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dc.contributor.authorSilva, Gabriella Kelmer de Menezes-
dc.contributor.authorSantos, Derivaldo dos-
dc.date.accessioned2020-11-21T01:51:21Z-
dc.date.available2020-11-21T01:51:21Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationSILVA, Gabriella Kelmer de Menezes; SANTOS, Derivaldo dos. Silenciosa violência em Não falei, de Beatriz Bracher. Revista Entrelaces, Fortaleza, v. 9, n. 21, p. 75-95, ago./out. 2020.pt_BR
dc.identifier.issn2596-2817-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/55428-
dc.description.abstractViolence is a trait of the Brazilian state, but the registry and the public discussion of its consequences are not common practices in the history of the country. Literature, as a mean that influences the collective memory, can represent violence as a reaction to the erasure of historical events. On that perspective, Não falei, novel by Beatriz Bracher, introduces a retired linguistic professor that faces his past during the Brazilian military dictatorship, when he was brutally tortured. Many years later, remembering the events of that time, he is reticent in his linguistic elaboration of his traumas. Considering such prerogative, we study the novel considering two analytical categories: violence, based on Ginzburg (2012, 2017), and silence, product of that violence, according to Holanda (1992) and Barthes (2003). For the analysis, we were anchored on the dialectical procedure of Antonio Candido (2014), considering the literary narrative as a linguistic code capable of shedding light to a content of both social and political nature. We concluded that the violence experienced by the narrator profoundly transformed his relation with language, causing a hesitation that tips repeatedly towards silence.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Entrelacespt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSilênciopt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectRomance contemporâneopt_BR
dc.subjectBracher, Beatriz, 1961-pt_BR
dc.titleSilenciosa violência em Não falei, de Beatriz Bracherpt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA violência é uma marca permanente do Estado brasileiro, mas o registro e a discussão pública de suas consequências não são práticas comuns à história do País. A literatura, como via que compõe a memória coletiva, é capaz de representar o mundo em uma reação contra apagamentos históricos. Nesse sentido, o romance Não falei (2017), da autora Beatriz Bracher, apresenta o ponto de vista de um linguista aposentado sobre a ditadura civil-militar, período em que foi brutalmente torturado. Muitos anos depois, ele rememora os acontecimentos e reflete sobre sua hesitação em elaborar os traumas através da linguagem. Considerando tal configuração narrativa, investigamos o romance a partir de dois aportes teóricos: a violência, conforme a sistematização de Ginzburg (2012, 2017), e o silêncio, como produto dessa violência, de acordo com o pensamento teórico de Holanda (1992) e Barthes (2003). Concluímos que a violência modificou radicalmente a relação do narrador com a linguagem, causando, nele, uma hesitação que tende sempre ao silêncio. Para a análise, utilizamos o procedimento dialético de Candido (2014), considerando a produção literária como um código linguístico capaz de trazer, à sua maneira, um conteúdo de natureza social e política.pt_BR
dc.title.enSilent violence in Não falei, by Beatriz Bracherpt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE - Artigos publicados em revistas científicas

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