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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/56863
Tipo: | Dissertação |
Título: | A variação dos pretéritos perfectos no espanhol oral de Montevidéu: uma análise sociolinguística |
Autor(es): | Silva, Kevyn de Araújo |
Orientador: | Pontes, Valdecy de Oliveira |
Palavras-chave: | Pretéritos perfectos de indicativo;Espanhol de Montevidéu;Sociolinguística |
Data do documento: | 2020 |
Citação: | SILVA, Kevyn de Araújo. A variação dos pretéritos perfectos no espanhol oral de Montevidéu: uma análise sociolinguística. Orientador: Valdecy de Oliveira Pontes. 2020. 91 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) - Programa de Pós-graduação em Linguística, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020. |
Resumo: | O pretérito perfecto do indicativo, em língua espanhola, pode se apresentar de duas formas diferentes: o pretérito perfecto simple (indefindo) e o pretérito perfecto compuesto (perfecto). Estes tempos verbais podem aparecer com usos e valores distintos, levando em consideração a grande extensão territorial, com falantes de Espanhol. Jara Yupanqui (2013) observa que na maior parte da Hispano-américa o uso do pretérito simples e do pretérito compuesto se mistura, quer dizer, não há muito distanciamento entre seus contextos de uso. Charly Kany (1969) relata, em seus estudos, que o pretérito simples é mais frequente na América que o pretérito compuesto. Considerando-se esta distribuição heterogênea, esta pesquisa se propõe a averiguar este fenômeno no Espanhol oral de Montevidéu, com o intuito de examinar como esses tempos verbais perfectivos ocorrem dentro desta comunidade de fala. Por tanto, esta pesquisa tem como objetivo analisar, à luz de pressupostos sociolinguísticos e por meio das narrativas orais do banco de dados PRESEEA - Montevidéu (Proyecto para el Estudio Sociolinguístico del Español de España y de América), o fenômeno de variação no passado perfectivo, no que tange ao uso do pretérito perfeito simples e do pretérito perfeito composto do indicativo no espanhol oral de Montevidéu, levando em consideração as motivações linguísticas e extralinguísticas. Utiliza-se como base teórica a Sociolinguística Quantitativa com a Teoria da Variação e Mudança Linguística, além de categorias de análise do Funcionalismo givoniano. Da parte da sociolinguística, há as considerações de Labov (1972a, 1978, 1994, 2001, 2003, 2013) e Tarallo (2005), e mais especificadamente para a língua espanhola, Beatriz Lavandera (1978), Silva-Covalán (2001) e Duarte (2017). Baseado nisso, propõe-se como fatores extralinguísticos de análise: sexo (homem e mulher); faixa etária (entre 20 e 34 anos; entre 35 e 54 anos; e maiores de 55 anos); e nível de instrução (nível baixo; nível intermediário; e nível alto). Para os fatores linguísticos, utiliza-se, principalmente, os trabalhos de Givón (1984, 1990, 1995, 2001, 2005) e Pontes (2012) sobre o complexo TAM (Tempo, Aspecto e Modalidade), tendo como categorias de análise os seguintes fatores: nível semântico-lexical / tipos de verbo (atividade; processos culminados; culminações; e estados); tipos de sequência discursiva (exposição; narração; argumentação; descrição; e diálogo) e Modalidade (realis e irrealis). A partir dos resultados obtidos, conclui-se que a alternância entre o PPS e o PPC, nessa comunidade, parece indicar um processo de mudança em progresso na direção do PPC, condicionado por variáveis de ordem linguística e social. Dentro deste processo, observa-se que as categorias linguísticas tipo de verbo e modalidade e a categoria extralinguística faixa etária mostraram-se mais significativas para a variação entre PPS e PPC. Assim, concluiu-se que verbos do tipo processo culminado são os que mais levam à variação, considerando também os contextos da modalidade realis aparecem como motivadora da variação, mas apresenta mais frequência na modalidade irrealis, colocando como motivadores da variante PPC. Apesar disso, os outros fatores, como tipo de discurso, confirmam as hipóteses iniciais. Além disso, a pesquisa confere o uso da variante Pretérito Perfecto Compuesto no espanhol oral da América, o que por muito tempo, foi considerado como hegemônico. |
