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dc.contributor.authorFernandes, Joyce-
dc.date.accessioned2021-05-27T00:23:41Z-
dc.date.available2021-05-27T00:23:41Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationFERNANDES, Joyce. O legado traumático da escravidão em Torto Arado. Revista Entrelaces, Fortaleza, v. 11, n. 23, p. 229-248, jan./mar. 2021.pt_BR
dc.identifier.issn2596-2817-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58674-
dc.description.abstractSlavery in Brazil and its social implications after abolition left profound traumas for the Afro-Brazilian population. In the novel Torto Arado, by Itamar Vieira Júnior, some of these traumas are protrayed through the personal narratives of the sisters Bibiana and Belonísia, culminating in the final chapter narrated by the “enchanted” Santa Rita Pescadeira. This article aims to analyze how cultural trauma is portrayed in the novel, based on the definition of Alexander (2004) and Eyerman (2011; 2019). It is assumed that through references to the history and tradition of a people, the novel emphasizes efforts to maintain and also to extinguish these traditions and the cultural identity of the group, as defined by Hall (1990). By giving voice to the two sisters and to a religious deity, the novel exposes the social reality of a large number of people of African descent in rural communities, still ignored by many in Brazil. Based on the permeability between fiction and reality that the novel presents, the analysis proposes a continuation of the discussion about the legacy of slavery in the country and constitutes an attempt to expand the reflection on the traumas generated by it, as well as the mechanisms of resistance and survival created by these communities as a result.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Entrelacespt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLiteratura afro-brasileirapt_BR
dc.subjectTrauma culturalpt_BR
dc.subjectMemória coletivapt_BR
dc.subjectAfro-Brazilian literaturept_BR
dc.subjectCultural Traumapt_BR
dc.subjectColective Memorypt_BR
dc.titleO legado traumático da escravidão em Torto Aradopt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA escravidão no Brasil e suas implicações sociais após a abolição deixaram profundos traumas na população afro-brasileira. No romance Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior, alguns desses traumas são apresentados através das narrativas pessoais das irmãs Bibiana e Belonísia, culminando com o desfecho narrado pela “encantada” Santa Rita Pescadeira. O presente artigo pretende analisar de que forma o trauma cultural é retratado no romance, a partir da definição de Alexander (2004) e Eyerman (2011; 2019). Parte-se do pressuposto que através de referências à história e à tradição de um povo, o romance enfatiza esforços para a manutenção e também para a extinção dessas tradições e da identidade cultural do grupo, como definida por Hall (1990). Ao dar voz às duas irmãs e a uma divindade religiosa, o romance expõe a realidade social de um grande número de afrodescendentes em comunidades rurais, ainda ignorada por muitos brasileiros. A partir da permeabilidade entre ficção e realidade que o romance apresenta, a análise propõe uma continuidade da discussão sobre o legado da escravidão no país e constitui uma tentativa de expandir a reflexão sobre os traumas gerados por ela, bem como os mecanismos de resistência e sobrevivência criados por essas comunidades a partir deles.pt_BR
dc.title.enThe traumatic legacy of slavery in Torto Aradopt_BR
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