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dc.contributor.authorFernandes, Victor José Alves-
dc.contributor.authorMachado, Daniel Spotorno Moreira-
dc.date.accessioned2022-05-02T12:18:59Z-
dc.date.available2022-05-02T12:18:59Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationFERNANDES, Victor José Alves; MACHADO, Daniel Spotorno Moreira. Discurso popular-democrático e o sujeito de negação bolsonarista: extrema-direita no Brasil contemporâneo entre a Sociologia e a Psicanálise. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 53, n. 1, p. 23–56, mar./jun. 2022..pt_BR
dc.identifier.issn2318-­4620-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/65392-
dc.description.abstractThis essay has the goal of debating processes through which discursive interpellations and identity conformations commonly known as “bolsonarism” are operated. In order to do so, firstly we resort to Ernesto Laclau and Chantal Mouffe, approaching the establishment of political power as a successful articulation of “political hegemony”. Secondly, we revisit the problem of conflict as a foundational category in Psychoanalysis, fostering the argument that unconscious motions are capable of orienting rationally justified social action. Lastly, we argue that the subject who is unable to relate to the world as well as to one self in the constant maneuvering and production of alterities is a subject susceptible to common discursive interpellations from far-right hues in general,and from the so-called“bolsonarism” in particular.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista de Ciências Sociaispt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBolsonarismopt_BR
dc.subjectExtrema-direitapt_BR
dc.subjectDiscursopt_BR
dc.subjectHegemoniapt_BR
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.titleDiscurso popular-democrático e o sujeito de negação bolsonarista: extrema-direita no Brasil contemporâneo entre a Sociologia e a Psicanálisept_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEste ensaio tem o objetivo de discutir os processos atravésdosquaisoperam-seinterpelaçõesdiscursivaseconformaçõesidentitárias sintetizadas no termo “bolsonarismo”. Para isso, recorremos a Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, abordando a configuração do poder político como articulação da “hegemonia política”. Em seguida, revisitamos a problemática do conflito como categoria fundacional da psicanálise, avançando o argumento de que moções inconscientes são capazes de orientar a ação social racionalmente justificada. Enfim, argumentamos que o sujeito incapaz de relacionar-se com o mundo e com si mesmo no constante manejo e produção de alteridades é um sujeito suscetível às interpelações discursivas comuns ao autoritarismo dos matizes políticos de extrema-direita, em geral, e que chamamos “bolsonarismo”, em particular.pt_BR
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