Resumen: | El pretérito perfecto de indicativo, en lengua española, puede presentarse de dos modos distintos: el pretérito perfecto simple (indefinido) y el pretérito perfecto compuesto (perfecto). Estos tiempos verbales pueden aparecer con usos y valores diferentes, teniendo en cuenta la gran extensión territorial, con hablantes de español. Jara Yupanqui (2013) observa que, en gran parte de Hispanoamérica, el uso del pretérito perfecto simple y del pretérito perfecto compuesto se mezclan, es decir, no hay un gran distanciamiento entre sus contextos de uso. Charly Kany (1969) relata, en sus estudios, que el pretérito simple es más frecuente en América que el pretérito compuesto. Considerando esta distribución heterogenia, esta pesquisa se propone a averiguar este fenómeno en el Español oral de Montevideo, con el intuito de examinar como esos tiempos verbales perfectivos ocurren dentro de esta comunidad de habla. Por lo tanto, este estudio tiene como objetivo analizar, a la luz de presupuestos sociolingüísticos y por medio de narrativas orales del banco de dados PRESEEA – Montevideo (Proyecto para el Estudio Sociolingüístico del Español de España y de América), el fenómeno de variación en el pasado perfectivo, en relación al uso del pretérito perfecto simple y del pretérito perfecto compuesto del indicativo en el Español oral de Montevideo, teniendo en cuenta las motivaciones lingüísticas y extralingüísticas. Utiliza como base teórica la Sociolingüística Cuantitativa con la Teoría de la Variación y Cambio Linguístico, además de categorías de análisis del Funcionalismo givoniano. Por parte de la sociolingüística, hay las consideraciones de Labov (1972a, 1978, 2001, 2003, 2013) y Tarallo (2005), y más específicamente para la lengua española, Beatriz Lavandera (1978), Silva-Covalán (2001) y Duarte (2017). Basado en esto, se propone como factores extralingüísticos de análise: sexo (hombre y mujer), edad (entre 20 y 34 años; entre 35 e 54 años; y mayores de 55 años); y nivel de instrucción (nivel bajo; nivel intermediario; y nivel alto). Para los factores lingüísticos, se utiliza principalmente, los trabajos de Givón (1984, 1990, 1995, 2001, 2005) e Pontes (2012) acerca del complexo TAM (Tiempo, Aspecto y Modalidad), teniendo como categorías de análisis los siguientes factores: nivel semántico-lexical / tipos de verbos (actividad; procesos culminados; culminación; y estados); tipos de secuencia discursiva (exposición; narración; argumentación; descripción; y diálogo); e Modalidad (realis y irrealis). A partir de los resultados obtenidos, se concluye que la alternancia entre el PPS y el PPC, en esta comunidad, parece indicar un proceso de cambio en progreso en dirección al PPC, condicionado por variables de orden lingüística y social. Dentro de este proceso, se observa que las categorías lingüísticas tipo de verbo y modalidad y la categoría extralingüística edad se enseñan más significativa para la variación entre PPS y PPC. Así, también se concluye que verbos del tipo proceso culminado son los que más levan à variación para el PPC, considerando también los contextos de la modalidad realis aparecen como motivadoras de la variación, pero presenta más frecuencia en la modalidad irrealis, poniendo como motivadores de la variante PPC. Aunque se pase eso, los otros factores, como tipo de discurso, ayudaron a confirmar hipótesis iniciales. Además de eso, esta pesquisa confiere el uso de la variante Pretérito Perfecto Compuesto en el español oral de América, que, por mucho tiempo, fue considerado heterogéneo. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56863 |
Aparece nas coleções: | PPGL - Dissertações defendidas na UFC |
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