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Tipo: Capítulo de Livro
Título: Da agressividade à violência: reflexões sobre as contribuições do jogo espontâneo em psicomotricidade relacional para o ajuste de comportamentos agressivos na criança
Autor(es): Moraes, Rosalina Rocha Araújo
Braga, Regina Daucia de Oliveira
Palavras-chave: Comportamento agressivo;Creche;Jogo espontâneo
Data do documento: 2020
Instituição/Editor/Publicador: Realize eventos
Citação: MORAES, Rosalina Rocha Araújo; BRAGA, Regina Daucia de Oliveira. Da agressividade à violência: reflexões sobre as contribuições do jogo espontâneo em psicomotricidade relacional para o ajuste de comportamentos agressivos na criança. In: Castro, Paula Almeida de. (org.) de Avaliação: Processos e Políticas Campina Grande: Realize eventos, 2020.
Resumo: O artigo discute a agressividade destrutiva na criança em ambiente escolar, destacando contribuições do jogo simbólico no brincar espontâneo em Psicomotricidade Relacional para ajustar esse tipo de comportamento. Analisa o caso de um menino de 3 anos atendido em sessões de Psicomotricidade Relacional por seis meses em uma creche pública municipal de Fortaleza, Ceará. Na intervenção psicomotora relacional ficou clara a pulsão agressiva destrutiva da criança, caracterizando um comportamento violento dirigido ao espaço, aos objetos, aos seus pares e aos adultos (psicomotricistas relacionais). Ao ter oportunizado um espaço seguro para expressar simbolicamente essa violência, a criança encontra um movimento mais ajustado, passando a se relacionar de forma mais harmônica com colegas e adultos. Isso gera resultados positivos como sua aceitação entre os pares; a construção de laços afetivos com adultos e crianças, melhor concentração, interesse e participação no cotidiano da creche; preocupação e cuidado com os colegas; compartilhamento de brinquedos e resolução de problemas sem uso de medidas físicas etc. Notou-se que a agressividade contida, culpabilizada, antes expressa de forma violenta, foi sendo canalizada para ações positivas a partir das vivências simbólicas. Ao término da intervenção psicomotora relacional a criança apresentou significante evolução em relação ao comportamento violento inicial, do que se conclui que o jogo simbólico evocado no brincar espontâneo, promovido na intervenção psicomotora relacional, contribuiu fortemente para o ajuste de comportamentos agressivos destrutivos na criança.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/52967
ISBN: 978-65-86901-07-8
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