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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/65499
Tipo: | Dissertação |
Título: | Influência dos fatores maternos no período de manifestação da restrição de crescimento fetal em uma maternidade de referência em Fortaleza |
Autor(es): | Moniz, Cesaltina Soares |
Orientador: | Feitosa, Francisco Edson de Lucena |
Palavras-chave: | Cuidado Pré-Natal;Gravidez de Alto Risco;Restrição de Crescimento Fetal;Hypoxia Fetal;Morte Perinatal |
Data do documento: | 2021 |
Citação: | MONIZ, C. S. Influência dos fatores maternos no período de manifestação da restrição de crescimento fetal em uma maternidade de referência em Fortaleza. 2021. 54 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde da Mulher e da Criança) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/65499. Acesso em: 04/05/2022. |
Resumo: | Avaliar a influência dos fatores maternos no período de manifestação da restrição de crescimento fetal e desfecho neonatal na Maternidade Escola Assis Chateaubriand. MÉTODOS: Estudo descritivo, observacional, retrospectivo, com 134 casos de gestantes que evoluíram com restrição de crescimento fetal atendidas entre janeiro 2018 e abril de 2019. A amostra foi selecionada a partir do nascimento de recém-nascidos vivos com peso menor que 2.700 gramas conforme os registros do livro do nascimento da sala de neonatologia. Os dados foram organizados em planilha no Microsoft Office Excel 2007 e variáveis avaliadas pelos testes de Pearson e t-student do programa estatístico do STATA 11, o teste de qui-quadrado e P < 0,05 foi considerado estatisticamente significante. RESULTADOS: A restrição de crescimento foi dividida em grupos: de acordo com a época do diagnóstico (grupo A tardio, grupo B precoce); de acordo com a época da resolução (grupo C a termo, grupo D pré-termo); de acordo com o estágio da resolução (grupo E os estágios I, grupo F os estágios II, III e IV). A média de idade materna foi 28 anos e, na sua maioria, nulíparas 69 (51,5%). O diagnóstico foi feito em torno de 34 semanas e gestação resolvida com 35 semanas. Sobrepeso no início da gestação e aumento da pressão arterial mostraram ser as características maternas mais comuns. RCF precoce e parto prematuro foram influenciados pela idade materna avançada e o aumento da pressão arterial. O estágio I predominou tanto na forma precoce como tardia e os estágios mais graves foram associados a RCF precoce (14,8%). As maiores complicações neonatais foram relacionadas à resolução da gestação em estágios mais avançados da doença, e a forma precoce contribuiu para que o peso e a estatura dos recém-nascidos fossem extremamente menores comparando com a RCF tardia. As piores evoluções foram para a forma precoce, relacionadas com períodos prolongados da internação em média 26,1 dias e óbito neonatal em 18,5%. CONCLUSÃO: As primigestas apresentam mais risco de evoluir com restrição de crescimento fetal acrescida pela maior idade materna e aumento da pressão arterial. Maioria evolui para parto prematuro com piores desfechos neonatais para aqueles que nasceram no estágio mais avançado da doença. |
Abstract: | To evaluate the influence of maternal factors in the period of manifestation of fetal growth restriction and neonatal outcome at Maternity School Assis Chateaubriand. This paper is a descriptive, observational, retrospective study with 134 cases of pregnant women who developed fetal growth restriction attended between January 2018 to April 2019. The data was collected from newborns alive, who weighted less than 2700 grams, accordingly to the records of the infant record book at the neonatology room. The data were organized in a document with the software Microsoft Office Excel 2007 and the variables evaluated by the Pearson and t-student tests of the STATA 11 statistical program, chi-square test and P <0.05 were considered statistically significant. Growth restriction was divided into groups: according to the time of diagnosis (group A late, group B early); according to the time of resolution (group C at term, group D preterm); according to resolution stage (group E stages I, group F stages II, III and IV). The average maternal age was 28 years, and in it’s majority nulliparous 69 (51.5%). The diagnosis was made at around 34 weeks and pregnancy resolved at 35 weeks. Overweight at the beginning of pregnancy and increased blood pressure, were revealed to be the most common maternal characteristics. Early FGR and premature delivery were influenced by advanced maternal age and high blood pressure. Stage I predominated in both early and late forms and the most severe stages were associated with early Fetal Growth Restriction (14.8%). The greatest neonatal complications were related to the resolution of pregnancy in more advanced stages of the disease, and the early form contributed to the fact that the weight and height of newborn babies were extremely lower compared to a late FGR. The worst developments were to the early form, related to extended periods of hospitalization (9.5/26.1) and neonatal death (00/18.5%). Primigravidae are at a higher risk of progressing to FGR, aggravated by their higher maternal age and high blood pressure. The majority evolves to premature birth with worse neonatal outcomes for those born at the most advanced stage of the disease. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/65499 |
Aparece nas coleções: | MPSMC - Dissertações defendidas na UFC |
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