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dc.contributor.authorSouza, Francisco Elton Martins de-
dc.contributor.authorSerafim, Monica de Souza-
dc.date.accessioned2021-12-14T18:59:48Z-
dc.date.available2021-12-14T18:59:48Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationSOUZA, Francisco Elton Martins de; SERAFIM, Monica de Souza. A avareza em memórias póstumas de Brás Cubas como mecanismo depertador de reflexões acerca da existência humana. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 6, n.11, p. 4841, 2021. (Encontro de Iniciação Acadêmica, 6)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/63015-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMemórias póstumas de Brás Cubapt_BR
dc.subjectMachado de Assispt_BR
dc.subjectExistencialismo filosóficopt_BR
dc.titleA avareza em memórias póstumas de Brás Cubas como mecanismo depertador de reflexões acerca da existência humanapt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO presente trabalho tem o objetivo de discorrer a respeito do viés filosófico-existencialista presente na obra literária Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, despertado a partir do ato da avareza. Tal obra se encaixa na escola literária que se convencionou chamar de Realismo, situada entre o Romantismo e o Modernismo. A característica primordial dos realistas era a busca por uma representação do mundo o mais próxima possível da realidade. Por isso, em Memórias Póstumas de Brás Cubas vemos uma árdua sinceridade do personagem-narrador-protagonista a respeito de sua própria existência enquanto vivo, caracterizando-a como vazia e promíscua. Neste trabalho, ativemo-nos à análise de alguns capítulos em que é nítida a presença de uma filosofia existencialista. No capítulo O almocreve, por exemplo, Brás Cubas é salvo por um almocreve quando da ocasião em que o jumento no qual Brás ia montado esperneia, quase o derrubando, o que poderia ter provocado sua morte. Comovido com a atitude do benfeitor, que se arrisca para salvar-lhe a vida, Brás pensa em recompensá-lo, a princípio, com três moedas de ouro, mas acaba dando-lhe somente um cruzado de prata. O almocreve, inocentemente, recebe o que Brás lhe dá, sem nem desconfiar que poderia ter recebido uma recompensa muito maior e que fora cogitada pelo próprio Brás. Este fato desencadeia em Brás uma profunda reflexão a respeito de sua própria honestidade. O personagem faz uma autorreflexão e leva também o leitor a pensar a respeito de seu nível particular de honestidade. Afinal, por que sempre pensamos em nós mesmos independentemente da situação do próximo? Por que queremos que o melhor aconteça tão somente para nós? E por que hesitamos em recompensar alguém, diante de uma situação em que fomos até ajudados por esse alguém? O fato narrado no referido capítulo exemplifica o vazio existencial de Brás Cubas e as lamentações que já não mais adiantam, pois o personagem está morto.pt_BR
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