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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/65176
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Subversão das classificações etárias de leitura pela enunciação editorial de Toujours la même histoire |
Título em inglês: | Subversion of reading recommendations based on age by Toujours la même histoire’s editorial enunciation |
Autor(es): | Bogo, Marc Barreto |
Palavras-chave: | Toujours la même histoire;Semiótica plástica;Gêneros literários;Plastic semiotics;Literary genres |
Data do documento: | 2021 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista Entrepalavras |
Citação: | BOGO, Marc Barreto. Subversão das classificações etárias de leitura pela enunciação editorial de Toujours la même histoire. Revista Entrepalavras, Fortaleza, ano 11, v. 11, n. 1, p. 1-20, jan./abr. 2021. |
Resumo: | Toujours la même histoire é um exercício de criação literária que propõe narrar uma mesma história três vezes consecutivas, cada versão dedicada a um público leitor distinto: infantil, juvenil e adulto. Questionamo nos: como a exploração da plasticidade do livro impresso e de seus discursos verbais apropria-se das convenções da literatura para essas três faixas etárias, problematizando-as? Objetivamos compreender como tais convenções são respeitadas ou subvertidas, especialmente em termos de exploração da plasticidade do projeto gráfico, das escolhas enunciativas dos três discursos verbais que concretizam narrativas semelhantes, mas não idênticas, e do uso das ilustrações que os acompanham. Metodologicamente, partimos do arcabouço teórico da Semiótica elaborada por A. J. Greimas e seus colaboradores, considerando especialmente os desenvolvimentos da Semiótica plástica. Ao final, compreendemos que, ao respeitar estritamente as regras de gênero nos seus enunciados plásticos e verbais, a obra rompe algumas tradições editoriais tratando exatamente dos mesmos temas e valores nas suas três versões, negando por meio da enunciação editorial as costumeiras indicações de leitura baseadas em idade cronológica. Toujours la même histoire, enfim, sugere que não há assuntos “adultos” que não possam ser abordados na literatura infanto-juvenil, e vice-versa. |
Abstract: | Toujours la même histoire is a creative literary exercise which consisted in retelling the same story three times in a row. Each version was dedicated to a different reading audience: children, youth and adults. We ask ourselves: how does the exploration of the printed book’s plasticity and of its verbal discourses reflects the editorial conventions for these three age groups, at the same time debating them? We aim to understand how such conventions are respected or subverted, especially in terms of exploring the plasticity of the graphic design, the enunciative choices of the three verbal discourses that establish similar but not identical narratives, and the use of illustrations. Methodologically, we employ the theoretical framework of Semiotics, and particularly of Plastic Semiotics, developed by A. J. Greimas and his collaborators. We finally understand that precisely because of strict respect for editorial rules in its plastic and verbal discourses, this book breaks away from some publishing traditions by exploring exactly the same themes and values in its three versions, denying through its editorial enunciation the usual reading indications based on chronological age. Toujours la même histoire, in short, suggests that there are no “adult” subjects that cannot be addressed in children’s literature, and vice versa. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/65176 |
ISSN: | 2237-6321 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | DLV - Artigos publicados em revistas científicas |
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