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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPereira, Adelaide Maria Gonçalves-
dc.contributor.authorBastos, José Romário Rodrigues-
dc.date.accessioned2021-08-20T13:36:33Z-
dc.date.available2021-08-20T13:36:33Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationBASTOS, José Romário Rodrigues. Combates por justiça e direitos: história da luta pela terra no Ceará (1950-1964). Orientadora: Adelaide Maria Gonçalves Pereira. 2021. 327 f. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/60068-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLutas camponesas no Cearápt_BR
dc.subjectLatifúndio urbano em Fortalezapt_BR
dc.subjectMemória e resistência camponesapt_BR
dc.subjectJornal Terra Livrept_BR
dc.titleCombates por justiça e direitos: história da luta pela terra no Ceará (1950-1964)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta tese, Combates por justiça e direitos: história da luta pela terra no Ceará, estuda os camponeses em seus modos de viver, trabalhar e lutar no período de 1950-1964. São estudadas as experiências de homens e mulheres do campo e suas vidas atravessadas pela sujeição, miséria e fome desde os primeiros anos. Entretanto, nota-se a vontade dos explorados em teimar e resistir através de embates diretos, desobedecendo as ordens de feitores e patrões, cobrando indenização ante os despejos e denunciando em público, os desmandos dos donos da terra. Tais fatos sociais são observados nos diversos espaços de atuação coletiva e verbalizados ou ecoados pelas canções e versos da poesia popular que compartilha saberes via jornal Terra Livre. A sindicalização rural no Ceará é discutida ao enfatizar a atuação dos camponeses naquele movimento, eles agem desde a criação das primeiras Associações, participam das mobilizações, levantam a voz em assembleias e reuniões, compõem suas diretorias e ocupam, portanto, lugar de destaque nessa história. São estudados os conflitos entre camponeses e fazendeiros/grileiros ocorridos em diferentes cidades do Ceará. Notamos os trabalhadores da fazenda Cobra dos Veados, no sertão de Canindé em 1963, não cedendo às ameaças e agressões do fazendeiro; em Quixadá, os camponeses da Fazenda Oiticica em 1963 viram no sistema de meia, que obrigava a entregar a metade da produção ao proprietário, um dos principais motivos de sua miséria, animando sua luta; em Aracati, em meio a emboscadas e destruição de roçados pelos grileiros, em 1962 se organiza a resistência dos trabalhadores pelas terras de Cabreiro. Esta pesquisa aborda a problemática da terra urbana em face dos conflitos entre moradores, grileiros e imobiliárias em Fortaleza na década de 1960, refletindo sobre o problema do latifúndio urbano e a especulação imobiliária, os quais produzem a segregação espacial e negam aos pobres o direito à moradia. É na “capital do despejo” que os moradores dos bairros Lagamar, Pirambu e Padre Andrade tentam se fixar organizando sua resistência ante os grileiros e a morosidade ou conivência dos agentes públicos. Uma linha de força na argumentação da Tese é o fio da memória camponesa, aqui discutida em relação aos conteúdos de violência e repressão da ditadura civil-militar de 1964 e iniciada desde o golpe em abril, como demonstram, à larga, os testemunhos vários que confirmam a ação dos dispositivos da repressão em direção aos movimentos camponeses.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGH - Teses defendidas na UFC

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