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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorJimenez, Susana Vasconcelos-
dc.contributor.authorMaia Filho, Osterne Nonato-
dc.date.accessioned2022-02-18T23:15:23Z-
dc.date.available2022-02-18T23:15:23Z-
dc.date.issued2004-
dc.identifier.citationMAIA FILHO, Osterne Nonato. A reforma do Ensino Médio: da pedagogia das competências à gestão tecnocrática em educação. Orientação: Susana Vasconcelos Jimenez. 2004. 333 f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2004.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64075-
dc.descriptionTese digitalizada na BCH entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 2022.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectReforma educacionalpt_BR
dc.subjectEnsino Médiopt_BR
dc.subjectCurrículopt_BR
dc.subjectReforma curricularpt_BR
dc.subjectGoverno Lulapt_BR
dc.titleA reforma do Ensino Médio: da pedagogia das competências à gestão tecnocrática em educaçãopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEmbora a expansão da matrícula seja a face mais visível da reforma do Ensino Médio, ela foi justificada com dois argumentos centrais: como resposta às mudanças no mundo da produção, do trabalho e das relações sociais externas à escola; como necessidade de mudanças profundas na cultura pedagógica da escola e de sua gestão. A tese de que seu centro era o novo currículo foi superada pela constatação de que se tratava, de fato, de uma reforma de gestão. Era a reforma possível, que cabia no orçamento público e atendia minimamente aos anseios sociais. Essa mudança de foco resultou da investigação crítica dos problemas que justificaram a reforma e da análise dos fundamentos inerentes às estratégias adotadas para concretizá-la na gestão, financiamento e currículo. A exposição foi organizada de forma a se obter uma análise cada vez mais sistemática da dimensão da reforma enfocada, partindo-se de suas determinações mais gerais e abstratas para, então, mapear as suas manifestações mais específicas e concretas. No plano mais abstrato é possível constatar que a reforma do ensino médio responde a uma crise na educação, como parte de uma reforma maior, como historicamente aconteceu no país em seus momentos reformistas. A particularidade é que estas reformas estão hoje associadas a uma crise sem precedentes no sistema do capital, com extensas implicações sobre o trabalho e a organização da sociedade. No plano cada vez mais concreto, a gestão e o financiamento da Reforma são progressivamente discutidos num duplo movimento. No mapeamento dos fundamentos que orientaram o espírito dos reformadores: o financiamento internacional com base no modelo FUNDESCOLA/ PDE; e, na análise da própria realidade da escola de Ensino Médio a partir da leitura dos sujeitos responsáveis pela gestão e condução da reforma no sistema de ensino e na realidade da escola. A mesma lógica de exposição foi adotada para a dimensão técnico-pedagógica: parte-se da análise crítica do novo paradigma para a educação defendido pela ONU, as teorias das competências. No entanto, é a própria lógica de se viabilizar a reforma pelo caminho exclusivo da mudança curricular que é profundamente questionada. Assim, os próprios pressupostos que orientaram as novas diretrizes curriculares nacionais, seus princípios pedagógicos, interdisciplinaridade e contextualização, são fortemente questionados a partir do desvelamento de seu edifício conceitual. De onde se pode concluir: a reforma pelo currículo é a ideologia da reforma substantiva, a da adequação técnico-administrativa do espaço educacional ao eficientismo da sociedade tecnológica da mercadoria.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGEB - Teses defendidas na UFC

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