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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/53738
Tipo: | Tese |
Título: | Estudo dos exossomas urinários em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica compensada |
Autor(es): | Duarte, Daniella Bezerra |
Orientador: | Daher, Elizabeth de Francesco |
Palavras-chave: | Esquistossomose Urinária;Schistosoma mansoni;Lesão Renal Aguda;Biomarcadores |
Data do documento: | 18-Ago-2020 |
Citação: | DUARTE, D. B. Estudo dos exossomas urinários em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica compensada. 2020. 80 f. Dissertação ( Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020. |
Resumo: | A infecção por Schistosoma mansoni é considerada um problema de saúde pública. O envolvimento glomerular na esquistossomose é uma complicação bem documentada, especialmente na esquistossomose hepatoesplênica (EHE). No entanto, a função tubular renal é mal compreendida. O objetivo deste estudo foi investigar, através de exossomas urinários, os transportadores tubulares renais em pacientes com EHE. Métodos - Este é um estudo transversal de 17 pacientes com EHE que tiveram exossomas isolados de amostras de urina. Foi adicionado um inibidor de protease nas amostras de urina que foram imediatamente congeladas a - 80ºC para um maior isolamento dos exossomas. Após o descongelamento da urina, os exossomas urinários foram obtidos usando extensas etapas de vórtice, centrifugação e ultracentrifugação da urina. A expressão dos exossomas urinários foi avaliada por western blot, investigando AQP2 e NKCC2. As quantidades de carga para eletroforese em gel foram ajustadas pela concentração de creatinina urinária de cada paciente para evitar o viés de concentração urinária. A expressão proteica dos pacientes com EHE foi comparada a controles saudáveis. Resultados - A expressão de aquaporina-2 (AQP2) foi menor em pacientes com EHE do que nos controles (46,8 ± 40,7 vs 100 ± 70,2%, P = 0,03) e a expressão do co-transportador NKCC2 foi maior (191,7 ± 248,6 vs 100 ± 43,6%, P = 0,01). Os níveis de AQP2 se correlacionaram positivamente com a osmolaridade urinária (r = 0,57; P = 0,04) e negativamente com o pH urinário (r = -0,60; P = 0,03). Por sua vez, os valores de NKCC2 se correlacionaram positivamente com a fração de excreção de potássio (FeK) (r = 0,60; P = 0,02) e pH urinário (r = 0,55; P = 0,03). Conclusões - A diminuição de AQP2 e o aumento da expressão do NKCC2 em pacientes com EHE parecem estar envolvidos com a inabilidade de concentração e acidificação urinária nesses pacientes. Estes dados mostram anormalidades tubulares renais em pacientes com EHE sem doença clínica renal manifesta. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/53738 |
Aparece nas coleções: | DMC - Teses defendidas na UFC |
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