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dc.contributor.advisorCoutinho, Fernanda Maria Abreu-
dc.contributor.authorSousa, Benedito Teixeira de-
dc.date.accessioned2021-08-11T21:07:53Z-
dc.date.available2021-08-11T21:07:53Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationSOUSA, Benedito Teixeira de. Crianças no confessionário: infância, homoafetividade e culpa na literatura infantil brasileira. Orientadora: Fernanda Maria Abreu Coutinho. 2020. 239 f. Tese (Doutorado em Letras) - Programa de Pós-graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/59919-
dc.description.abstractAt our research we were verify that inclusive literature for children, with focus on homoaffectivity thematic, is already a reality in brazilian’s literature for children, at least since the two last decades of the 20th century. In this thesis, we try to show how the plots – interest to us the verbal texts – deal with the childhood characters and their pairs, usually family and friends, involved in a context that, in some ways, raise homossexual experiences, directly or indirectly. We have assumed that this growing literature is really welcome from the point of view the training of more tolerant and large-minded individuals for the future. One of the key points of our thesis is ponder that children's literature has, in its origins, and we can hardly avoid this, educational issue for the little readers that inmanent feature; first at family and then at school, children's literature keeps being used for this goal. However, we propose to see this formative essence as an upside-down pedagogy, which doesn’t intend to form submissive and conservative individuals, but critical and progressive ones. We start by a historical and philosophical view of the guilty/sin in christians/catholics mentality, extending to the child/childhood discover present at children's literature to, at least, evaluate children's literature development since beginning until now, with emergence, although gradually, of plots that stimulate the acceptance of the other, the new, the different, specially the homoaffective issue. We adopt authors approaching the psychoanalytic theory in relation to the guilt and children literatura such as Bettelheim, Hesnard, Tournier, Boss; theorists that established the ground of Christianity such st Augustine and st Thomas Aquinas, until current Vatican's documents, such the catechism; scholars about symbolic power, sacred and evil academics as Ricouer, Bataille, Bourdier, Kierkegaard and Agamben; the childhood theorists Ariès, Heywood, Benjamin, Corazza, Chombart de Lauwe Mata, Cohn, Buckingham and Rousseau, and from theory of child cognitive development, Wallon e Piaget; plus, tens of children'´ss literature scholars from Brazil and around the world, such as Zilberman, Lajolo, Coelho, Yunes, Perrotti, Sandroni, Jesualdo, Hunt and Andruetto. We focused our thesis in 14 narratives, from books published between 1983 to 2018, which we observe a positive way for empowerment and acceptance of diversity in plots of brazilian’s children literature, which we denominate inclusive literature for children.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectHomossexualidade na literatura infantojuvenilpt_BR
dc.subjectInfância na literaturapt_BR
dc.subjectCulpa na literaturapt_BR
dc.subjectMulticulturalismo na literaturapt_BR
dc.subjectPersonagens literários - Brasilpt_BR
dc.subjectLiteratura infantojuvenil brasileirapt_BR
dc.titleCrianças no confessionário: infância, homoafetividade e culpa na literatura infantil brasileirapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrPudemos constatar durante a pesquisa realizada que a literatura infantil inclusiva, com foco na temática da homoafetividade, já é uma realidade na ficção brasileira para crianças pelo menos desde as últimas décadas do século XX. Nesta tese, procuramos mostrar como os enredos – nos interessando o texto verbal – tratam as personagens infantis e seus pares, em geral familiares e amigos, inseridos em contextos que, de alguma forma, trazem à tona questões relacionadas, direta ou indiretamente, às vivências homoafetivas. Partimos do pressuposto de que essa literatura nascente é muito bem-vinda do ponto de vista da formação de indivíduos futuramente mais inclusivos e abertos às diferenças. Um dos pontos-chave de nossa análise é considerar que a literatura infantil tem, em suas origens, e dificilmente se pode fugir disso, a questão da formação dos pequenos leitores como característica imanente e é primeiro na família e depois na escola que a LIJ ainda é fortemente utilizada para tal intento. No entanto, propomos enxergar essa essência formativa do ponto de vista de uma pedagogia às avessas, que não pretende formar sujeitos submissos e conservadores, mas pessoas críticas e progressistas. Partimos de uma recuperação histórica e filosófica da questão da culpa/pecado nas mentalidades dos indivíduos cristãos/católicos, passando pela descoberta da criança/infância presente na ficção infantil, para, finalmente, nos determos na evolução da literatura infantil desde os seus primórdios até a contemporaneidade, com o aparecimento, ainda que gradual, de narrativas que privilegiam a aceitação do Outro, do novo, do diferente, com destaque para a questão da homoafetividade. Tomamos como base teórica estudiosos que abordam a teoria psicanalítica em torno da culpa e da literatura infantil, como Bettelheim, Hesnard, Tournier, Boss; teóricos que fundaram as bases da religião cristã no mundo, como Agostinho, Tomás de Aquino, chegando aos documentos atuais do Vaticano, a exemplo do Catecismo da Igreja Católica; estudiosos que abordam a questão da culpa/pecado, do poder simbólico, do sagrado e do mal, como Delumeau, Ricouer, Bataille, Bourdieu, Kierkegaard e Agamben; teóricos da infância/criança como Ariès, Heywood, Benjamin, Corazza, Chombart de Lauwe, Mata, Cohn, Buckingham e Rousseau, e da psicologia do desenvolvimento infantil, como Wallon e Piaget; e ainda dezenas de teóricos da literatura infanto-juvenil no Brasil e no mundo, como Zilberman, Lajolo, Coelho, Yunes, Perrotti, Sandroni, Jesualdo, Hunt e Andruetto. Focamos nossa análise em 14 narrativas, publicadas entre 1983 e 2018, que nos apontam positivamente para um caminho de fortalecimento e aceitação das diversidades em enredos da literatura infantil brasileira, que denominamos de literatura infantil inclusiva.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE - Teses defendidas na UFC

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