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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/57060
Tipo: | TCC |
Título: | CREAS Infantil Vila União : centro de referência e acolhimento para crianças em risco familiar |
Autor(es): | Pantoja, Luiza Fonseca |
Orientador: | Braga, Bruno Melo |
Palavras-chave: | Crianças abrigadas;Centro de terapia infantil;Assistência Social;Violência na Família |
Data do documento: | 2020 |
Citação: | PANTOJA, L.F. CREAS Infantil Vila União: centro de referência e acolhimento para crianças em risco familiar. 2020. 100 f. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020. |
Resumo: | Crianças e adolescentes precisam de cuidados especiais. Quando lidando com crianças que tiveram violação de seus direitos básicos, principalmente dentro de seu ambiente familiar, ainda mais diferenciados e especializados esses cuidados devem ser, no que concerne à proteção, apoio e afeto. Foi constatado que, para tais casos, a rede pública de assistência social no Brasil conta com três grandes órgãos de proteção social: o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e, em casos severos, que estão acima das capacidades do serviço especializado, a Unidade de Acolhimento Institucional, para onde, em última instância e por tempo determinado, a criança é encaminhada para que se afaste da família de origem. Embora todos esses serviços aconteçam com grande foco na relação da criança com a família, acredita-se que, à sua abordagem, falta a cautela em não ignorar as necessidades individuais da criança. No quadro atual, a presença dominante dos adultos se reverbera em tais ambientes físicos: são generalistas, restritivos e nada especializados nas particularidades infantis. Soma-se, a esses fatores, o aspecto frio e pouco acolhedor das unidades de acolhimento, que, num cenário coletivo de superlotação e precariedade, tornam-se ambientes nocivos. Torna-se aparente que ambos desperdiçam o potencial de serem lugares transformadores no cotidiano desses jovens, em estados fragilizados de pós-trauma, que neles recebem acompanhamento psicossocial. De forma a propor alterações nesse modelo vigente, o estudo explora as causas e implicações do tema por diferentes dimensões, atravessando as áreas da psicologia, com foco na criança em risco no ambiente familiar, e da história da assistência social à criança no Brasil, de forma a compreender e a avaliar as políticas públicas passadas e atuais. Chegase a produtos de diferentes escalas e etapas de aplicação. A nível de Fortaleza, é previsto o desmembramento do programa atual do CREAS para a criação de uma unidade inteiramente infanto-juvenil, e esta se insere no plano geral de implantação de novos CREAS e Unidades de acolhimento na cidade, na tentativa de melhor interligar a rede existente e suprir áreas com alta demanda. As demais etapas, que dizem respeito à materialização em projeto de arquitetura, contam antes com um referencial teórico de implicações diretas na prática projetual, englobando conceitos de como a criança se insere e percebe o espaço-ambiente; estratégias projetuais para lares emergenciais mais dignos (visando empoderar, reconectar e proteger), e referências projetuais de edifícios, para o público infantil, com caráter experimental e tipologias simples que poderiam ser facilmente aplicadas em edifícios públicos. Resulta-se no projeto do CREAS Infantil e de uma nova Unidade de acolhimento, ambos no bairro Vila União. Observou-se, numa nota final, o desafio de se intervir num tema de pouca disseminação e aplicação na arquitetura (com, consequentemente, poucos exemplos práticos) e também o de se buscar resultados de natureza o mais prática possível, influenciada pelo caráter de urgência da situação atual e pela visão realista das capacidades do poder público |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/57060 |
Aparece nas coleções: | ARQUITETURA E URBANISMO - Memorial |
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