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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/58490
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Tramando existências: subjetividade e resistência em A mulher dos pés descalços, de Scholastique Mukasonga |
Título em inglês: | Weaving existences: subjectivity and resistance in The barefoot woman, by Scholastique Mukasonga |
Autor(es): | Paim, Mariana Souza |
Palavras-chave: | Narrativa biográfica;Mulheres;Colonialismo;Resistência;Scholastique Mukasonga;Biographical narrative;Women;Colonialism;Resistance |
Data do documento: | 2021 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista Entrelaces |
Citação: | PAIM, Mariana Souza. Tramando existências: subjetividade e resistência em A mulher dos pés descalços, de Scholastique Mukasonga. Revista Entrelaces, Fortaleza, v. 11, n. 23, p. 176-193, jan./mar. 2021. |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo analisar a dinâmica de produção de subjetividades e resistência a partir da narrativa biográfica A mulher de pés descalços (2017), da escritora ruandesa Scholastique Mukasonga. O romance, escrito em memória de Stefania, a mãe da escritora, assassinada pelos hutus durante a guerra civil de Ruanda, é uma história tecida a várias vozes e tem como eixo a evocação das memórias sobre sua infância e das mulheres com que conviveu no contexto do processo de independência de Ruanda e do genocídio que se seguiu. Aqui iremos mobilizar a noção de “escrita-mortalha”, como uma lente a partir da qual podemos ler e compreender a escrita de Mukasonga, partindo da ideia de que a literatura urdida por ela não apenas tem um caráter eminentemente político, já que parte do gesto de denunciar os horrores e efeitos do colonialismo sobre a vida daquel@s que figuram nas narrativas oficiais como simples dados estatísticos, mas também cumpre a função de cobrir de dignidade e preservar os vestígios dos corpos e vidas d@s que não sobreviveram para falar em seu próprio nome. |
Abstract: | The present work aims to analyze the dynamics of production of subjectivities and resistance from the biographical narrative The barefoot woman (2017), by the rwandan writer Scholastique Mukasonga.The novel, written in memory of Stefania, the writer's mother, murdered by the Hutus during the civil war in Rwanda, is a story woven into several voices and is based on the evocation of memories about her childhood and the women she lived with in the context the Rwandan independence process and the genocide that followed. Here we will mobilize the notion of “writing-shroud”, as a lens through which we can read and understand Mukasonga's gesture of denouncing the horrors and effects of colonialism on the lives of those who appear in official narratives as simple statistical data, but also fulfills the function of covering dignity and preserving the remains of the bodies and lives of those who did not survive to speak in your own name.Thus, we are mainly interested in reflecting on the experiences of women in the midst of the process of colonization and daily resistance present in the novel, pointing to the possibility of building other possible narratives in Africa. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58490 |
ISSN: | 2596-2817 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | PPGLE - Artigos publicados em revistas científicas |
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