Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/54814
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | Efeito da mudança do manancial na qualidade de água de abastecimento da cidade de Alcântaras- CE. |
Autor(es): | Leite, Damille Gondim Viana, Michael Barbosa Silva, Marcos Erick Rodrigues da |
Palavras-chave: | Água subterrânea;Escassez de água;Poços;Tratamento de água;Precipitação |
Data do documento: | 2018 |
Citação: | LEITE, Damille Gondim; VIANA, Michael Barbosa; SILVA, Marcos Erick Rodrigues da. Efeito da mudança do manancial na qualidade da água de abastecimento da cidade de Alcântaras – CE. In: SIMPÓSIO LUSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL – SILUBESA, XVII., 6 a 8 jun. 2016, Florianópolis-SC. Anais [...], Florianópolis-SC., 2016. |
Resumo: | No ano de 2013, a cidade de Alcântaras, no Ceará, sofreu com a escassez de água e teve que mudar o manancial para que o abastecimento de água não entrasse em colapso. Entretanto, as características da água bruta do novo manancial poderiam modificar a qualidade da água de abastecimento e torná-la imprópria para consumo humano. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivos: i) avaliar como a mudança do tipo de manancial (de superficial para subterrâneo) afetou a cor aparente, turbidez, cloro residual, coliformes totais e Escherichia coli do abastecimento da cidade de Alcântaras, Ceará; ii) verificar se a água de abastecimento atendeu aos padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria 2914/11 do Ministério da Saúde durante o ano da pesquisa; iii) sugerir alternativas para melhorar a qualidade da água tratada da cidade. Para melhor entendimento, o trabalho foi dividido em dois períodos: quando o manancial era superficial (Período 1) e após a mudança para o manancial subterrâneo (Período 2). Os resultados dos valores médios mensais de cor aparente variaram entre 21,4 e 168,8 uH, ou seja, superiores aos valores máximos permitidos (VMP) pela Portaria 2914/11 do Ministério da Saúde, que é de 15 uH. Para turbidez, apenas os meses de setembro e outubro ficaram abaixo do VMP. Vale ressaltar que houve melhora nos resultados desses dois parâmetros quando o manancial mudou para os poços. Para cloro residual, os resultados mostraram que em oito meses do ano a média mensal esteve fora do valor máximo permissível (VMP), ou seja, acima de 2 mg/L. No entanto, não ultrapassou o limite para começar a oferecer riscos à saúde (5 mg/L). Além disso, os valores médios estiveram sempre acima do valor mínimo de 0,2 mg/L. Os parâmetros microbiológicos mostraram que a quantidade de coliformes totais sempre estiveram dentro do limite aceitável, enquanto que Escherichia coli apresentou presença no mês de dezembro, o que não é permitido para os padrões de potabilidade. Para melhorar a qualidade da água tratada, é indicado proteger o manancial, realizar ensaios de tratabilidade e/ou modificar a tecnologia de tratamento. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/54814 |
Aparece nas coleções: | DEHA - Trabalhos apresentados em eventos |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2018_eve_mersilva.pdf | 300,35 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.