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Tipo: Tese
Título: Cultura de segurança do paciente e sua interface com o desenvolvimento de práticas seguras: da percepção à avaliação
Autor(es): Passos, Ana Cláudia de Brito
Orientador: Fonteles, Marta Maria de França
Coorientador: Santos, Djanilson Barbosa dos
Palavras-chave: Cultura Organizacional;Segurança do Paciente;Estudo de Avaliação;Qualidade da Assistência à Saúde;Assistência Hospitalar
Data do documento: 2021
Citação: PASSOS, A. C. de B. Cultura de segurança do paciente e sua interface com o desenvolvimento de práticas seguras: da percepção à avaliação. 2020. 18 f. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.
Resumo: Introdução. A cultura de segurança do paciente constitui a base para o desenvolvimento de processos seguros e melhores desfechos para os pacientes, pois favorece a implantação de práticas seguras. Compreendê-la influi na possibilidade de realizar mudanças na gestão da segurança organizacional. Objetivo. Avaliar a cultura de segurança do paciente a partir das percepções e práticas dos profissionais que atuam em um hospital público do nordeste do Brasil. Método. Trata-se de uma pesquisa quantiqualitativa que foi dividida em três fases, com diferentes métodos de abordagem, contemplando os aspectos que envolvem a cultura de segurança do paciente e práticas seguras. A amostra foi constituída por profissionais que possuíam vínculo empregatício com o hospital. Os instrumentos de coleta de dados foram o Hospital Survey on Patient Culture (HSOPSC); o questionário de Avaliação de Gestão de Riscos Assistenciais em Saúde (AGRASS), análise documental, roteiros para observação participante e entrevistas. Para análise dos dados, utilizou-se diferentes técnicas, estatística descritiva e inferencial e ainda a análise de conteúdo categorial e léxica, esta última com o auxílio do software Iramuteq. Resultados. A cultura de segurança do paciente é positiva entre 47,2% dos profissionais e as dimensões “Expectativas e ações de promoção de segurança dos supervisores/gerentes” (68%), “Aprendizado organizacional e melhoria contínua” (67%) e “Trabalho em equipe nas unidades” (66%) foram as que apresentaram os maiores percentuais de respostas positivas. Já as dimensões “Resposta não punitiva ao erro” (20%) e “Dimensionamento de pessoal (31%) foram as que necessitam de melhorias. Os depoimentos e comentários dos profissionais permitiram uma melhor compreensão da cultura de segurança e da sua interface com as práticas seguras, além da identificação dos aspectos contextuais organizacionais, onde a partir da análise interpretativa emergiram três categorias: Ações da liderança com foco para a segurança do paciente; Ações da equipe assistencial para um cuidado seguro e Práticas de aprendizado que reforçam comportamentos seguros. Quanto às práticas seguras gerenciais, verificaram-se lacunas na incorporação dos Procedimentos Operacionais Padrão e protocolos. Já em relação às práticas seguras assistenciais, encontraram-se fragilidades na maioria dos achados, destacando-se a higienização das mãos e prescrição, uso e administração de medicamentos. Conclusões. Os resultados revelam uma cultura de segurança incipiente e práticas seguras assistenciais e gerenciais não completamente adotadas.
Abstract: Introduction. The culture of patient safety is the basis for the development of safe processes and better outcomes for patients, as it favors the implementation of safe practices. Understanding it influences the possibility of making changes in the management of organizational security. Goal. To evaluate the patient safety culture based on the perceptions and practices of professionals working in a public hospital in northeastern Brazil. Method. It is a quantitative and qualitative research that was divided into three phases, with different methods of approach, contemplating the aspects that involve the culture of patient safety and safe practices. The sample consisted of professionals who were employed by the hospital. The data collection instruments were the Hospital Survey on Patient Culture (HSOPSC); the Health Care Risk Management Assessment questionnaire (AGRASS), document analysis, scripts for participant observation and interviews. For data analysis, different techniques were used, descriptive and inferential statistics and also the analysis of categorical and lexical content, the latter with the aid of the Iramuteq software. Results. The culture of patient safety is positive among 47.2% of professionals and the dimensions “Expectations and actions to promote safety of supervisors / managers” (68%), “Organizational learning and continuous improvement” (67%) and “Work in teams in the units ”(66%) were the ones with the highest percentages of positive responses. The dimensions “Non-punitive response to error” (20%) and “Personnel dimensioning (31%) were the ones that need improvement. The testimonies and comments of the professionals allowed a better understanding of the safety culture and its interface with safe practices, in addition to the identification of organizational contextual aspects, where from the interpretative analysis three categories emerged: Leadership actions focused on safety patient; Assistance team actions for safe care and Learning practices that reinforce safe behaviors. As for safe management practices, there were gaps in the incorporation of Standard Operating Procedures and protocols. Regarding safe care practices, weaknesses were found in most of the findings, highlighting hand hygiene and prescription, use and administration of medications. Conclusions. The results reveal an incipient safety culture and safe care and management practices that have not been fully adopted.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/55943
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