIU pós-parto cesárea imediato e baixa taxa de complicações. Não houve associação de mal posicionamento do dispositivo e fio do DIU visível com idade, paridade, idade gestacional, volume uterino ou trabalho de parto ativo.
Abstract: The insertion of the cesarean postpartum intrauterine device (IUD) immediately defined as the insertion of the IUD within 10 minutes after the removal of the placenta. It is an attractive strategy in a country with high rates of cesarean sections and rates of unplanned pregnancies to increase access to long-acting reversible contraceptives (LARCs), as it does not require a return visit to initiate contraception. The study was designed to assess adherence, satisfaction and satisfaction of patients with a desire for postpartum contraception who introduced copper IUDs during cesarean delivery. A prospective study was carried out involving 158 patients who underwent copper IUD insertion during cesarean section at Maternidade Escola Assis Chateaubriand. The IUD offered after admission to the participant in the selected patients according to the eligibility criteria. The women were followed up on an outpatient basis 6 weeks after insertion of the IUD, when the satisfaction questionnaire and complications were completed; and after 6 months via teleconsultation. The evaluation of the positioning of the IUD was performed through transvaginal ultrasound approximately 40 days after insertion. IUD continuation rates after 6 weeks and after 6 months were 92% and 71.5%, respectively, as well as expulsion rates up to 6 weeks was 0.6% and up to 6 months after insertion was 1, 3%. The rate of removal of the IUD at the patient's request was higher after 6 weeks (8.2%) than before 6 weeks after insertion (1.9%). The rate of misplaced IUDs was 5% and the visible thread rate at the 6-week consultation was 29.1%, both without association with age, parity, gestational age, uterine volume or active labor (PT). There were 2 cases of infection (1.3%) and no case of perforation or pregnancy. The most reported side effects were pelvic pain (10.7%) and bleeding (6.3%). In the 6-week consultation, 85% of patients were satisfied with the method and 76% at 6 months. An immediate postpartum IUD insertion protocol was developed and instituted at the end of the study. There was a good rate of continuation and satisfaction with the immediate post-partum cesarean IUD and a low rate of complications. There was no association between malpositioning of the device and visible IUD wire with age, parity, gestational age, uterine volume or active labor.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/66031
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