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dc.contributor.advisorAguiar, Odílio Alves-
dc.contributor.authorLima, Paulo Willame Araújo de-
dc.date.accessioned2022-01-04T17:18:02Z-
dc.date.available2022-01-04T17:18:02Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationLIMA, Paulo Willame Araújo de. A violência desde o prefácio de Jean-Paul Sartre para Os condenados da terra de Frantz Fanon. 2021.162 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/63323-
dc.description.abstractThis research considers violence as an important philosophical problem for the ethical and political field, especially when it comes to colonial violence. The objective here is, therefore, to know in what sense the violence appears as a philosophical problem of ethical and political character. Jean-Paul Sartre's (1905 - 1980) preface to the book The Damned of the Land, by Frantz Fanon, a philosopher from Martinique, with African descent, but also in dialogue with much of the sartrean work, has as its central text. Thus, this work starts from the hypothesis that there is an completeness in sartrean thought in which the main philosophical object of study is man and his intersubjective and worldly relations. Starting from the understanding that there is a sartrean writing methodology coherent with all its philosophical-literary production, this text is organized in three sessions to define the central concepts of research on human reality as a philosophical category, since man is the being for whom violence - an instrument of radical denial - comes into the world. In this way, the theme is developed through methodological questions directed to the preface studied, namely: 1) what is the preface in the context in which it appears ?; 2) why the effort to write the preface to a book by a black author that was directed to his brothers in the struggle against colonization ?; 3) for whom does Sartre write the preface ?. In this way, the research reaches its refinement by critically presenting the four moments of violence exposed by the philosopher in the preface, namely: 1) The original violence that establishes oppression; 2) the hatred of the oppressed against themselves characterized by revolt; 3) irrepressible violence against the oppressor that manifests itself as resistance; and 4) the man who needs to violently get rid of the oppressor that he himself has become, towards the permanent revolution of the authentic man. Finally, it seeks to elucidate the phenomenon of violence in its instrumental and not, a priori, evaluative function, then realizing the potentialities and limitations of violence mainly in the ethical and political spheres against any oppressive system.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectHomempt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectOpressãopt_BR
dc.subjectColonialismopt_BR
dc.subjectRevoluçãopt_BR
dc.subjectManpt_BR
dc.subjectViolencept_BR
dc.subjectOppressionpt_BR
dc.subjectColonialismpt_BR
dc.subjectRevolutionpt_BR
dc.titleA violência desde o prefácio de Jean-Paul Sartre para Os condenados da terra de Frantz Fanonpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta pesquisa toma a violência como importante problema filosófico para o campo ético e político, principalmente em se tratando da violência colonial. O objetivo aqui é, portanto, compreender em que sentido a violência aparece como problema filosófico de caráter ético e político. Tem-se como texto central o prefácio de Jean-Paul Sartre (1905 – 1980) ao livro Os condenados da terra, de Frantz Fanon, filósofo de Martinica, com ascendência africana, mas também dialogando com boa parte da obra sartreana. Assim, este trabalho parte da hipótese de que há uma inteireza no pensamento sartreano em que o objeto de estudo filosófico principal é o homem e suas relações intersubjetivas e com o mundo. Partindo do entendimento que há uma metodologia de escrita sartreana coerente com toda sua produção filosófico-literária, este texto se organiza em três sessões para definir os conceitos centrais da pesquisa sobre a realidade humana enquanto categoria filosófica, posto que o homem é o ser pelo qual a violência - instrumento de negação radical - vem ao mundo. Deste modo, o tema é desenvolvido mediante perguntas metodológicas direcionadas ao prefácio estudado, a saber: 1) o que é o prefácio no contexto em que ele surge?; 2) por que o esforço de escrever o prefácio de um livro de autor negro que foi direcionado para os irmãos de luta contra a colonização?; 3) para quem Sartre escreve o prefácio?. Deste modo, a pesquisa chega ao seu refinamento apresentando criticamente os quatro momentos da violência expostos pelo filósofo no prefácio, quais sejam: 1) A violência original que instaura a opressão; 2) o ódio do oprimido contra si caracterizado pela revolta; 3) a violência irreprimível contra o opressor que se manifesta enquanto resistência; e 4) o homem que precisa livrar-se violentamente do opressor que ele mesmo tornou-se, rumo à revolução permanente do homem autêntico. Por fim, buscase elucidar o fenômeno da violência em sua função instrumental e não valorativa, a priori, percebendo em seguida as potencialidades e limitações da violência principalmente nos âmbitos ético e político contra todo sistema opressor.pt_BR
dc.title.enViolence from the preface by Jean-Paul Sartre to The convicts of the land of Frantz Fanonpt_BR
Aparece nas coleções:PPGFILO - Dissertações defendidas na UFC

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