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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Fostering conservancy through bioprospection: the pharmaceutical value of the brazilian ascidian fauna
Título(s) alternativo(s): Promovendo a conservação por meio da bioprospecção: o valor farmacêutico da fauna brasileira de ascídias
Autor(es): Sahm, Bianca Del Bianco
Guimarães, Larissa Alves
Wilke, Diego Veras
Bauermeister, Anelize
Costa-Lotufo, Leticia Veras
Jimenez, Paula C.
Palavras-chave: Blue biotechnology;Marine biodiversity;Bioproducts;Biotecnologia;Biodiversidade marinha;Produtos biológicos
Data do documento: 2022
Instituição/Editor/Publicador: Arquivo de Ciências do Mar
Citação: SAHM, Bianca Del Bianco; GUIMARÃES, Larissa Alves; WILKE, Diego Veras; BAUERMEISTER, Anelize; COSTA-LOTUFO, Leticia Veras; Jimenez, Paula C.. Fostering conservancy through bioprospection: the pharmaceutical value of the brazilian ascidian fauna. Arquivo de Ciências do Mar, Fortaleza, v. 55, p. 432-460, 2022. Especial Labomar 60 anos.
Resumo: O valor intrínseco da natureza é incomensurável. Dito isso, por meio da bioprospecção – a busca sistemática de produtos ou processos funcionais a partir de organismos vivos –, os oceanos e a vida marinha emergiram como uma fonte relevante de biodescobertas com significativo valor econômico. Particularmente considerando a indústria farmacêutica, um número crescente de moléculas naturais de origem marinha tem sido alvo de pesquisa e desenvolvimento e recebido aprovação para uso clínico. Ainda assim, em seus primeiros dias, isso se tornou uma prática extrativista, colocando os ambientes marinhos em risco e quase levando espécies à extinção por meio da coleta excessiva. Embora agora seja bem compreendido que a exploração dos recursos vivos dos oceanos deve suportar uma agenda sustentável, protegendo o meio ambiente de perdas genéticas não naturais, foi o desenvolvimento no sentido de alcançar estratégias bioprospectivas mais eficientes e meios não destrutivos, mas viáveis para garantir o suprimento do produto que impulsionou os maiores avanços nesse campo. Aqui, apresentamos essa história contando-a ao longo de uma jornada de 20 anos – e alguns desvios – que fizemos no estudo químico e farmacológico da ascídia Eudistoma vannamei, uma espécie endêmica do litoral nordeste do Brasil, que possui novos produtos naturais com modos de ação notáveis. De fato, as ascídias figuram entre os organismos marinhos mais talentosos farmacologicamente, tendo produzido os princípios ativos de três novos medicamentos anticâncer, um dos quais está sendo considerado para reposicionamento para o tratamento de COVID-19. Por fim, argumentamos que enfatizar o incessante potencial biotecnológico da diversidade biológica marinha, aqui exemplificado pelas ascídias brasileiras, mas certamente verdadeiro em todo o mundo para este e tantos outros grupos, funcionaria a favor da conscientização e apoio a estratégias de promoção da conservação dos oceanos.
Abstract: The inherent value of nature is immeasurable. That being said, through bioprospection – the systematic search for functional products or processes from living organisms –, the oceans and marine life have emerged as a relevant source of biodiscoveries that hold significant economic worth. Particularly considering the pharmaceutical industry, an increasing number of natural molecules of marine origin have been making their way into pipelines and receiving approval for clinical use. Still, in its earliest days, this had become an extractivist practice, putting marine environments at risk and nearly driving species to extinction through over-collecting. While it is now well understood that exploration of the oceans’ living resources must withstand a sustainable agenda, thus, protecting the environment from unnatural genetic losses, it was the developments towards achieving more efficient bioprospective strategies and non-destructive but feasible means to assure product supply that pushed for the greatest advances in this field. Herein, we present our assessment of this story by telling it through the 20-year journey – and few detours – we took in the chemical and pharmacological study of the ascidian Eudistoma vannamei, a species endemic to the northeast coast of Brazil that retains novel natural products with remarkable modes of action. Indeed, ascidians figure among the most pharmacologically talented marine organisms, having yielded the active principles of three new anticancer drugs, one of which is being considered for repositioning towards the treatment of COVID-19. Finally, we argue that emphasizing the unceasing biotechnological potential of marine biological diversity, exemplified herein by Brazilian ascidians, but certainly true worldwide for this and many other groups, would work in favor of raising awareness and supporting strategies to foster conservation of the oceans.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64984
ISSN: 0374-5686
2526-7639 (Online)
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