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dc.contributor.advisorBomfim, Zulmira Áurea Cruz-
dc.contributor.authorPetrola, Domingos Arthur Feitosa-
dc.date.accessioned2022-03-07T13:34:51Z-
dc.date.available2022-03-07T13:34:51Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationPETROLA, Domingos Arthur Feitosa. Consciência, afetividade e política: a psicologia histórico-cultural na era da desinformação. Orientadora: Zulmira Áurea Cruz Bomfim. 2021. 156 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Centro de Humanidades, da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64299-
dc.description.abstractTheoretical transformations also accompany the social transformations and the ways of sociability that society has built. It is an era of full information exchange, where concepts and theories are quickly updated through quick access to new data. The data-centric model of society suggests that the production of science is always based on verifiable facts and it should understand reality according to the current demands of people. However, the speed of exchanges and the control of life by those who hold power through information often makes some data received deviate from the concrete reality shared that becomes curtained. For this reason, some authors have argued that we would be in an Age of Disinformation. Hence the need for constant reflection and review of theories and information is required. Historical-Cultural Psychology (PHC) is a theory that had its beginnings after the Russian Revolution of 1917 and its theoretical-methodological framework reflected the ideas that arose and ebbed in Soviet psychology at that time. From the end of the '80s and the beginning of the '90s, these constructions were taken to other parts of the globe and Vygotsky would become known worldwide in this period. Since then, publications around the PHC have increased significantly, having as reference the initial works, but also some recent discoveries. Given the above, this work was divided into two parts: a theoretical review and an analysis of concepts, and a reflection in the form of a theoretical essay on the historical-cultural praxis in this society of disinformation. For this reason, it became important to understand how Historical-Cultural Psychology, based on revisionist studies, could contribute to the analysis of some key concepts listed based on the understanding of human development, namely, consciousness, affectivity and politics in this Era of Disinformation. As a methodological process, a lexical analysis was carried out, therefore of a qualitative and bibliographic character, using the IRAMUTEQ software. Applying inclusion and exclusion criteria based on the year of publication, original language, the articles were submitted to an Analysis of Similarity and Descending Hierarchical Classification (CHD). Concerning the concept of consciousness, it was found that most articles still misuse the Activity theory to explain the development of senses by the subject, understanding development as an act of interiorization of activity. In this way, the resumption of the concept of perezhivanie, as a dramatic experience, and the idea of ​​a social situation of development is essential. About the concept of affectivity, there is confusion between emotions as a historical construction in the human psyche, therefore part of development, and emotions as an affective element in the educational activities, as some articles point to affectivity as a facilitating strategy in education, and not as part of the dialectical synthesis of the subjects' experience. Finally, around the concept of policy, the articles dealt with the application of theory in the field of institutional policy and public policies, where it is observed that the understanding of the development of higher psychological functions is the understanding of political subjects in their process of becoming a human being in institutional and public relations. Thus, the main point of this analysis indicates that human development is a political development; where consciousness and affections as psychological categories allow not only the understanding of hominization, but also become points of analysis of social reality, and which end up pointing to the outline of a historical-cultural praxis where it is necessary to recognize revolution as part of human development.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPsicologia histórico-culturalpt_BR
dc.subjectConsciênciapt_BR
dc.subjectAfetividadept_BR
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subjectDesinformaçãopt_BR
dc.subjectHistorical-cultural psychologypt_BR
dc.subjectConsciousnesspt_BR
dc.subjectAffectivitypt_BR
dc.subjectPoliticspt_BR
dc.subjectDisinformationpt_BR
dc.titleConsciência, afetividade e política: a psicologia histórico-cultural na era da desinformaçãopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrAs transformações teóricas acompanham também as transformações sociais e os modos de sociabilidade que a sociedade construiu. Em uma era de plena troca de informações, onde conceitos e teorias são atualizados rapidamente pelo acesso também rápido de novos dados, o modelo dadocêntrico de sociedade sugere que a produção de ciência esteja sempre alicerçada em fatos comprováveis e que possa compreender a realidade de acordo com as demandas atuais dos povos. Porém, a celeridade das trocas e o controle da vida por aqueles que detêm poder através da informação faz com que muitas vezes alguns dados recebidos sejam desviantes da realidade concreta compartilhada que se torna cortinada, por esta razão alguns autores vêm defendendo que estaríamos em um Era da Desinformação. Daqui surge a necessidade da reflexão e revisão constante de teorias e informações. A Psicologia Histórico-Cultural (PHC) é uma teoria que teve seu início após a Revolução Russa de 1917 e seu arcabouço teórico-metodológico refletia as ideias que surgiam e efervesciam na psicologia soviética naquele momento. A partir do final da década de 80 e início de 90, essas construções são levadas para outras partes do globo e Vigotski passaria a ser conhecido mundialmente nesse período. Desde então, as publicações em torno da PHC têm aumentado significativamente, tendo como referência as obras iniciais, mas também algumas novas descobertas. Diante do exposto, este trabalho se dividiu em duas partes: uma revisão teórica e uma análise de conceitos, e uma reflexão em forma de ensaio teórico sobre a práxis histórico-cultural nesta sociedade da desinformação. Por essa razão, tornou-se importante compreender como a Psicologia Histórico-Cultural, a partir dos estudos revisionistas, poderia contribuir para a análise de alguns conceitos-chave elencados com base na compreensão do desenvolvimento humano, sendo eles consciência, afetividade e política nesta Era da Desinformação. Como processo metodológico, foi realizada uma análise léxica, portanto, de caráter qualitativo e bibliográfico com o uso do software IRAMUTEQ. Aplicando-se critérios de inclusão e exclusão com base no ano de publicação, idioma original, os artigos foram submetidos a uma Análise de Similitude e Classificação Hierárquica Descendente (CHD). No que se refere ao conceito de consciência, verificou-se que grande parte dos artigos ainda utiliza a teoria da Atividade de forma equivocada para explicar o desenvolvimento de sentidos pelo sujeito, entendendo o desenvolvimento como um ato de interiorização de atividade. Neste caminho, a retomada do conceito de perezhivanie, como vivência dramática, e da ideia de situação social de desenvolvimento se faz mister. No que se refere ao conceito de afetividade, há uma confusão entre emoções como construção histórica no psiquismo humano, portanto, parte do desenvolvimento, e as emoções como elemento afetivo no ato educacional, pois alguns artigos apontam para a afetividade como estratégia de facilitação na educação, e não como parte da síntese dialética da vivência dos sujeitos. Por fim, em torno do conceito de política, os artigos versaram sobre a aplicação da teoria no campo da política institucional e das políticas públicas, onde se observa que a compreensão do desenvolvimento das funções psicológicas superiores é a compreensão dos sujeitos políticos em seu processo de se tornar ser humano nas relações institucionais e públicas. Por fim, na compreensão da práxis histórico-cultural, a partir do campo revisionista na era da desinformação, afirma-se que a capacidade e oportunidade de um saber crítico e integrado de múltiplas variáveis constrói pontes em vez de barreiras. Assim, o ponto principal dessa análise indica que o desenvolvimento humano como um desenvolvimento político; onde consciência e afetos como categorias psicológicas permitem não só a compreensão da hominização, mas também se tornam pontos de análise da realidade social, e que acabam apontando para o delineamento de uma práxis histórico-cultural onde é necessário reconhecer a revolução como parte do desenvolvimento humano.pt_BR
dc.title.enConsciousness, affectivity and politics: a cultural-historical perspective at the misinformation agept_BR
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