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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/53668
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Carvalho, Hebe Macedo de | - |
dc.contributor.author | Silva, Francisca Jocineide de Alencar | - |
dc.date.accessioned | 2020-08-26T14:28:12Z | - |
dc.date.available | 2020-08-26T14:28:12Z | - |
dc.date.issued | 2020 | - |
dc.identifier.citation | Silva, F. J. A.; Carvalho, H. M. (2020) | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/53668 | - |
dc.description | SILVA, Francisca Jocineide de Alencar. A variação pronominal nós e a gente na fala de Fortaleza. 2020. 93f - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | Sociolinguistics conceives language as an orderly heterogeneous system, formed by structured rules that are subject to variations and changes in space and time, conditioned by linguistic and extralinguistic factors. The present research aims to describe and analyze the pronominal variation nós and a gente in the role of explicit subject in the speech of Fortaleza, capital of the state of Ceará, in the light of the assumptions of the Theory of Variation and Linguistic Change (WEINREICH; LABOV; HERZOG, [1968] 2006) and Labov ([1972] 2008). With this, it seeks to examine the performance of linguistic factors formal parallelism, determination of referent, verbal tense/ nominal forms and the subject's position in relation to the verb and social gender and age group on the choice of one or another form by the speakers of the Projeto Dialetos Sociais Cearenses (“Social Dialects of Ceará Project”) (ARAGÃO; SOARES, 1996), a database collected in the 1980s, between the years 1987 and 1988. The aforementioned corpus consists of spoken language data, composed of 18 informants selected from 11 neighborhoods of Fortaleza. For the statistical treatment of the data, it uses the computer program GoldVarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005), in order to verify the frequency of use and which are the independent factors that are statistically relevant to the phenomenon under study. The general results of this research, whose sample consists of 16 informants, indicate that the form a gente (69.4%) is more used than the pronoun nós (30.6%). Among the linguistic variables selected by the statistical program, the determination of the referent proved to be the most significant in the analysis, followed by the formal parallelism variable. The results of Fortaleza point out that a gente is more used when the referent is generic, indeterminate, whereas the pronoun nós is more frequent in specific, determined contexts. As for the formal parallelism, the results reveal that the factor that most favors the shape of a gente is the previous reference made by „a gente’, that is, the likelihood of using a gente is greater when the formal antecedent is the same. The verbal tenses/ nominal forms “present”, “past imperfect” and “infinitive” favor the form a gente, while the “perfect past tense” favors the presence of the canonical variant nós. The variable position of the subject in relation to the verb favors the form a gente. As for social variables, the results show that the younger age group and men use the innovative variant a gente more often. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Língua portuguesa - Português falado - Fortaleza (CE) - Pronomes | pt_BR |
dc.subject | Língua portuguesa - Aspectos sociais - Fortaleza (CE) | pt_BR |
dc.title | A variação pronominal nós e a gente na fala de Fortaleza | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | A Sociolinguística concebe a língua como um sistema ordenadamente heterogêneo, formado por regras estruturadas que estão sujeitas a variações e mudanças no espaço e no tempo, condicionadas por fatores linguísticos e extralinguísticos. A presente pesquisa tem por fim descrever e analisar a variação pronominal nós e a gente na função de sujeito explícito no falar dos fortalezenses, à luz dos pressupostos da Teoria da Variação e Mudança Linguística (WEINREICH; LABOV; HERZOG, [1968] 2006) e Labov ([1972] 2008). Com isso, busca examinar a atuação dos fatores linguísticos paralelismo formal, determinação do referente, tempo verbal/formas nominais e posição do sujeito em relação ao verbo e sociais sexo e faixa etária sobre a escolha de uma ou outra forma pelos falantes do Projeto Dialetos Sociais Cearenses (ARAGÃO; SOARES, 1996), um banco de dados coletado na década de 1980, entre os anos de 1987 e 1988. O corpus supracitado é formado de dados de língua falada, composto por 18 informantes selecionados de 11 bairros de Fortaleza, Ceará. Para o tratamento estatístico dos dados, foi utilizado o programa computacional GoldVarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005), a fim de se constatar a frequência de uso e quais são os fatores independentes que se mostram estatisticamente relevantes para o fenômeno em estudo. Os resultados gerais desta pesquisa, cuja amostra é composta por 16 informantes, indicam que a forma a gente (69,4%) é mais utilizada do que o pronome nós (30,6%). Dentre as variáveis linguísticas selecionadas pelo programa estatístico, a determinação do referente mostrou-se a mais significativa na análise, seguida da variável paralelismo formal. Os resultados de Fortaleza apontam que o a gente é mais utilizado quando o referente é genérico, indeterminado, ao passo que o pronome nós é mais frequente em contextos específicos, determinados. Em se tratando da variável paralelismo formal, os resultados revelam que o fator que mais favorece a forma a gente é a referência anterior feita por a gente, ou seja, é maior a probabilidade de se usar a gente quando o antecedente formal for o mesmo. Já os tempos verbais/formais nominais presente, pretérito imperfeito e infinitivo favorecem a forma a gente, enquanto o pretérito perfeito favorece a presença da variante canônica nós. A variável posição do sujeito em relação ao verbo favorece mais a forma a gente. Quanto às variáveis sociais, os resultados demonstram que a faixa etária mais jovem e os homens utilizam com mais frequência a variante inovadora a gente. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGL - Dissertações defendidas na UFC |
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