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dc.contributor.advisorAraújo, Larissa Fortunato-
dc.contributor.authorLima, Érica Nobre-
dc.date.accessioned2021-10-27T17:41:00Z-
dc.date.available2021-10-27T17:41:00Z-
dc.date.issued2021-09-20-
dc.identifier.citationLIMA, E. N. Condições de saúde e perda dentária na população do Brasil: pesquisa nacional de saúde (2013 e 2019). 2021. 70 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/61575. Acesso em: 27 out. 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/61575-
dc.description.abstractINTRODUCTION: Diabetes mellitus (DM), hypertension (SAH), cardiovascular diseases (CVD), arthritis/rheumatism, depression and high cholesterol may be related to greater tooth loss, and there is no previous evidence from population- based studies in Brazil who investigated the effect of exposure to these diseases on tooth loss. OBJECTIVE: To assess the associations of health conditions with the loss of 13 or more teeth in Brazilian adults and elderly people in 2013 and 2019 and whether there is a change in the effect due to age in these relationships. METHODS: The National Health Survey (NHS) was a cross-sectional study with a sample of 60,202 participants in 2013 (>18 years) and 90,846 in 2019 (>15 years), living in private households in Brazil in urban and rural areas. The response variable was loss of 13 or more teeth. The explanatory variables are the presence of diabetes, hypertension, cardiovascular disease, arthritis/rheumatism, depression and high cholesterol. The magnitudes of the associations were measured using the prevalence ratio (PR) and their respective 95% CI, using Poisson Regression with sequential adjustment by: no adjustment (Model 1); macro-region and urban/rural region of Brazil (Model 2); sex, race/skin color and age (Model 3); current education (Model 4); smoking and alcohol abuse (Model 5). After complete adjustment, the interaction term between each exposure and age was included to verify the presence of modification and the effect of age on this relationship. Subsequently, the analysis was stratified by age group (≤34 years, 35 to 44 years, 45 to 54 years, 55 to 64 years and ≥65 years), following the same adjustments, except for age. Statistical analysis was performed using the Stata 15.0 statistical software, and to consider the complexity of the sample design, the weights were included using the svy command set of the statistical software. RESULTS: The prevalence of tooth loss in 2013 was 23.9% (95% CI: 23.2 – 24.6) in the total population and increased with age. In 2019, we observed a lower prevalence of tooth loss greater than 13 teeth for the total population (21.8%, 95% CI: 21.3 – 22.3), although a similar behavior was observed with advancing age. SAH, DM, depression, CVD, high cholesterol and arthritis/rheumatism are statistically associated with the loss of 13 or more teeth in the total population. Although chronic diseases are more often associated with tooth loss at older ages, our study found that only CVD were statistically associated with the loss of 13 or more teeth in the 65-year-old and older group in the 2019 analysis. presence of effect modification by age in this relationship, with higher prevalence ratios being identified in the 35 to 64 years old strata, and predominantly a decreasing trend with increasing age. CONCLUSION: SAH, DM, depression, CVD, high cholesterol and arthritis/rheumatism are associated with the loss of 13 or more teeth in the Brazilian population, and our results are relevant for directing public policies in the field of public health for prevention and treatment of these diseases. Among them, programs aimed at promoting oral health and controlling caries and periodontal disease, the main pathologies that increase the chances of early tooth loss in these individuals.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDoenças Dentáriaspt_BR
dc.subjectDoença Crônicapt_BR
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.subjectColesterolpt_BR
dc.titleCondições de saúde e perda dentária na população do Brasil: pesquisa nacional de saúde (2013 e 2019)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.co-advisorFlorêncio, Caroline Mary Gurgel Dias-
dc.description.abstract-ptbrINTRODUÇÃO: Diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS), doenças cardiovasculares (DCV), artrite/reumatismo, depressão e colesterol alto podem estar relacionados com a maior perda dentária, e não existem evidências prévias de estudos de base populacional no Brasil que investigaram o efeito da exposição a essas doenças na perda dentária. OBJETIVO: Avaliar as associações das condições de saúde com a perda de 13 ou mais dentes em adultos e idosos brasileiros em 2013 e 2019 e se existe modificação de efeito pela idade nestas relações. MÉTODOS: A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) foi um estudo transversal com uma amostra de 60.202 participantes em 2013 (>18 anos) e de 90.846 em 2019 (>15 anos), moradores de domicílios particulares do Brasil no meio urbano e rural. A variável resposta foi a perda de 13 ou mais dentes. As variáveis explicativas são a presença de diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, atrite/reumatismo, depressão e colesterol alto. As magnitudes das associações foram mensuradas por meio de razão de prevalência (RP) e seus respectivos IC 95%, utilizando de Regressão Poisson com ajustamento sequencial por: sem ajuste (Modelo 1); macrorregião e região urbana/rural do Brasil (Modelo 2); sexo, raça/cor da pele e idade (Modelo 3); escolaridade atual (Modelo 4); tabagismo e consumo abusivo de álcool (Modelo 5). Após o ajustamento completo, o termo de interação entre cada exposição e a idade foi incluído para verificar a presença de modificação e efeito da idade nesta relação. Posteriormente fez-se a análise estratificada por faixa etária (≤34 anos, 35 a 44 anos, 45 a 54 anos, 55 a 64 anos e ≥65 anos), seguindo os mesmos ajustamentos com exceção da idade. A análise estatística foi realizada no software estatístico Stata 15.0, e para considerar a complexidade do desenho da amostra foram incluídos os pesos por meio do conjunto de comandos svy do software estatístico. RESULTADOS: A prevalência de perda dentária em 2013 foi de 23,9% (IC 95%: 23,2 – 24,6) na população total e apresentou um aumento com o avançar da idade. Em 2019, observamos menor prevalência de perda dentária superior a 13 dentes para a população total (21,8%, IC 95%: 21,3 – 22,3), embora comportamento semelhante tenha sido observado com o avançar da idade. HAS, DM, depressão, DCV, colesterol alto e artrite/reumatismo estão estatisticamente associadas à perda de 13 ou mais dentes na população total. Apesar das doenças crônicas serem mais frequentemente associadas à perda dentária nas idades mais avançadas, nosso estudo encontrou que apenas DCV estão estatisticamente associadas à perda de 13 ou mais dentes no grupo com 65 ou mais anos de idade na análise de 2019. Logo, verificamos a presença de modificação de efeito pela idade nesta relação, sendo identificado razões de prevalência mais altas nos estratos de 35 a 64 anos, e predominantemente tendência decrescente com o aumento da idade. CONCLUSÃO: HAS, DM, depressão, DCV, colesterol alto e artrite/reumatismo estão associadas com a perda de 13 ou mais dentes na população brasileira, e nossos resultados são de relevância para o direcionamento de políticas públicas no âmbito da saúde coletiva para prevenção e tratamento dessas doenças. Entre elas, programas voltados para a promoção de saúde bucal e controle de cárie e doença periodontal, as principais patologias que aumentam as chances de perda dentária precoce nesses indivíduos.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGSP - Dissertações defendidas na UFC

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