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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/63128| Tipo: | Dissertação |
| Título: | Detecção precoce do câncer de mama: conhecimento, atitude e prática de mulheres com história familiar |
| Autor(es): | Almeida, Adrielle Oliveira Azevedo de |
| Orientador: | Fernandes, Ana Fátima Carvalho |
| Palavras-chave: | Neoplasias da Mama;Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde;Hereditariedade;Promoção da Saúde |
| Data do documento: | 29-Out-2021 |
| Citação: | ALMEIDA, A. O. A. Detecção precoce do câncer de mama: conhecimento, atitude e prática de mulheres com história familiar. 2021. 55 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/63128. Acesso em: 20/12/2021. |
| Resumo: | O risco de câncer de mama hereditário faz com que seja necessário identificar os parentes de primeiro grau de mulheres diagnosticadas com câncer de mama e abordá-los sobre os métodos de detecção precoce a fim de conhecer a adesão deles com relação a esses métodos. Avaliar o conhecimento, atitude e prática de parentes de primeiro grau de mulheres com câncer de mama sobre os exames de detecção precoce (exame clínico das mamas e mamografia) permite traçar as intervenções de enfermagem mais adequadas para a detecção precoce do câncer de mama. Desse modo, objetivou-se avaliar o conhecimento, a atitude e a prática de parentes de primeiro grau de mulheres diagnosticadas com câncer de mama sobre os exames de detecção precoce. Trata-se de um estudo transversal utilizando o inquérito Conhecimento, Atitude e Prática (CAP), realizado em um hospital público com referência em câncer de mama. A amostra foi composta por 100 mulheres, maiores de 18 anos de idade, com parentesco de primeiro grau de mulheres com câncer de mama, que acompanhavam seu familiar durante o período da coleta, nos meses entre abril de 2019 a março de 2020. A idade das participantes variou de 19 a 69 anos, com média de 41 anos. A atitude das participantes mostrou-se adequada (80,9%), mas a maioria apresentou inadequação do conhecimento (73%) e da prática (70%), frente aos exames de detecção precoce. Verificou-se significância estatística da idade com conhecimento e prática inadequados entre as participantes mais jovens, com menos de 40 anos; do conhecimento e prática inadequados entre aquelas que engravidaram; da idade da primeira gestação e amamentação à prática inadequada entre aquelas que engravidaram antes dos 30 anos de idade; reposição hormonal ao conhecimento e prática inadequados; doença benigna à prática inadequada; e o parentesco ao conhecimento inadequado. Diante do exposto, concluiu-se que ter um parente de primeiro grau com câncer de mama pode influenciar no nível de percepção da importância sobre os exames de detecção precoce, mas não denota ter melhor conhecimento e maior adesão aos exames. A utilização da metodologia CAP possibilitou conhecer as mulheres parentes de primeiro grau de mulheres com câncer de mama frente aos exames que auxiliam na detecção precoce da doença. No entanto, faz-se necessário ampliar a atuação da promoção da saúde voltada junto ao contexto familiar, na mobilização da adesão aos exames detecção precoce do câncer de mama conforme as necessidades dessas mulheres com histórico familiar. |
| Abstract: | The risk of hereditary breast cancer makes it necessary to identify first-degree relatives of women diagnosed with breast cancer and approach them about early detection methods in order to know their adherence to these methods. Assessing the knowledge, attitude and practice of first-degree relatives of women with breast cancer about early detection exams (clinical breast examination and mammography) will allow for the most appropriate nursing treatment for the early detection of breast cancer. Thus, the objective was to assess the knowledge, attitude and first-degree practice of women diagnosed with breast cancer about early detection tests. This is a cross-sectional study using the Knowledge, Attitude and Practice (KAP) survey, carried out in a public hospital with reference to breast cancer, whose sample consisted of 100 women over 18 years of age, with first-degree kinship of women with breast cancer, who accompanied their family member during the collection period, in the months between April 2019 and March 2020. The age of the participants ranged from 19 to 69 years, with a mean age of 41 years. The attitude of the participants proved to be adequate (76%), but the majority had inadequate knowledge (73%) and practice (70%), regarding early detection tests. Statistical significance was found for age with inadequate knowledge and practice among younger participants, under 40 years of age; inadequate knowledge and practice among those who became pregnant; from age of first pregnancy and breastfeeding to inadequate practice among those who became pregnant before 30 years of age; hormone replacement for inadequate knowledge and practice; benign disease to inadequate practice; and the kinship to inadequate knowledge. Given the above, it is concluded that having a first-degree relative with breast cancer can influence the level of perception of the importance of early detection tests, but it does not mean having better knowledge and greater adherence to the tests. The use of the CAP methodology made it possible to know the first-degree relatives of women with breast cancer in the face of tests that help in the early detection of the disease. However, it is necessary to expand the role of health promotion aimed at the family context, in mobilizing adherence to tests for early detection of breast cancer, according to the needs of these women with a family history. |
| URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/63128 |
| Aparece nas coleções: | DENF - Dissertações defendidas na UFC |
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