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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Avaliação do uso de cinzas de carvão mineral como melhorador de adesividade em misturas asfálticas
Título em inglês: Evaluation of coal ash use as an adhesion improver in asphalt mixtures
Autor(es): Xavier, Marioleide de Farias
Ferreira, Wellington Lorran Gaia
Castelo Branco, Verônica Teixeira Franco
Palavras-chave: Misturas asfálticas;Cinzas de carvão mineral;Dano por umidade induzida
Data do documento: 2020
Citação: XAVIER, Marioleide de Farias; FERREIRA, Wellington Lorran Gaia; CASTELO BRANCO, Verônica Teixeira Franco. Avaliação do uso de cinzas de carvão mineral como melhorador de adesividade em misturas asfálticas. Revista Matéria, Rio de Janeiro, v. 25, n. 1, 2020.
Resumo: A presença de umidade em misturas asfálticas pode interferir na adesão entre o ligante asfáltico e os agregados, bem como no próprio filme de ligante asfáltico o que pode causar falha coesiva. Neste trabalho, avaliouse o uso de cinzas de carvão mineral como fíler e melhorador de adesividade em misturas asfálticas. Esse material foi comparado com a cal hidratada e o pó de pedra. Foram coletadas 36 amostras de cinza na usina UTE Energia Pecém/São Gonçalo do Amarante-CE, e realizou-se uma caracterização química por meio do ensaio de fluorescência de raios-X. Verificou-se que cerca de 68% das cinzas são pertencentes à classe C, sendo o restante das cinzas enquadrado na classe F. Na avaliação da resistência ao dano por umidade, por meio do ensaio de Lottman, verificou-se que o uso de 4% de cinzas, como fíler, nas misturas asfálticas gerou resultados similares aqueles encontrados para a mistura asfáltica contendo fíler natural. O uso das cinzas combinadas com a cal conduziu a um aumento de resistência ao dano por umidade nas misturas. Ressalta-se que o fato de algumas cinzas pertencerem a classe C ou F, ou mesmo o fato de algumas cinzas serem mais alcalinas que outras, não necessariamente conduziram a ganhos significativos de resistência ao dano por umidade nas misturas asfálticas compostas pelas mesmas.
Abstract: The presence of moisture in asphalt mixtures interferes in the adhesion between the asphalt binder and the aggregates, as well as interferes into the asphalt binder film itself causing cohesive failure. This work evaluated the use of coal ashes as a bonding improver in asphalt mixtures, comparing this material with hydrated lime and stone powder. A total of 36 ash samples were collected at the UTE Energia Pecém/São Gonçalo do Amarante-CE, and a chemical characterization was performed using the X-ray fluorescence. It was found that about 68% of the ashes belong to class C, the remainder of the ashes being framed in class F. In the evaluation of the moisture damage resistance, through the Lottman test, it was verified that the use of 4 % of ash in the asphalt mixtures generated results similar to those found for the asphalt mixture containing natural filler. The use of the ashes combined with lime led to an increase in resistance to moisture damage. It is emphasized that the fact that some ashes belong to class C or F, or even that some ashes are more alkaline than others, did not necessarily lead to significant gains in the moisture damage resistance.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/59454
ISSN: 1517-7076
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